Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

Empresas, Marcas e Pessoas

Maputo, Moçambique – sob o lema “Transformando O Sector BFSI Para Impulsionar O Desenvolvimento Do Conteúdo Local E A Integração Nos Mega Projectos”, A Conferência da Banca, Serviços Financeiros e Seguros (BFSI) 2024 promete ser um evento transformador para o sector financeiro em Moçambique, reunindo especialistas de renome e organizações proeminentes em um debate construtivo sobre inovação, colaboração estratégica e desenvolvimento sustentável. Entre os destaques do evento, a conferência conta com a presença da Mozambique Community Network (MCNet), da Financial Sector Deepening Mozambique (FSDMoç), do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), e do prestigiado Afreximbank ( African Export-Import Bank). Estas organizações não apenas trazem um vasto conhecimento e experiência para a mesa, mas também demonstram o potencial colaborativo e inovador dentro do ecossistema financeiro de Moçambique.

 

MCNet – Transformando o Comércio com Tecnologia

 

A MCNet, operando no sector do comércio em Moçambique, tem um papel relevante na optimização e simplificação dos procedimentos comerciais, contribuindo desta feita, para a eficiência, redução de custos e aumento da transparência, factores importantes para o desenvolvimento económico do país.

 

Durante a Conferência BFSI 2024, a McNet partilhará insights sobre como a implementação tecnológica tem sido fundamental para avançar no sector do comércio, particularmente no que toca à segurança e digitalização de dados. A participação da empresa no evento reflecte a sua importância no uso da tecnologia para melhorar os serviços comerciais em Moçambique, promovendo um desenvolvimento económico mais robusto e inclusivo.

 

BCI – Fomentando Crescimento e Inclusão

 

O  BCI será um dos principais painelistas e patrocinadores da Conferência, reflectindo seu papel fundamental no apoio significativo ao crescimento económico e ao fomento do empreendedorismo local, com um enfoque particular no desenvolvimento de conteúdo local. Sua participação enfatiza a missão de promover a inclusão financeira e reforça o papel das soluções bancárias orientadas para o apoio e a integração das empresas moçambicanas no tecido económico do país. Esta abordagem não só contribui para a diversificação da economia moçambicana, como também evidencia o compromisso do banco em apoiar iniciativas que valorizem o conteúdo local, um passo essencial para a diversificação da economia e o desenvolvimento sustentável e inclusivo do país.

 

FSDMoç – Democratizando o Acesso Financeiro

 

Financial Sector Deepening Mozambique (FSDMoç), focada no fortalecimento do sistema financeiro para promover a inclusão financeira, apresentará perspectivas sobre estratégias para ampliar o acesso aos serviços financeiros, especialmente para populações desbancarizadas e sub-bancarizadas. Destacará a importância da utilização de  dados e da inovação na criação de um sector financeiro mais inclusivo e sustentável, vital para o futuro económico de Moçambique.

 

Afreximbank – Impulsionando o Comércio Intra-Africano

 

Por meio da sua plataforma Africa Trade Gateway (ATG), o Afreximbank, está na vanguarda do estímulo ao comércio intra-africano, alinhando-se perfeitamente com a visão da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA). Este ecossistema digital é projectado para facilitar e impulsionar as transacções comerciais entre os países africanos, destacando-se como um pilar para o desenvolvimento económico regional. A iniciativa ATG do Afreximbank é uma demonstração clara do seu compromisso em fortalecer as conexões comerciais e promover a integração regional através da adopção de soluções financeiras inovadoras adaptadas às especificidades do mercado africano.

 

Esta abordagem não só visa eliminar barreiras ao comércio e incentivar a cooperação económica entre os estados membros, mas também realça o compromisso do banco em ser um catalisador para o crescimento e a integração económica de África. Utilizando a ATG como uma ferramenta estratégica, o Afreximbank facilita um ambiente de negócios mais dinâmico e inclusivo, promovendo investimentos e desenvolvendo infraestruturas que apoiam a expansão do comércio intra-africano, fundamentais para a realização da visão da agenda 2063 de integração continental e prosperidade partilhada, eliminando barreiras comerciais e promovendo a cooperação económica entre os estados africanos.

 

Um convite á Acção e Colaboração

 

A Conferência BFSI 2024 é mais do que um evento, é um catalisador para a transformação, reunindo os principais líderes e intervenientes do sector financeiro, visando não apenas abordar os desafios actuais mas também identificar oportunidades futuras para o desenvolvimento económico de Moçambique e além. Com a participação destas instituições proeminentes, o evento promete ser um ponto de inflexão, inspirarando acções concretas e estratégias inovadoras que contribuirão significativamente para o avanço do sector financeiro no país e na região.

Decorrem, desde 10 de Abril a 10 de Maio, as inscrições para a segunda edição do Prémio Literário Mia Couto, uma iniciativa da Cornelder de Moçambique (CdM), em parceria com a Associação Literária Kulemba, que premeia obras de contos (prosa) e poesia.

 

A avaliação das obras da segunda edição será feita em duas fases, sendo a primeira para apurar os cinco finalistas de cada categoria, e a segunda para indicar os vencedores do prémio nas duas categorias (conto e poesia).

 

As obras finalistas serão anunciadas na página da internet e nas redes sociais da Associação Kulemba a 5 de Julho, devendo os nomes dos vencedores serem divulgados a 5 de Agosto de 2024. A cerimónia de premiação dos vencedores vai decorrer no mês de Setembro, durante a Feira do Livro da Beira (FLIB).

 

Anualmente, o Prémio Literário Mia Couto distingue obras em língua portuguesa, publicadas por autores moçambicanos no ano anterior. Para esta edição, serão aceites livros publicados entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2023.

 

Para a categoria da prosa, nos anos pares, o Prémio será atribuído ao melhor livro de conto, e, nos anos ímpares, ao melhor romance. Assim sendo, em 2024, o prémio distinguirá um livro de contos.

 

Os vencedores do Prémio Literário Mia Couto recebem, cada, um valor monetário de 400 mil meticais. O regulamento do Prémio Literário Mia Couto pode ser consultado em www.kulemba.org.

 

Em 2023, na sua primeira edição, em que foram aceites excepcionalmente obras publicadas em 2021 e 2022, foram vencedores Bento Baloi, com a obra “No Verso da Cicatriz”, na categoria de romance (prosa com ficção), e Belmiro Mouzinho, com “Pétalas Negras ou a Sombra do Inanimado”, na categoria de poesia.

 

Lançado em Junho de 2023, na Beira, o Prémio Literário Mia Couto é de periodicidade anual e foi instituído no âmbito dos 25 anos da CdM, celebrados em Outubro de 2023.

O ex-presidente Jacob Zuma e líder do partido uMkhonto weSizwe ganhou o caso contra à Comissão Eleitoral da África do Sul (IEC) que o impedia de concorrer às parlamentares nas eleições gerais de Maio próximo.

 

Ontem, terça-feira (09), o Tribunal Eleitoral rejeitou a decisão da Comissão Eleitoral da África do Sul (IEC) de desqualificar o ex-presidente Jacob Zuma de disputar as próximas eleições. Isto significa que Zuma pode concorrer às eleições como candidato do Partido uMkhonto weSizwe.

 

A IEC disse que ele não poderia ser candidato porque foi condenado a 15 meses de prisão por desacato à justiça, mas o Tribunal Eleitoral anulou a decisão.

"O recurso é procedente. A decisão da comissão eleitoral de 28 de Março de 2024, nos termos da qual a comissão eleitoral acolheu a objecção do Dr. [Maroba] Matsapola à candidatura do segundo candidato [Sr. Zuma], é anulada e substituída pelo seguinte: A objecção fica sem efeito", afirmou.

 

A IEC argumentou que Zuma não poderia concorrer às eleições gerais de Maio, baseando-se na Secção 47 (1) (e) da Constituição para o desqualificar para obter um assento no Parlamento. A Secção 88 da Constituição declara: “O mandato do presidente começa com a posse do cargo e termina com a ocorrência de uma vaga ou quando o próximo presidente eleito assumir o cargo”.

 

A IEC argumentou que a Secção 47 impedia Zuma de se tornar deputado porque foi condenado a 15 meses de prisão por desacato ao tribunal (antecedentes criminais). Zuma é o candidato número um na lista do Partido MK ao Parlamento. O advogado de Zuma, Dali Mpofu, disse ao Tribunal Eleitoral que a sentença do antigo presidente diz respeito apenas aos três meses que cumpriu, e não os 15 meses completos, porque lhe foi concedido perdão da pena.

 

Mpofu disse que Zuma não foi condenado por qualquer crime através de processos criminais, incluindo a participação em julgamento e que a decisão do Presidente Cyril Ramaphosa de lhe conceder perdão reduziu efectivamente a pena de 15 meses.

 

“A questão é que todos sabemos que não houve julgamento, apelo ou responsabilidade no banco dos réus. Esta é a única pessoa que esteve na prisão sem ser considerada culpada ou inocente. É o Sr. Zuma."

 

Zuma, a quem foi concedido perdão em Agosto de 2023, foi preso em Julho de 2021 por desafiar uma ordem do Tribunal Constitucional de comparecer no Inquérito Zondo sobre a Captura do Estado.

 

O advogado Tembeka Ngcukaitobi, que representou a IEC, disse ao tribunal que a Secção 47 da Constituição se destinava a garantir que os infractores não se tornassem legisladores.

 

“O que os redactores da Constituição estão a tentar dizer-nos é que os infractores graves da lei não devem ser legisladores; esse é o propósito por trás da Secção 47 [1] [e] da Constituição”, disse.

 

Ngcukaitobi disse ao tribunal que a remissão não significa que Zuma não foi considerado culpado de um crime. "O Sr. Zuma foi considerado culpado de um crime de desacato. Isso é uma condenação.

 

“É irrelevante que este desacato tenha surgido através de determinados processos. O que está claro é que Zuma foi condenado por um crime.

 

"Isso foi um crime? A resposta é sim. Houve um veredicto de culpa? A resposta é sim. Estamos lidando com um condenado? O facto aqui é que estamos lidando com alguém que foi condenado por um crime."

 

Após o processo judicial, Zuma disse a dezenas de apoiantes do Partido MK no exterior que, se fosse eleito para um terceiro mandato, o faria sem hesitação.

 

“Se as pessoas dissessem: ‘Ei, garoto, vá lá rápido’, ninguém poderá me impedir. Esqueceram que eu não terminei meu mandato. Há algo que preciso resolver lá [no Union Buildings]”, disse Zuma.

 

"Além disso, estive no governo como membro do ANC e nunca os ouvi dizer que, depois de deixar o ANC e fundar o seu próprio partido, não tem o direito de ser o presidente desse partido. Essas pessoas não sabem nada sobre nós." (News24)

A Escola Francesa (Liceu Internacional Gustave Eiffel) lançou esta quinta-feira, em Maputo (04), as celebrações dos quarenta e cinco anos de existência, a assinalar no próximo dia 13 de Abril.

 

Na ocasião, a Presidente da Associação dos Pais, Esther Palácio, explicou que aquele estabelecimento de ensino é gerido pelos pais e encarregados de educação, sendo uma instituição de direito moçambicano. “São os pais que tomam as decisões estratégicas” - enfatizou.

 

A escola oferece um ensino trilingue, ou seja, Francês, Inglês e Português. Trata-se de um ensino de carácter completo que vai desde o pré-escolar (desde os três anos) até ao secundário, leccionados num ambiente multicultural.

 

A instituição conta actualmente com perto de 600 estudantes de mais de 40 nacionalidades, dos quais, cerca de 55 por cento são filhos de moçambicanos, 25 por cento de franceses e 21 por cento de outras nacionalidades.

 

A escola oferece aos alunos a possibilidade de obterem diplomas de Cambridge English para que possam estudar ou trabalhar no estrangeiro. Para marcar as comemorações dos 45 anos, a escola vai realizar visitas guiadas à instituição, um festival “Maisons du Monde”, uma exposição de fotografias, a inauguração de um novo mural do pintor moçambicano Matheus Sithole, o plantio de árvores, um concerto e festa dançante. (Carta)

O entretenimento televisivo, seja em casa ou na rua, é o epicentro da felicidade familiar e do lazer pessoal. Com o fluxo de informação e de entretenimento educativo, muitos assistem à tv para adquirirem conhecimento, crescerem ou simplesmente para descontrair.

 

Por isso, a DStv Moçambique mantém o seu compromisso de trazer serviços inigualáveis e uma variedade ilimitada de conteúdos à vida dos seus clientes. A DStv promete muito mais do que apenas conteúdos. A partir deste mês, Abril, os clientes podem aguardar por um alinhamento vibrante de conteúdos de entretenimento com as mais recentes e diversificadas ofertas de novelas, conteúdos locais, filmes, desporto e muito mais.

 

Como a tua casa de entretenimento, a DStv tem uma extensa biblioteca de conteúdos, com mais de cem canais, cuidadosamente seleccionados para satisfazer todas as idades, interesses e momentos. Desde a adrenalina das finais da Liga Inglesa, Liga dos Campeões Europeus e dos Jogos Olímpicos de 2024 até ao impacto emocional das histórias locais, passando por filmes de fazer rir, programas da actualidades e entretenimento para crianças, a DStv traz tudo isto - o mundo, o entretenimento, tudo para a tua sala de estar, no teu telemóvel, onde quer que vás!

 

Compreendendo às necessidades únicas de cada cliente, a DStv oferece opções de conteúdos variados que satisfazem as necessidades de conteúdo personalizado. Não é só isso, através da nova campanha de oferta “escolhe o pacote certo para ti e junta-te à família”, a DStv também foi mais longe, oferecendo aos seus clientes soluções inovadoras que permitem interacções personalizadas e capacidade de auto-serviço. Os clientes podem agora telefonar, seguir instruções e descobrir ofertas, actualizações de conteúdos e serviços especificamente concebidos para o seu número de smartcard, maximizando o valor de cada momento de visualização.

 

Movido pelo entretenimento de qualidade, a DStv destaca-se como o serviço de referência em termos de acessibilidade e escolha. A nossa plataforma - desde a tv ao Streaming e aos serviços de Catch Up - proporciona entretenimento que não é apenas acessível; é experimentado, controlado e apreciado por diversas preferências e orçamentos.

 

A DStv é mais do que um meio para desfrutar do entretenimento; é o teu parceiro na criação de experiências memoráveis e alegres - agregando um valor incrível ao quotidiano dos seus clientes, provando que o entretenimento de qualidade não é apenas desejado, mas claramente acessível.

 

Por isso, vem connosco e abraça a diferença da DStv. Liga-te, mantém-te envolvido e redescobre a alegria do entretenimento que é feito à tua medida.

 

Com a DStv, a tua casa de entretenimento, não estás apenas a escolher um serviço; estás a escolher um estilo de vida com possibilidades infinitas, mais momentos de alegria e mais satisfação do que alguma vez imaginaste.

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O ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma não se poderá candidatar às eleições de 29 de Maio, devido aos seus antecedentes criminais, decidiu a Comissão Eleitoral Independente da África do Sul (IEC na versão inglesa). Zuma era o primeiro na lista de candidatos do Partido MK a parlamentares.

 

A IEC sustentou a objecção à sua candidatura alegando que ele possui antecedentes criminais com pena superior a 15 meses. O presidente da IEC, Mosotho Moepya, disse que o partido uMkhonto weSizwe (MK) de Jacob Zuma foi informado de que ele não pode concorrer a um assento no Parlamento. Ele estava entre os oito candidatos de diferentes partidos políticos que foram contestados.

 

"No caso do ex-presidente Zuma, sim, recebemos uma objecção, que foi mantida", disse Moepya à imprensa esta quinta-feira (28).

 

De acordo com o artigo 47 da Constituição, nenhuma pessoa condenada por mais de 12 meses, sem possibilidade de multa, pode exercer cargos públicos, podendo ter direito cinco anos após o término da pena. Em 2021, Zuma foi condenado por desrespeito ao tribunal e condenado a 15 meses de pena por se recusar a testemunhar perante a Comissão de Inquérito sobre Captura do Estado, que ele criou.

 

Depois de restituído à liberdade por razões de saúde, o ex-presidente, de 81 anos, foi absolvido no ano passado, pelo resto da pena.

 

"Fomos unânimes. Estas não são questões pessoais que tratamos. É uma disposição da lei e é simples. É se a pessoa se qualifica ou não", disse Moepya.

 

No entanto, isso não significa que o Partido MK tenha sido desqualificado para disputar as eleições. "O partido não está desqualificado. É apenas um candidato de um determinado partido. Todos os partidos e candidatos que possam ficar lesados com as decisões que a Comissão tomou hoje (quinta-feira) são obrigados ou têm a oportunidade de recorrer à Justiça Eleitoral até 2 de Abril e o Tribunal Eleitoral deverá decidir até 9 de Abril para que as listas finais possam ser publicadas e depois impressos os boletins de voto para as eleições de 29 de Maio", disse Moepya.

 

A decisão do Tribunal Eleitoral não vai impedir a impressão dos votos nem o calendário eleitoral, disse Moepya. Isso porque a imagem do partido ainda estará no boletim de voto e o partido vai concorrer.

 

O Partido MK já ameaçou com violência, caso Zuma fosse impedido de concorrer às eleições. O ex-presidente foi apontado como candidato presidencial do Partido MK depois de apoiar o novo partido em Dezembro. Desde então, Zuma tem feito campanha activa contra o ANC, que liderou durante uma década.

 

A vice-presidente da IEC, Janet Love, disse estar preocupada com as declarações violentas de certos apoiantes do partido que ameaçam as eleições. Ela disse que as eleições são um processo que pertence a todos e que a integridade da votação deve, portanto, ser protegida por todos. (Daily Maverick e News24)

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