No âmbito das suas acções de reafirmação no mercado e enquanto um dos principais bancos actuantes em Moçambique, o Moza, assinalou, no presente mês de Junho, a passagem do seu décimo quinto aniversário com um incremento de mais de mil milhões de meticais no seu capital social.
Com este aumento, o capital social do Moza passou a situar-se nos MZN 7.020.750.000,00 (mais de 7 mil milhões de meticais), o que permite ao banco a reafirmação da sua posição estratégica no mercado, abrindo caminhos para um futuro promissor.
Nos últimos meses, contados desde Julho do ano passado, o Moza Banco registou algumas mudanças e implementou decisões importantes para consolidar a sua presença no sector financeiro e enfrentar os novos desafios impostos pelos vários factores conjunturais.
O Banco passou a contar com uma estrutura accionista ainda mais afunilada e coesa, composta na sua considerável maioria por investimento moçambicano, o que torna o Moza um banco que “Faz Acontecer”. Aliás, há 15 anos que o Moza demonstra proactividade, confiança, resiliência e engajamento na incessante busca e entrega de soluções financeiras inovadoras e necessárias para os seus clientes. Embora ocorram mudanças imperiosas para a actualização e dinamização das composições sociais do Banco, o Moza mantém imutável o seu compromisso com a transformação e com a garantia da qualidade na entrega dos seus produtos e serviços.
Com o renovado intuito de melhorar de forma permanente a experiência dos utilizadores, o Moza está a trabalhar para expandir as suas actividades comerciais, valorizar a sua rede de agências, investir na digitalização e oferecer soluções personalizadas, com base em conhecimento, visão estratégica, solidez financeira e responsabilidade social. O grande objectivo assenta na resposta eficaz e eficiente das necessidades dos seus clientes, accionistas e demais stakeholders.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Moza, João Figueiredo, “os resultados positivos e encorajadores dos últimos exercícios, em particular o de 2022, são um sinal inequívoco da capacidade do Banco de evoluir de maneira sólida e sustentável”. Os próximos anos serão complexos e desafiadores, exigindo um espírito de equipa exemplar e engajamento de todos os colaboradores.
“Com a implementação do Plano Estratégico 2022-2026 e dos projectos de transformação em curso, o Banco acredita que possui os ingredientes necessários para prosperar e alcançar o sucesso almejado. Ao celebrar os seus 15 anos, o Moza Banco expressa a sua gratidão aos colaboradores, clientes e accionistas, reafirmando o seu compromisso em retribuir a confiança depositada e contribuir para o desenvolvimento sustentável de Moçambique”, destacou o PCA, durante a cerimónia de celebração dos 15 anos do Banco, ocorrida recentemente em Maputo.
A passagem do 15º aniversário do Moza foi assinalada num ambiente de festa em que, predominantemente, participaram clientes e colaboradores com 15 anos de relação com o Banco.
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do BCI, Carlos Agostinho do Rosário, reafirmou, na terça-feira (20), em Maputo, o posicionamento do BCI como parceiro estratégico das instituições de ensino superior. Falava, por ocasião da XIª cerimónia de graduação da Universidade São Tomás de Moçambique (USTM), realizada neste estabelecimento de ensino.
Referiu-se à oferta do Banco que abarca, entre outros instrumentos, “o desenvolvimento de meios de pagamento específicos através, por exemplo, da disponibilização de cartões electrónicos com características próprias, quer de imagem e de funcionalidades diferenciadoras; a concepção de soluções de financiamento mais vantajosas para o prosseguimento de estudos de graduação e de pós-graduação e a criação de inúmeros serviços e mecanismos de gestão de tesouraria que facilitam o funcionamento das instituições de ensino superior”.
Nesta sessão, que conferiu graus académicos a 437 estudantes, o BCI concedeu prémios monetários aos estudantes que mais se destacaram nos cursos de Contabilidade e Auditório, Gestão Financeira e Bancária, Gestão de Empresas e Economia. Neste quadro, o PCA do BCI felicitou os graduados afirmando que “a partir de hoje tendes na mão, uma enxada de ouro que é o certificado de conhecimentos adquiridos, com o qual podeis enfrentar, da melhor maneira e com sucesso, os desafios da vida”. Instou-os, todavia, a serem humildes. “A vaidade e o espírito de que já sabem tudo, uma vez com o diploma na mão, são corrosivos ao graduado” – disse.
Para o Reitor da USTM, Joseph Wamala, “tal como aprenderam durante a vossa formação, sejam profissionais de verdade, com uma forte componente de ética e de trabalho. A ética de trabalho é materializada de muitas formas, inclui por exemplo a pontualidade, a manutenção do espírito de colaboração, o cumprimento dos prazos, a manutenção das tarefas, durante todo o dia de trabalho, e a comunicação eficaz com os vossos colegas de trabalho e superiores hierárquicos” – e alertou: “trabalhem todos os dias para ganharem e manterem os vossos postos de trabalho. É mais difícil manter o trabalho do que encontrá-lo. Manter o emprego é mais desafiador do que consegui-lo”.
A cerimónia decorreu sob o lema “USTM comprometida com a transformação socioeconómica de Moçambique pela educação assente na ética e dignidade da pessoa humana”. Do universo dos graduados, 356 são mulheres e 81 homens, sendo a 7ª vez consecutiva que a USTM gradua mais mulheres do que homens.
A Autoridade Nacional Reguladora de Medicamentos (ANARME) recebeu nesta terça-feira (20) formalmente o Certificado ISO 9001:2015, selo que atesta a gestão da qualidade da instituição, auxiliando tanto no desenvolvimento quanto no aprimoramento de produtos e serviços.
Atribuído pelo Bureau Veritas, líder mundial internacional em serviços de auditoria, teste, inspecção e certificação (TIC), o certificado é o culminar de um processo de auditorias, recomendações e acompanhamentos iniciado em 2018 pela extinta Direcção Nacional de Farmácias, na sequência da avaliação da Organização Mundial de Saúde (OMS) do sistema regulatório moçambicano em 2016.
“É, sem dúvida, um momento especial para a instituição, para o sector da saúde e para o país em geral”, afirmou Tânia Sitoe, presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora Nacional do Medicamento, no seu discurso de recepção do selo. A gestora destacou que a institucionalização da Anarme e a certificação dos seus serviços foi um desafio para todos, de forma a garantir a circulação de medicamentos seguros, eficazes e de qualidade no território nacional.
Moçambique está agora alinhado com a Estratégia Regional para a Regulação dos Medicamentos, 2016-2025, que prevê que todos os Estados membros tenham autoridades reguladoras nacionais de medicamentos funcionais e com sistemas de gestão da qualidade até 2025, disse.
Tânia Sitoe disse ainda que os processos de gestão e funcionamento da Anarme conquistam maior confiança dos seus públicos, factor que agregará maior valor e boa imagem à instituição.
A presidente da Anarme terminou a sua intervenção agradecendo a todos os que contribuíram para o sucesso que culminou na certificação. “Gostaria de reiterar o nosso reconhecimento ao esforço empreendido pelo Governo de Moçambique, através do Ministério da Saúde, que desde o início apoiou todo o processo de implementação deste sistema. Um agradecimento especial a todos os colaboradores da Anarme, em especial ao Departamento de Gestão da Qualidade e aos pontos focais desta área. Agradeço também ao escritório local da Organização Mundial da Saúde, ao Fundo Global e ao programa Promoting the Quality of Medicines (PQM+), que desde o início apoiaram esta iniciativa, tanto técnica quanto financeiramente”, concluiu Sitoe, pedindo ainda o comprometimento de todos à instituição, mantendo este reconhecimento e conquistando muitos outros.
Por sua vez, a representante do Bureau Veritas Beatriz Magalhães felicitou a Anarme e o país por terem conseguido a certificação e, sobretudo, por terem realizado o trabalho que culminou no cumprimento de todos os requisitos. (Anarme)
A Plexus, uma das principais firmas de exploração de algodão em Moçambique, que operava em Cabo Delgado, deixou dívidas inscritas no plano de recuperação na ordem dos 515 milhões de meticais (7,2 milhões euros), lê-se num anúncio publicado esta quarta-feira (21).
O aviso do Tribunal Judicial de Cabo Delgado datado de 05 de abril surge passados dois meses e meio no Notícias, principal jornal diário moçambicano, depois de o Governo já ter anunciado em Maio estar a procurar investidores para pegar nos campos de algodão.
O tribunal pede aos “credores não indicados pelo devedor” que apresentem as suas reclamações e exibe uma tabela com as dívidas conhecidas, 95% das quais contraídas junto de quatro bancos: Moza Banco, BCI, Access Bank e Societe Generale.
O Moza é credor de 197 milhões de meticais (2,7 milhões de euros), o BCI de 127 milhões (1,7 milhão de euros), o Access de 110 milhões (1,5 milhão de euros) e o Societe Generale de 58 milhões (813 mil euros).
Além dos bancos, estão identificados 3,4 milhões de meticais (cerca de 48 mil euros) de salários que ficaram por pagar, sendo o resto da dívida identificada ao fisco e à segurança social.
No documento, a empresa britânica apontou os prejuízos provocados por ciclones e o impacto da violência armada em Cabo Delgado para justificar um desempenho financeiro em deterioração desde 2016 e o fim das operações no último ano.
Estima-se que cerca de 200 trabalhadores tenham ordenados em atraso e que 50 mil produtores de algodão e suas famílias em Cabo Delgado estejam desde 2022 em dificuldades para escoar a matéria-prima que até então entregavam à Plexus.
Em complemento ao anúncio feito em Maio pelo ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, de que há contactos em curso para encontrar novos investidores, o governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, disse também este mês numa visita ao distrito de Montepuez, onde funcionava a sede da Plexus, que há diligências em curso para revitalizar o sector.
Uma das ferramentas será um concurso público que decorre para identificação de empresas interessadas e com capacidade técnica comprovada para o fomento da cultura de algodão no país. (Lusa)
O governo não apenas cortará a ajuda ao desenvolvimento em milhões, mas também a priorizará e redirecionará. “A Ucrânia se tornará um novo país receptor”, disse Tavio.
A Finlândia não dará nenhuma ajuda ao desenvolvimento a governos e países que apoiar a guerra da Rússia na Ucrânia, de acordo com o programa do novo governo de direita da Finlândia, disse o ministro de Comércio Exterior e Desenvolvimento, Ville Tavio, na segunda-feira.
“A Finlândia não dará ajuda ao desenvolvimento a governos ou entidades que apoiem a guerra de agressão da Rússia”, diz o programa do novo governo.
Tavio se recusou a citar os países sujeitos a possíveis cortes, mas citou a África como um todo. “Testemunhamos países africanos apoiando a Rússia. Esses países estarão sob vigilância”, disse o novo ministro.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os principais parceiros bilaterais da Finlândia na África são Etiópia, Quênia, Moçambique, Somália e Tanzânia, com cooperação para o desenvolvimento que dura várias décadas.
A Finlândia comprometeu-se a atribuir 0,7% do seu rendimento nacional bruto (RNB) ao financiamento do desenvolvimento, de acordo com a recomendação da ONU. No entanto, essa meta foi alcançada apenas uma vez no início dos anos 1990. Este ano, estima-se que o orçamento da cooperação para o desenvolvimento seja de 1,177 mil milhões de euros, 0,42% do RNB.
O novo governo diz que cortará o financiamento gradualmente e levará em consideração os compromissos anteriores.
Até 2027, o financiamento do desenvolvimento deve ser reduzido em cerca de € 280 milhões, anunciou o governo. (Pekka Vänttinen EURACTIV.com)
O céu da cidade e da baía de Maputo foi palco, no sábado (17), de um espectáculo aéreo e motonáutico ao qual assistiram milhares de citadinos que acorreram ao show, organizado pelo Aero Clube de Moçambique, em parceria com a VIVO e o Município de Maputo, e com o apoio do BCI.
O festival, com momentos de emoção e de adrenalina, compreendeu demonstrações de voo e competições no mar; de saltos de paraquedismo, acrobacias, proporcionadas por cerca de trinta aviões e helicópteros, pilotados por moçambicanos e estrangeiros, assim como competições no mar.
O evento, que contou com a presença de altas personalidades do Governo e do Conselho Municipal, tinha em vista, segundo os organizadores, promover a cultura aeronáutica em Moçambique, e promover a prática de desportos aeronáuticos e aviação recreativa, assim como contribuir para dignificar a cidade de Maputo como um destino de desporto, cultura e turismo, integrando o Maputo Air Show, no roteiro anual dos festivais aéreos da SADC.
Esta é a segunda vez que o BCI concede apoio a esta iniciativa singular, cuja última edição teve lugar em 2019, tendo o Banco proporcionado aos seus clientes um espaço privilegiado para testemunhar o magnífico espectáculo.