A Escola Primária Estrela do Oriente, em Maputo, beneficiou, na terça-feira (24) de uma palestra, promovida pelo Banco Comercial e de Investimentos (BCI), com o apoio do Conselho Municipal de Maputo (CMM) e do Gabinete de Atendimento da Mulher e Criança do Comando da PRM da Cidade de Maputo. O evento, direccionado a alunos da escola e na presença de professores, teve como objectivo consciencializar as crianças sobre a importância de se manterem vigilantes e não se deixarem aliciar por adultos mal-intencionados.
A autora Lurdes Faife, que é também parceira do BCI no programa “Ler para Crescer”, reiterou a necessidade de as crianças estarem atentas e informadas sobre questões de segurança. “É fundamental que saibam como agir perante situações de risco. Devem também sentir-se seguros para compartilhar, seja o que for, com os mais adultos”, afirmou Lurdes durante a palestra.
A directora das Mediatecas do BCI, Carla Mamade, destacou que a iniciativa visa proteger as crianças e faz parte de um projecto mais amplo, que inclui a divulgação do livro “As Três Amigas e o Semáforo do Toque”, da própria autora. Esse livro educacional aborda a violência contra crianças e visa aumentar a conscientização sobre a importância de sua protecção. Carla Mamade reforçou o compromisso do BCI em continuar a apoiar causas relevantes para o bem-estar das comunidades.
A sessão contou com a intervenção de Mariza Nhachungue, Chefe de Secção do Sector da Criança no Gabinete de Atendimento à Família e Menores Vítimas de Violência, que interagiu com os alunos, fornecendo orientações sobre como agir diante de uma ameaça. Nhachungue lembrou ainda os direitos e deveres das crianças, enfatizando a importância de um ambiente seguro e saudável para o seu desenvolvimento.
Este evento marca o início de um conjunto de palestras que serão realizadas em diversas escolas da cidade, reforçando a mensagem de prevenção da violência contra os menores.
O canal Maningue Magic abre oportunidade para a submissão de propostas de séries dramáticas. As propostas de candidaturas devem ser submetidas através do website (link abaixo) da M-Net até ao dia 25 de Outubro de 2024.
As propostas apresentadas devem ser compostas por 13 episódios, baseadas em factos reais que aconteceram em Moçambique durante os séculos XVII – XIX. Este foi um período de mudanças significativas e conflitos, marcado pela chegada dos portugueses e as subsequentes transformações socioeconómicas e culturais nas sociedades locais.
Além da série basear-se em eventos reais, pode também incorporar elementos ficcionais para melhorar a narrativa e o desenvolvimento das personagens. A série deve mergulhar nas ricas e diversas culturas moçambicanas durante esta época, explorando as interacções entre as comunidades, o impacto do colonialismo e a resistência dos heróis locais. A narrativa deve ainda proporcionar uma perspectiva sobre uma parte da história que, muitas vezes, é negligenciada; oferecendo uma experiência envolvente e educativa aos telespectadores.
A originalidade, qualidade narrativa e viabilidade da produção, para além da adequação ao público-alvo do canal Maningue Magic são os critérios que vão concorrer para a pré-selecção dos projectos a serem submetidos. O drama deve gerar conflitos, risadas, lágrimas e criar uma conexão emocional com a audiência.
As seis (6) melhores propostas serão apresentadas ao Júri nos dias 28 e 29 de Outubro numa sessão de Pitch produzida pela Associação Amigos do Museu de Cinema Moçambique e o Kugoma com o apoio do Centro Cultural Franco Moçambicano (CCFM) numa iniciativa Multichoice Talent Factory e do Canal Maningue Magic.
Requisitos criativos:
Explorar ideias novas e frescas focadas em nuances do mercado, a série deve ter em conta os seguintes elementos:
Requisitos de submissão:
Trata-se de um processo que visa impulsionar a indústria cinematográfica local e oferecer uma plataforma exclusiva para os produtores moçambicanos apresentarem os seus projectos. O canal Maningue Magic está comprometido em apoiar o desenvolvimento da indústria local, fornecendo uma plataforma para os produtores moçambicanos mostrarem o seu talento e criatividade.
Aplique-se aqui: https://submissions.mnetcorporate.co.za/request/s%C3%A9rie-dram%C3%A1tica-de-25-minutos_173
Prazo: até 25 de Outubro de 2024
O candidato presidencial do partido Frelimo tenciona reactivar a Zona Económica Especial e o Parque Industrial de Nacala, com o objectivo de impulsionar o desenvolvimento regional e atrair investimentos. Daniel Chapo afirma que Nampula e Nacala Porto têm condições para se tornarem nas capitais económicas de Moçambique. Chapo defendeu o posicionamento durante a campanha eleitoral na província de Nampula.
O candidato presidencial da Frelimo intensificou a caça ao voto no norte do País, com foco em infra-estrutura, saúde e investimentos para os distritos de Nampula, com destaque para Nacala-a-Velha, Monapo, Angoche, Malema e Ribaué.
Chapo iniciou a apresentação do manifesto eleitoral em Nacala-a-Velha, onde trabalhou como administrador, tendo levantado a necessidade de melhorar as ligações rodoviárias, especialmente entre Nacala-a-Velha e Memba e de Memba até Alua. Além disso, o candidato prometeu trabalhar na construção de um centro de saúde em Micolene, bem como atrair mais empresas para a região.
"Precisamos trazer mais empresas para que os jovens voltem a ter oportunidades de emprego como já vimos aqui no passado. Aqui em Nacala-a-Velha, ainda precisamos de trabalhar para termos centro de saúde em Micolene", avançou Daniel Chapo.
Daniel Chapo reafirmou seu compromisso de descentralizar as capitais do país, destacando Cidade de Nampula e Nacala-Porto como potenciais capitais econômicas de Moçambique. Para isso, planeia reativar a Zona Económica Especial e o Parque Industrial de Nacala, impulsionando o desenvolvimento regional e atraindo investimentos para novas fábricas e indústrias, criando empregos para os jovens.
Ainda em Nampula, o candidato da Frelimo prometeu concluir as obras do Hospital Geral de Nampula para aliviar a pressão no Hospital Central, que atende pacientes de toda a região norte.
Além disso, comprometeu-se a construir mais centros de saúde e escolas secundárias na cidade, visando reduzir o rácio aluno-professor e melhorar as condições de ensino.
Chapo também destacou a importância de melhorar as vias de acesso em bairros de expansão como Mutava-Rex e Muhaivire.
Já no distrito de Monapo, Chapo assegurou aos eleitores que a estrada Monapo-Mongicual-Angoche seria uma prioridade no seu governo, respondendo às preocupações locais sobre as condições das vias.
"A nossa população está preocupada com a estrada que liga Monapo até Angoche, e nós vamos resolver isso", disse Chapo. Em Angoche o candidato prometeu reabrir a fábrica de processamento de castanha de caju, fechada há mais de 20 anos, além de construir uma nova escola secundária no bairro Guri e reabilitar o hospital rural local.
“Sabemos que aqui em Angoche a nossa população está preocupada com a reabertura da fábrica de processamento de cajú que está parrada há mais de 20 anos. A nossa população está a preocupada com reabilitação do hospital distrital de Angoche. Precisamos também de construir uma escola secundaria em Guri, o bairro mais famoso de Angoche”, afirmou Chapo.
E mais, Chapo também sublinhou a importância de continuar o desenvolvimento do Porto de Pesca de Angoche, visto como crucial para a economia local.
O candidato do partido no poder, também, comprometeu-se a trabalhar para garantir financiamento para a construção de um centro de saúde no distrito de Mogovolas.
Chapo reafirmou que a Frelimo, sendo o partido que mais conhece os problemas do povo moçambicano, está melhor posicionada para garantir o progresso contínuo do país.
"Vamos continuar a resolver os problemas do povo, passo a passo", concluiu, pedindo que os eleitores de Mugovolas depositassem seu voto nele e na Frelimo nas eleições de 9 de outubro.
Em Ribáuè, Chapo destacou as realizações da Frelimo na expansão da rede sanitária e de energia elétrica, além de reconhecer as demandas da população, como a reativação da fábrica de descaroçamento de algodão, a Olam e a construção de estradas, pontes e um hospital distrital para evitar transferências de pacientes para Nampula.
Nampula é o maior círculo eleitoral com mais de 3,2 milhões de eleitores, 48 assentos para a Assembleia da República e 103 para Assembleia Provincial.
Nos últimos anos, a Vodacom Moçambique investiu na melhoria da eficiência energética em todos os seus mercados. O resultado foi a recente obtenção da certificação ISO 50001 para gestão de energia.
A ISO 50001 é uma certificação oficial e reconhecida globalmente, atribuída a organizações que demonstram uma gestão de energia de classe mundial, ajudando-as a reduzir o consumo de energia através do desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Energia. Para se qualificar e manter a certificação, as organizações precisam implementar práticas de gestão de energia de forma abrangente, o que inclui estabelecer metas de desempenho energético ao nível da gestão sénior, implementar políticas desenhadas para ajudar a organização a alcançar objectivos mensuráveis e promover a melhoria contínua em termos de eficiência em todas as operações.
"Estamos extremamente orgulhosos desta conquista. As alterações climáticas representam um dos maiores desafios da nossa era, especialmente para África e Moçambique. Como uma empresa orientada por um propósito, sabemos que nosso negócio não pode ser feito à custa do planeta e que precisamos agir agora. Alcançar a certificação ISO 50001 é um testemunho do nosso compromisso não só com a sustentabilidade ambiental, mas também com a melhoria contínua do nosso desempenho operacional e financeiro. Estar entre as poucas empresas em Moçambique, e certamente a única no nosso sector, a conseguir esta certificação, coloca-nos numa posição de liderança e responsabilidade”, referiu Simon Karikari, Director Geral da Vodacom.
A maioria das empresas certificadas pela ISO 50001 relatam uma redução significativa de energia, com algumas empresas a afirmar poupanças de até 30%. Em ambientes económicos difíceis, mesmo pequenas poupanças de custos podem ter um impacto significativo na eficiência operacional e na resiliência dos negócios, o que é imperativo para as empresas se manterem competitivas e relevantes.
Adicionalmente, os benefícios incluem o impacto ambiental. A geração de energia desempenha um papel crítico nas mudanças climáticas, representando cerca de 33% do total de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Isto deve-se em grande parte à dependência global excessiva de combustíveis fósseis como meio de produção, tais como o carvão, o que torna o sector energético e os hábitos de uso de energia uma prioridade para a reforma. Desde a era industrial, as emissões de GEE aumentaram de forma alarmante, em grande parte devido à necessidade crescente de uso de energia.
A Vodacom investe em iniciativas de eficiência energética, que incluem a aquisição de equipamentos de rede mais eficientes, a redução da demanda através da instalação de tecnologias de refrigeração de menor potência, e a redução do uso de energia com a desactivação e actualização de equipamentos antigos. O investimento neste programa levou a uma redução de 26% na nossa intensidade energética dos anos fiscais de 2023 para 2024.
"Como uma organização que opera em África, estamos profundamente conscientes do impacto das mudanças climáticas nos nossos clientes. Temos visto e sentido o impacto de desastres naturais relacionados com o clima e reconhecemos a necessidade de uma acção sustentada e melhorada para promover mudanças significativas. As iniciativas de eficiência energética são fundamentais para nos ajudar a descarbonizar a sociedade," disse Kees van Peer, CTO da Vodacom, a propósito desta certificação, obtida por todos os mercados onde o grupo opera.(Carta)
HCB adequa a produção energética à disponibilidade hídrica A medida não afecta o alcance da produção anual planeada.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) S.A., uma das maiores produtoras independentes de energia da região Austral de África, em face da contínua seca severa, influenciada pela ocorrência do fenómeno El Niño, que assola a região da África Austral, está a implementar, desde Julho último, um conjunto de medidas de gestão da exploração do empreendimento que asseguram um potencial alcance da produção planeada para o presente ano, compensada pela superação das metas do primeiro semestre. As medidas, implementadas com base científica e de acordo com os dados técnicos à disposição, visam salvaguardar a segurança hidráulico-operacional da Barragem e infraestruturas conexas, bem como o cumprimento dos compromissos comerciais assumidos e a garantia da disponibilidade de água para a produção nos próximos anos.
A região da África Austral, em geral, continua a registar uma das piores secas dos últimos trinta anos, como resultado do registo de precipitação Abaixo do Normal, no presente ano hidrológico 2023/24. É assim que a HCB está a proceder ao ajustamento das operações em Cahora Bassa, tendo sempre presente a sustentabilidade do empreendimento, balanceando a necessidade de preservar o armazenamento de água com a geração hidroeléctrica, e a recolher e sistematizar toda a informação relevante, quer a hidro-climatológica da bacia do Zambeze, quer a informação sobre a gestão das barragens de montante, no concernente aos planos de geração que, devidamente tratados e cientificamente analisados, possibilitarão a estimativa da quantidade de água que se espera receber na albufeira de Cahora Bassa.
No final da primeira quinzena de Setembro, a cota da Albufeira estava fixada em 312,87 metros, correspondente a 44,1% da sua capacidade útil, situação mais confortável comparativamente às barragens de montante, que se encontram com armazenamentos muito mais baixos, e a implementar um dos mais severos regimes de restrições na produção de energia, facto que afecta negativamente a liberação de água para jusante. Todavia, as previsões climáticas sazonais da SARCOF – 29 (Southern Africa Regional Climate Outlook Forum - 29), indicam, com elevadas probabilidades, a ocorrência de chuvas normais com tendência para acima do normal sobre a Bacia do Zambeze, durante a estação chuvosa 2024/25, favorecida pelo fenómeno La Niña, pelo que há grandes possibilidades de recuperação razoável do armazenamento de Cahora Bassa durante o ano 2025, o que poderá permitir, gradualmente, o alcance de uma produção hidro-energética satisfatória nos anos subsequentes.
Porque a produção energética da HCB é deveras importante e indispensável para a estabilidade energética do país e da região, a empresa continuará a tomar todas as medidas necessárias relevantes e a acompanhar as previsões meteorológicas de longo prazo, a evolução da situação hidro-climatológica da bacia do Zambeze e as actualizações dos planos de exploração das barragens de montante, de modo a permitir que, em tempo útil, possa proceder ajustamentos operacionais indispensáveis.
O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) rubricaram, na terça-feira (15), um protocolo de parceria, que formaliza a concessão de produtos e serviços financeiros em condições especiais à OAM. Os documentos foram assinados pelo Administrador do BCI, George Mandawa, e pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, Carlos Martins.
Formalizado à margem da 4ª Conferência Nacional dos Advogados realizada na cidade de Maputo, o protocolo preconiza o acesso, à OAM e seus colaboradores, aos advogados e estagiários, assim como às sociedades de advogados, a uma vasta gama de serviços e produtos financeiros em condições muito vantajosas, com destaque para o atendimento personalizado nos Centros BCI Exclusivo, o crédito ao consumo bonificado, à habitação e ao leasing, bem como a meios de pagamento de prestígio, modernos e seguros, entre outras soluções.
Na ocasião, George Mandawa manifestou a sua satisfação pela renovação da parceria com a OAM, congratulando a classe dos advogados pelo seu papel na sociedade. “A promoção dos direitos, das liberdades e das garantias dos cidadãos são para nós bastante relevantes. É nossa visão que este é o caminho para o desenvolvimento deste país”, disse. E acrescentou: “o protocolo que agora é reformulado, traz vantagens competitivas para a própria Ordem, para todos advogados, ao nível pessoal e profissional”.
Para concluir, Mandawa recordou que “esta parceria tem cerca de uma década já, e esperamos que possa continuar por muitos mais anos. Temos a preocupação de garantir que estes benefícios tenham uma abrangência a nível nacional, e que todos possam tirar o maior proveito daquilo que nós preparamos”