Pelo menos 20 líderes mundiais, entre chefes de estado e de governo e ministros dos Negócios Estrangeiros já confirmaram presença na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para domingo, 1º de Janeiro de 2023, entre os quais, os presidentes de Angola, João Lourenço, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza. Da África, confirmaram ainda presença os presidentes de Cabo Verde, José Maria Neves, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló e do Togo, Faure Gnassingbe, enquanto Moçambique estará representado na cerimónia pela Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias, segundo fontes diplomáticas em Brasília.
O número de chefes de estado e de governo esperados para a cerimónia já é o dobro do registado na posse de Jair Bolsonaro, em 2019. O anúncio foi feito pelo futuro ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e pelo embaixador Fernando Igreja, responsável pela organização da posse de Lula. Os convites foram feitos, segundo Igreja, aos países com os quais o Brasil possui relações diplomáticas.
Os 19 chefes de Estado confirmados são o Rei da Espanha, Filipe VI de Espanha e os Presidentes da Alemanha Frank-Walter Steinmeier, Angola, João Lourenço, Argentina, Alberto Fernández, Bolívia, Luis Arce, Cabo Verde, José Maria Neves, Chile, Gabriel Boric, Colômbia, Gustavo Petro, Equador, Guillermo Lasso, Guiana Irfaan Ali, Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, Honduras, Xiomara Castro , Paraguai, Mario Abdo Benítez, Peru, Pedro Castillo, Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, Suriname, Chan Santokhi, Timor Leste, José Ramos-Horta, Togo, Faure Gnassingbe e Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou.
Segundo o diplomata responsável pela cerimónia, ao todo, 65 delegações estrangeiras, incluindo Chefes de Estado e de Governo, vice-presidentes, chanceleres, enviados especiais e representantes de organismos internacionais estarão no Itamaraty, no dia 1º de Janeiro, para cumprimentar Lula pela vitória.
Até à semana passada, 17 chefes de Estado e de Governo haviam confirmado a presença. Entraram na lista os presidentes do Togo e de Honduras.
De acordo com o embaixador Fernando Igreja, responsável pela cerimónia da tomada de posse, este será o maior evento com autoridades estrangeiras de alto nível no Brasil desde os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Ele revelou que vários encontros bilaterais com Lula já foram solicitados e serão avaliados.
"A posse do presidente eleito supera o número de autoridades estrangeiras que estiveram presentes na Olimpíada no Rio de Janeiro", disse Igreja.
O presidente do México, Antonio Manuel López Obrador, enviará a primeira-dama, Beatriz Gutiérrez Müller. Também confirmaram presença os vice-presidentes de China, Cuba, El Salvador e Panamá.
Estarão ainda em Brasília os vice-primeiros-ministros do Azerbaijão e da Ucrânia, os presidentes do Conselho da Federação da Rússia (equivalente ao Senado), da Assembleia Nacional Popular da Argélia, da Assembleia Consultiva Islâmica do Irão, do Senado e da Assembleia Nacional da República Dominicana, da Assembleia da República de Moçambique, dos Senados da Jamaica e da Guiné Equatorial e do Parlamento Nacional da Sérvia.
Outros confirmados são os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Costa Rica, Autoridade Nacional Palestina, Guatemala, Gabão, Zimbabwe, Haiti, Nicarágua, África do Sul, Camarões e Arábia Saudita e 16 enviados especiais, entre eles da União Europeia, Estados Unidos da América, Reino Unido, Japão, França e Organização das Nações Unidas.
Igreja enfatizou que a presença de chefes de Estado e de governo —autoridades consideradas de alto nível pelo Itamaraty — demonstra a importância que esses países estão dando à posse do presidente Lula e à volta do Brasil ao cenário internacional como um parceiro relevante.
"Países de todos os continentes estarão presentes", afirmou o diplomata.
Apesar da incapacidade de voltar a reunir toda a América do Sul, a tomada de posse de Lula entrará para a história democrática do país como a cerimónia com o maior número de líderes estrangeiros.
O número, mesmo se não crescer mais, representará uma presença três vezes maior que a participação de líderes estrangeiros na posse de Jair Bolsonaro. Naquele momento, expoentes da extrema direita, como o húngaro Viktor Orban, estiveram presentes.
Desta vez, a presença estrangeira tem como meta blindar a posse, sinalizar o reconhecimento internacional do processo eleitoral brasileiro e mandar um recado de condenação a qualquer tentativa de ruptura institucional no país. (Carta)
O Access Bank Mozambique volta a figurar entre os principais patrocinadores do piloto moçambicano Paulo Oliveira, na maior prova mundial de desporto motorizado, o Rally Dakar. A próxima edição da corrida, a 45ª, vai decorrer de 31 de Dezembro de 2022 a 15 de Janeiro de 2023, na Arábia Saudita. A prova terá 15 etapas, incluindo uma de prólogo, num percurso de cerca de 9 mil quilómetros.
O evento tem início em Campo Marítimo, nas margens do Mar Vermelho, e termina no lado oposto da Península Arábica. Esta é a segunda participação consecutiva de Moçambique na prova, protagonizada por Paulo Oliveira, que na edição anterior garantiu a estreia inédita do país no evento.
O piloto regressa às areias do Rally Dakar, desta vez em provas de quatro rodas, contrariamente às motos com que participou no ano passado. Ao comando de um SSV (Side by Side Vehicle) terá Miguel Alberty como co-piloto navegador.
O Administrador-Delegado do Access Bank Mozambique, Marco Abalroado, afirma que “o Banco tem todo o interesse em garantir uma participação plena e condigna de Moçambique na prova, por isso não mede esforços no apoio logístico à equipa moçambicana”. “Mais do que reforçar o nosso compromisso no desenvolvimento das modalidades desportivas, mantemos a nossa crença nos desportistas moçambicanos e temos certeza de que esta dupla vai representar o país da melhor forma”, acrescentou o mesmo responsável.
O Rally Dakar é a mais dura prova de Rally do mundo e o maior objectivo desportivo dos amantes de todo-o-terreno.
O Access Bank reforça o seu compromisso com o desenvolvimento do desporto e dos desportistas moçambicanos, levando a bandeira de Moçambique para o maior evento mundial do desporto motorizado.
A jovem designer e estilista moçambicana Raeesah Patel, venceu o concurso MFW Challenge 2022 que teve lugar recentemente em Maputo, com o apoio da Fidelidade Ímpar.
Raeesah Patel, através da sua marca RPatel Designer, superou as propostas apresentadas por 47 estilistas, ao conseguir responder aos requisitos e desafios colocados pela seguradora.
A decisão foi tomada pelo júri, composto por três elementos - dois da Fidelidade Ímpar e um membro do Mozambique Fashion Week (MFW) - que assistiu ao evento, de passagem dos modelos a concurso.
Usando apontamentos da capulana da Fidelidade Ímpar e uma palete de cores que se coadunam com o clima tropical nacional, a vencedora do concurso conseguiu apresentar um look arrojado e elegante, para ambos sexos.
Para além de assinar o futuro uniforme da seguradora, Raeesah Patel beneficiou também de uma premiação monetária atribuída pela Fidelidade Ímpar.
A seguradora Fidelidade Ímpar, abraçou esta iniciativa no âmbito da sua política de Responsabilidade Social, apoiando desta forma, talentos emergentes e a cultura moçambicana. Trata-se dum projecto de médio-longo prazo, que terá várias dimensões de impacto social – ao nível interno e externo.
O BCI ofereceu cabazes e presentes com o objectivo de proporcionar maior alegria neste período de festas às crianças internadas em unidades hospitalares, em todo o País.
O BCI estendeu, assim, um cordão de solidariedade que envolveu membros da Comissão Executiva do BCI e centenas de Colaboradores em secções de pediatria dos hospitais provinciais e distritais ao longo de todo o País, nomeadamente nas cidades de Lichinga, Tete, Quelimane, Nampula, Pemba, Inhambane, Xai Xai, Chimoio, Beira, Nacala e Maputo.
Esta acção, à semelhança do que tem sucedido nos últimos anos no período da quadra festiva, insere-se no âmbito da política de Responsabilidade Social do Banco e abrangeu, este ano, cerca de 1600 crianças e as suas mães e/ou acompanhantes, com o propósito de reforçar o conforto e a alegria a quem mais precisa nesta quadra festiva.
O ISUTC – Instituto Superior de Transportes e Comunicações, Instituição de Ensino Superior vocacionada para os cursos da áreas da Engenharia e Gestão, celebrou neste dia 19 de Dezembro um memorando de entendimento com o Grupo português Tecnovia no intuito de promover com as suas empresas a possibilidade dos alunos finalistas poderem frequentar estágios em Portugal.
Os primeiros alunos a usufruírem destes estágios irão já em Fevereiro de 23 para Lisboa, onde ficarão por um período de 6 a 12 meses, tendo a possibilidade de no final do estágio optar pelo ingresso nas várias empresas deste Grupo, podendo desenvolver a sua carreira profissional em várias geografias dos continentes europeu, sul americano e africano.
Este é mais um marco no processo de internacionalização do ISUTC, instituição que pretende continuar a ser uma referencia na formação universitária em Moçambique e uma alavanca para o desenvolvimento da economia e da sociedade moçambicana.
Mais luzes estarão acesas durante a quadra festiva, com cortes reduzidos depois que a Zesa Holdings conseguiu comprar mais 150 MW da Electricidade de Moçambique. Em comunicado, a Zesa refere que os clientes não vão sofrer cortes durante o período festivo depois que a produção em Kariba baixou drasticamente e uma escassez geral de capacidade regional dificultou as importações.
“Este desenvolvimento ocorre após semanas de baixa geração de energia atribuída à queda dos níveis de água em Kariba”, explica a Zesa.
Os actuais desafios de geração de energia que afectam a região comprometeram o comércio de electricidade no mercado de energia da África Austral (SAPP), reduzindo ainda mais os acordos de importação diante da demanda exponencial de energia no país.
A par do aumento das importações de Moçambique, na sequência da disponibilização das divisas necessárias por parte do Governo, prevê-se uma redução da procura com uma onda de actividade na sua paragem anual de manutenção e redução da procura noutros sectores.
"Nas últimas semanas, temos estado envolvidos com vários intervenientes de modo a implementar medidas críticas para aliviar os desafios do défice de energia", diz a Zesa, notando que o défice é comum à maioria dos países da SADC, acrescentando que existe uma capacidade extra em Moçambique a explorar.
"Conseguimos garantir com sucesso a injecção de importações adicionais de outros membros do SAPP para garantir o abastecimento até que a barragem de Kariba se recupere no primeiro trimestre do próximo ano. Gostaríamos de expressar a nossa profunda gratidão pelo apoio e empenho que obtivemos do Governo para mobilizar as tão necessárias divisas", frisa a Zesa.
O ministro das Finanças e Desenvolvimento Económico, professor Mthuli Ncube, disse ao Parlamento na semana passada que disponibilizou 34 milhões de dólares para aumentar e pagar as importações necessárias. (Carta)