Com o objectivo de contribuir para a reposição das árvores destruídas aquando da passagem do ciclone tropical Idai, em 2019, na cidade da Beira, província de Sofala, a Cornelder de Moçambique (CdM), concessionária dos terminais de carga e contentores do Porto da Beira, ofereceu, recentemente, um total de mil mudas, que estão a ser plantadas em diversas artérias daquela urbe, a segunda maior do País.
Para além desta oferta, a Cornelder de Moçambique destacou cerca de 70 colaboradores para participarem nas acções de plantio, que tiveram lugar no último sábado, dia 21 de Janeiro, no bairro Manganhe, uma das zonas de expansão da cidade da Beira.
As acções de plantio são coordenadas pela iniciativa cívica "Beira Verde", promovida desde 2020, com a finalidade de recuperar o parque verde da urbe e, desta forma, contribuir para a preservação e conservação do meio ambiente.
Parceiro da iniciativa desde o primeiro momento, a Cornelder de Moçambique tem contribuído, anualmente, para o alcance deste objectivo, através da oferta de plantas e participação dos seus colaboradores em diversas etapas das actividades de plantio.
Através deste apoio, a concessionária dos terminais de carga e contentores do Porto da Beira espera sensibilizar a sociedade sobre a importância da valorização e protecção dos espaços verdes nas zonas urbanas, por via do plantio de árvores, bem como contribuir nas acções de combate à erosão e de mitigação do impacto das mudanças climáticas nas comunidades.
“Plantar e cuidar de uma árvore é um acto de cidadania e requer muita responsabilidade. Participámos nesta nobre iniciativa, como forma de ajudar a devolver à cidade da Beira o verde que sempre a caracterizou. Muitas árvores foram destruídas quando o ciclone assolou a nossa cidade, o que afectou sobremaneira o meio ambiente. O papel dos nossos colaboradores foi fundamental em todas as fases, nomeadamente o transporte das plantas, abertura das covas, plantio e rega, assim como na sensibilização dos munícipes sobre a importância das árvores”, sublinha Letícia Ferreira, directora Comercial da Cornelder de Moçambique.
Por seu turno, a representante da iniciativa "Beira Verde", Tânia Pereira, frisou que estas acções eram, no princípio, desenvolvidas no mês de Março, para assinalar a passagem do ciclone Idai, mas tal não se revelou prático, e explica as razões: "Dedicamos um mês por ano para estas actividades, que era o de Março. Entretanto, tivemos que passar para Janeiro, pois chegámos à conclusão de que havia necessidade de fazer o plantio durante a época chuvosa para assegurar a sobrevivência e o rápido crescimento das plantas, que são importantes para o meio ambiente", afirma.
Os promotores da iniciativa esperam repor um total de 30 mil árvores, tendo sido plantadas, até ao ano passado (2022), mais de 4.600 mudas, estando ainda em curso as actividades referentes a 2023.
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) exige ao Governo transparência e esclarecimento no âmbito da abordagem feita pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi, há duas semanas, a partir dos Emirados Árabes, dando conta de que está em perspectiva a recepção de um financiamento para reabilitação da Estrada Nacional Número 1.
Falando à imprensa, o Presidente do MDM, Lutero Simango, disse que o partido é defensor de infra-estruturas, estradas, energia e abastecimento de água para Moçambique, como factores essenciais para a promoção do desenvolvimento. Lutero Simango sublinha também que está de acordo que o país pode contrair empréstimos, mas isto não pode ser feito à custa do sacrifício do povo moçambicano.
"Nós queremos saber o que este financiamento significa para os bolsos dos moçambicanos e qual é o impacto que terá no orçamento do Estado e também no serviço de dívida pública do país, como forma de garantir a gestão financeira das contas do Estado e havendo um processo de adjudicação para a reabilitação da EN1, que seja um processo transparente e público".
“Os moçambicanos têm de ter uma informação substancial para poder depois cumprir o seu dever e a sua missão que é de fiscalizar. Nós nos posicionamos desta forma porque não queremos que se repitam os erros do passado, a famosa engenharia financeira que levou o país a endividar-se no esquema das dívidas ocultas e também que fique claro que se nos próximos tempos se falar de Abu Dhabi, temos de ter certas reservas. Por isso queremos desafiar o Governo para que comunique mais e explique os moçambicanos sobre este possível financiamento em nome da transparência", frisou.
Por outro lado, Simango desafia o Governo a criar o Tribunal de Contas como o melhor instrumento de combate à corrupção, tendo em conta que este mesmo tribunal não só vai recomendar, mas também vai julgar e condenar os infractores.
“Já chega de promover o discurso de combate à corrupção. O Tribunal de Contas terá ferramentas necessárias como tribunal para julgar e condenar todos os corruptos e todos que tendem a desviar os fundos públicos e também será a alta expressão do nosso compromisso como Estado no combate à corrupção. Com este tribunal, vamos criar a disciplina no uso dos fundos públicos”, referiu Simango. (Marta Afonso)
Jazz, soul, blues, hip-hop, Rnb e afrobeats são os estilos musicais do mais recente canal Pop-Up de televisão Qwest TV (propriedade de Quincy Jones) disponível na plataforma DStv. Neste canal, os telespectadores admiradores destes estilos musicais terão acesso exclusivo à música de alta qualidade, grandes concertos, documentários e entrevistas inéditas em arquivo. A plataforma global de transmissão de música Qwest TV está aberta de 20 de Janeiro a 19 de Fevereiro (posição 330) a partir do pacote DStv Grande.
A oferta do Qwest TV conta com:
Fundada em 2017 pelo génio musical, o lendário Quincy Jones, juntamente com o produtor e programador de música e televisão Reza Ackbaraly, a Qwest TV planeia trazer conteúdos musicais de génio-agnóstico ao continente africano.
"Estamos entusiasmados por fazer parte da família DStv e por lançar a Qwest TV no mercado moçambicano. Estamos a expandir a nossa missão de oferecer música de alta qualidade à todos. África é uma terra de tradições e música, e estamos muito felizes por construir uma parceria tão grande neste continente deslumbrante!", disse o CEO do canal Reza Ackbaraly.
Na mesma ocasião, o CEO do canal manifestou-se honrado pela parceria "tenho tanto orgulho em anunciar que a Qwest TV está agora disponível na DStv, a principal rede de entretenimento de África. Isto significa que os meus amigos na África do Sul, e mais quarenta e três territórios africanos, terão acesso à música fantástica e desafiante, 24/7. Desde lendas africanas que proclamam orgulhosamente à sua herança a documentários de jazz, música clássica e electrónica. África é a fonte da batida do coração da música e o berço da música moderna. Estou ansioso por celebrar com todos vós diversos sons", explicou Quincy Jones, co-fundador da Qwest TV e produtor musical.
Com o objectivo central de expandir a oferta de conteúdos para os telespectadores com entretenimento de qualidade, Jónia Presado, Directora de Marketing, Comunicações e Relações Publicas da MultiChoice Moçambique, destacou a importância de tais parcerias.
"O que é fundamental para nós é que, embora as nossas audiências sejam movidas por um apetite por conteúdos produzidos localmente, também os complementamos com o melhor dos conteúdos internacionais. Para este fim, trabalhamos com uma selecção de parceiros para assegurar uma miscelânea musical abrangente para os nossos clientes. A nossa parceria com a QWEST TV nos entusiasma, estamos ansiosos por ver os nossos clientes DStv a experimentarem o novo canal", disse Presado.
Os artistas moçambicanos Jimmy Dludlu e Ótis Alípio Cruz e a cantora sul-africana Judith Sephuma actuam na vila da Ponta de Ouro, na província de Maputo. O evento denominado “Jazz ao pôr do sol” terá lugar no dia 3 de Fevereiro (sexta-feira), no Ponta Apart Hotel, às 16h00.
Segundo a organização, não são nomes escolhidos por acaso. Afinal, é sabido que o conceituado músico Jimmy Dludlu é um dos artistas moçambicanos mais premiados a nível nacional e internacional, um verdadeiro orgulho para a nação moçambicana, por isso é apelidado de king, rei em inglês. Radicado em Portugal, Ótis Alípio Cruz, a “Pantera do saxofone”, por sua vez, tem gerido uma carreira de sucesso, sendo, por isso, um nome incontornável do jazz. Já Judith Sephuma, a proposta fora de portas, é considerada a diva do afro-jazz sul-africano, e tem a particularidade de ser muito acarinhada em Moçambique.
Mais do que um concerto, “Jazz ao pôr do sol” é um conceito que o Ponta Apart Hotel pretende oferecer aos seus clientes e demais turistas que escolhem a praia da Ponta de Ouro para lazer, proporcionando-os uma vista paradisíaca ao pôr do sol pelo menos uma vez por semestre.
Não deixa de ser, no entanto, um projecto que irá promover o turismo cultural, casando a música, com particularidade para o jazz, e as atracções turísticas que este ponto do país ostenta, sendo uma referência devido aos seus encantamentos naturais.
Nesta primeira viagem do “Jazz ao pôr do sol”, o Ponta Apart Hotel espera receber cerca de 300 entusiastas do jazz, que em mais de três horas vão poder se deliciar da boa música, enquanto se deslumbram com o perfume natural da praia da Ponto do Ouro.
Trata-se de um concerto que está a ser preparado ao mais alto nível em termos técnicos. A Top Produções é a empresa confiada para prover serviços de som, palco e luz com tecnologia avançada, afinal, a empresa moçambicana está patenteada mundialmente pela prestigiada marca Martin Audio.
Em Manlahipa, uma aldeia do distrito de Mogovolas, em Nampula, está a crescer um cajual comunitário de uma associação com cerca de 200 famílias, assistidas pela Gapi.
“Isto é um modelo de projecto de desenvolvimento que estamos a promover porque diversifica as fontes de renda de famílias camponesas e contribui para a recuperação da produção de caju em Moçambique. Este projecto é um exemplo da nossa estratégia de desenvolvimento rural”, disse Salomão Chaile, gerente da Gapi em Nampula, numa recente apresentação pública deste empreendimento.
O relatório de monitoria de implementação deste projecto de responsabilidade social corporativa da Gapi, datado de Dezembro de 2022, informa que, até ao momento, na comunidade de Manlahipa, foram plantadas cerca de 32 mil árvores numa área de 317 hectares:
“Na campanha agrícola 2021/22, da área de 25 hectares referentes aos cajueiros transplantados em 2018, que foi o ano de início efectivo do projecto, as famílias de produtores com lotes já em produção receberam 1,5 milhões de meticais da venda das 45 toneladas de caju colhidas naquela campanha. Com estes rendimentos, as famílias de produtores locais têm estado a melhorar a capacidade de aquisição de pesticidas e outros agroquímicos necessários para garantir a produção e produtividade não só do caju, como também de outras culturas alimentares”, segundo o mesmo relatório.
O projecto de um cajual comunitário em Mogovolas nasceu de uma reflexão envolvendo líderes comunitários de Manlahipa com a direcção da Condor Caju – a fábrica de processamento de caju de Nametil – e a direcção da Gapi.
Com a colaboração do governo provincial de Nampula, em 2017, a Gapi obteve o Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) a favor desta associação comunitária na ordem de 634 hectares.
Para a campanha 2022/2023, a Gapi, em parceria com o Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM), disponibilizou 6.200 novas mudas para a comunidade de Manlahipa, incluindo assim mais 30 famílias, para fazerem o transplante numa área de 60 hectares. Além das mudas provenientes dos viveiros do IAM, estão também a ser usadas sementes policlonais actualmente produzidas no distrito de Mogovolas pela empresa Ikuru, que foi fundada e é participada pela Gapi.
Dos resultados alcançados com a associação de agricultores de Manlahipa, e da boa cooperação com a Condor Caju de Nametil, a Comissão Executiva da Gapi deliberou partilhar esta experiência com outras instituições, em particular empresas agroindustriais do caju e entidades prestadoras de assistência ao desenvolvimento, com vista a criar réplicas deste modelo e acelerar o processo de recuperação e expansão do caju em Moçambique e ainda melhorar os rendimentos de famílias de agricultores.
A TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada, na sua qualidade de operadora do projecto Mozambique LNG, lançou hoje um programa de estágios profissionalizantes remunerados, denominado WiSE+ (Women in Science, Engineering and more) Júnior, que visa a integração e capacitação, na empresa, por um período de 6 meses, de 20 jovens mulheres moçambicanas (21 a 26 anos de idade), recém-graduadas, detentoras, no mínimo, de uma licenciatura em áreas que incluem energias renováveis, arquitectura, engenharia civil, saúde, segurança, ambiente, gestão de projectos, recursos humanos, comunicação, contabilidade e finanças.
As candidatas ao WISE+ Júnior vão passar por um rigoroso e sucessivo processo de selecção cujos critérios incluem ainda fluência em língua portuguesa, nível intermédio de inglês e média académica igual ou superior a 14 valores. Nenhuma experiência profissional é requerida, aceitando-se, no entanto, candidatas com uma experiência profissional não ultrapassando 24 meses.
As candidaturas vão decorrer de 18 de Janeiro corrente a 6 de Fevereiro próximo.
Esta primeira fase compreende a candidatura online através da plataforma WiSE+Júnior, cujo link se encontra disponível nas diferentes redes sociais do programa, e a avaliação online das candidaturas.
A segunda fase, a decorrer de 7 de Fevereiro a finais de Maio, vai compreender a avaliação presencial das competências das candidatas, testes e entrevistas com as candidatas e, finalmente, a integração, para estágio, das candidatas seleccionadas na TotalEnergies.
Jenifer Cheveia, vice-presidente para Assuntos Corporativos da TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada afirmou que “ainda que em Forca Maior no seu projecto Mozambique LNG e não estando a recrutar activamente, a TotalEnergies está empenhada em contribuir para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em particular, no caso vertente, no que diz respeito à (i) igualdade de género, (ii) redução das desigualdades e (iii) paz, justiça e instituições eficazes.
Queremos, assim, e em alinhamento com políticas estabelecidas pelo Governo de Moçambique, contribuir para impulsionar a participação de mulheres na indústria do petróleo e gás, tradicionalmente dominada por homens, proporcionando-lhes uma oportunidade de começarem a sua carreira numa multinacional de multi-energias de renome, exigindo um desempenho de alto nível.” Cheveia acrescentou: “estamos conscientes que não teremos a capacidade de absorver, findo o estágio, todas as profissionais que o concluírem, mas estamos certos de que ao desenvolvermos esta iniciativa, sistematicamente, contribuiremos para a criação de um pipeline de jovens profissionais capazes de se ajustarem a qualquer cultura organizacional e de providenciarem resultados de qualidade em Moçambique ou em outro lugar do mundo. Consideramos, pois, que estes estágios podem ser uma mais-valia na vida das jovens e para o desenvolvimento sustentável do país.”