O Access Bank Moçambique SA, a Atlas Mara Limited e o ABC Holding Limited anunciam que assinaram um acordo definitivo relativo a uma proposta de aquisição do African Banking Corporation (Moçambique), SA (“BancABC”) pelo Access Bank Mozambique, SA, seguida de uma fusão subsequente das duas entidades. Uma vez implementado o acordo, espera-se que o banco reforce os seus rácios regulamentares e financeiros, resultando numa estrutura de capital mais robusta, que suportará um crescimento sustentável e assegurará que os clientes beneficiem de fazer parte de um dos maiores grupos financeiros do continente Africano.
Esta transacção está sujeita ao cumprimento de várias condições precedentes que, entre outras, incluem aprovações regulamentares do Banco Central de Moçambique, das autoridades locais e regionais, da comissão de concorrência, entre outras entidades relevantes.
Os principais destaques da transacção proposta incluem:
- Uma transacção complementar que combina as capacidades de financiamento Wholesale e comercial do Access Bank Moçambique SA com as operações bancárias de retalho e comerciais do BancABC.
- Os clientes do Access Bank Moçambique e do BancABC vão beneficiar de um banco com uma capitalização robusta, uma oferta de produtos e serviços mais sofisticada e uma rede geográfica mais ampla.
- Na sequência da fusão dos dois bancos, a entidade resultante criará o 7º maior banco do país, sendo esta subsidiária detida maioritariamente pelo Access Bank Plc.
Falando acerca desta transacção, o Administrador Delegado/CEO do Access Bank Moçambique, Marco Abalroado, disse que: "Estou muito entusiasmado por termos chegado a um acordo para uma proposta de fusão com o BancABC, um banco comercial e de retalho dinâmico com presença em seis províncias de Moçambique. Esta fusão vai reforçar a relevância do banco em Moçambique. Aumentará a nossa escala e melhorará a nossa alavancagem operacional, permitindo-nos entregar as nossas ofertas a retalho e Wholesale existentes para uma base mais vasta de clientes, ao mesmo tempo que nos posicionamos numa trajectória de crescimento a médio/longo prazo, em Moçambique. A fusão também potenciará o foco contínuo no capital humano da entidade resultante para melhor servir os clientes e a economia".
Esta aquisição, seguida de uma fusão, vai proporcionar aos clientes do Access Bank Moçambique SA acesso a uma rede mais ampla de agências e agentes em todo o país, enquanto os clientes do BancABC irão beneficiar de uma melhor capacidade digital do Access Bank, da experiência em operações financeiras de comércio e banca internacional. Através desta transacção, o Access Bank Moçambique e o BancABC irão desempenhar um papel mais importante na expansão económica de Moçambique, alavancando as contribuições do BancABC para o desenvolvimento de empreendores e PMEs, ao mesmo tempo que capitaliza a experiência do Access Bank no financiamento de grandes projectos, as Multinacionais e PMEs, bem como a actividade dos mercados financeiros, através de uma rede de distribuição melhorada, bem como para contribuir em larga escala para o aumento da inclusão financeira em Moçambique".
Tawanda Munaiwa, Administrador Delegado do BancABC, disse que: “ Estamos muito contentes por chegar a um acordo com o Access Bank nesta proposta fusão. Esta transacção representa uma oportunidade para o BancABC Moçambique beneficiar de um substancial crescimento de escala e das mais valias do Access Bank, incluindo capacidades de banca digital de classe mundial e um fortissimo conhecimento e experiência na área de Trade Finance. No futuro, os nossos clientes podem esperar uma contínua estabilidade e uma forte resposta no atendimento das suas necessidades, sendo que a entidade resultante procurará sempre um crescimento sustentado. A nossa missão de servir os nossos clientes durante este período desafiante e de continuar a contribuir para a prosperidade e o crescimento económico de Moçambique, benefeciará consideravelmente desta potencial fusão e esperamos ansiosamente começar a trabalhar com a equipa do Access Bank Moçambique.
O Grupo Access Bank é uma instituição financeira universal e um dos maiores bancos em África, operando através de uma rede de mais de 600 balcões e service outlets, presente em 3 continentes, 12 países e com mais de 36 milhões de clientes e 45 milhões de contas, com 22 Biliões de USD de Activos Totais.
A transacção proposta representa um importante passo no reposicionamento do Grupo Atlas Mara como uma holding optimizada com um foco crescente nas suas operações core. Esta fusão irá aumentar a capacidade do BancABC, prestar financiamentos junto dos seus segmentos de retalho, comercial e PMEs, sendo que a sua rede de agências irá beneficiar de uma melhor plataforma digital e um melhor conjunto de produtos do Access Bank, criando uma plataforma de maior crescimento que facilite a inclusão financeira em Moçambique.
Os clientes empresariais beneficiarão da expertise do Access Bank nas áreas de trade finance, project finance, mercados financeiros e banca internacional, através da rede de distribuição mais ampla do banco resultante e da presença do Access Bank nos principais corredores comerciais que ligam África ao Dubai, China, Líbano e Mumbai e aos centros mundiais do Reino Unido, EUA e Hong Kong.
O Access Bank Moçambique e o BancABC irão beneficiar do forte historial de integração pós-fusão do Access Bank e do Atlas Mara para assegurar uma combinação de sucesso.
Por Ocasião do Dia Internacional do Aborto Seguro
“Aborto também é uma emergência social. Sem estigma. Sem Mortes”
Celebra-se a 28 de Setembro de 2020, o Dia Internacional do Aborto Seguro e Legal. Em Moçambique, a data é comemorada com o objectivo de chamar à atenção de todos sobre a necessidade de oferta dos serviços de aborto no SNS, este ano tendo como lema “Aborto também é uma emergência social. Sem estigma sem Mortes”
“Um elevado número de raparigas e mulheres pode ser alvo de consciencialização sobre o aborto seguro evitando que muitas morram, diariamente, por optarem por um aborto inseguro (fora da unidade sanitária e ou por pessoal não treinado). A morbi e mortalidade maternas por complicações do aborto inseguro pode estar relacionada à barreiras sócio-culturais económicas, políticas, legais e institucionais que impedem o livre acesso ao aborto seguro e legal.
Moçambique faz parte dos cinco países de África, (Tunísia, Cabo Verde, África do Sul, Etiópia e São Tomé e Príncipe) que realizou reformas ao nível das leis para descriminalizar e eliminar algumas barreiras de carácter jurídico. No entanto, a existência de outras barreiras incluindo a influencia dos objectores de consciência dentro das instituições de saúde do Sistema Nacional de Saúde, quer por pessoal responsável pela provisão de serviços, quer por vezes por gestores, ainda impedem que muitas mulheres e raparigas tenham acesso ao aborto seguro no nosso país.
A Rede dos Direitos Sexuais e Reprodutivos de Moçambique (DRS), um conjunto composto por 21 organizações da Sociedade Civil, Fórum Mulher, Amodefa, Coalizão da Juventude Moçambicana, organizações não-governamentais, como Pathfinder, WLSA de entre outras, agremiações socioprofissionais como, Associação Moçambicana de Ginecologistas e Obstetras e Associação das Parteiras de Moçambique, uniram-se para lutar pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos, assinalando esta data desta feita sobre a liderança do MISAU.
O avanço no sentido de se reverter essa situação dramática que afecta as raparigas e mulheres, verificou-se com a aprovação novo Código Penal de 2014 (lei nº 35/2014 de 31 de Dezembro), revisto em 2019 (Lei nº 24/2019 de 24 de Dezembro), que incluiu, no artigo 168, as modalidades que tornam o aborto não punível. Com esta inclusão ficou eliminada a possibilidade da mulher ou rapariga ser julgada, condenada ou impedida de realizar o aborto por qualquer indivíduo ou agente de saúde ou do Estado se este for realizado dentro das circunstâncias definidas na lei.
Ao aprovar o novo código penal acima referido, o Estado Moçambicano reafirmou diante do mundo e dos cidadãos e cidadãs, o seu engajamento na protecção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e raparigas. Por outro lado, demonstra seriedade no cumprimento dos tratados internacionais sobre a protecção da mulher, tais como: a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, o CEDAW, o Protocolo de Maputo, e outros.
Para permitir a implementação da lei, o MISAU produziu e aprovou através do Diploma Ministerial n. 60/2017, de Setembro, Normas Clínicas que permitem a oferta do aborto nas unidades sanitárias contribuindo desta forma para o aperfeiçoamento técnico dos seus profissionais nessa matéria, garantindo que o aborto seja oferecido sobre adequadas e seguras condições clínicas.
A Rede DSR em parceria com o MISAU estão engajados na divulgação da lei do aborto e reafirmam mais uma vez que esta lei não promove o aborto, mas sim disponibiliza os serviços para as mulheres ou raparigas que dele necessitarem, evitando-se que as mesmas morram por aborto inseguro.
Apela-se a todas áreas da sociedade a não ficarem fora desse processo, onde todos e todas são chamado/as a intervir para diminuir os níveis de morbilidade e mortalidade de mulheres e raparigas por complicações resultantes do aborto inseguro, como referido pelo Dr. Mahmoud Fathalla, que “as mulheres não estão a morrer de doenças que não possamos tratar. Elas estão sim a morrer por que a sociedade ainda está por tomar a decisão de que vale a pena salvar as suas vidas. Nós podemos ser parte do problema ou da solução”.
Diante deste facto, os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, juntamente com toda a Sociedade Moçambicana, são exortados também a fazerem parte da solução desse problema que atinge severamente a vida das mulheres e raparigas, em Moçambique, e em outras partes do Mundo.
Maputo, 28 de Setembro de 2020
As mexidas nas previsões anteriores têm a Covid-19 como principal motivo. Devido à pandemia, a gigante americana registou, pela primeira vez na história, prejuízos consecutivos nos resultados trimestrais, traduzidos em perdas acumuadas de 1.7 bilião de dólares no primeiro semestre de 2020. Um cenário influenciado também pela queda das cotações internacionais de combustíveis.
Outro motivo que poderá influenciar o adiamento do anúncio da Decisão Final de Investimento da Exxon Mobil, de acordo com o Boletim Económico do Moza Banco (que cita analistas internacionais) é o aumento, para o dobro, do volume total da dívida da empresa ao longo do primeiro semestre de 2020. Nos primeiros seis meses do ano, a dívida da empresa americana aumentou em 23 biliões de dólares. O acréscimo da dívida justifica-se pela manutenção das despesas (Opex e Capex) e com pagamentos de dividendos aos seus investidores.
Adicionalmente, no dia 31 de Agosto de 2020, a Exxon foi retirada do índice Dow Jones Industrial Average, onde as suas acções estiveram representadas desde 1928. Esta evolução deveu-se à redução do valor de mercado da Exxon nos últimos anos, passando de USD 500b em 2008 para USD 178b actualmente. No geral, o peso da indústria energética no índice Dow Jones Industrial Average diminuiu substancialmente entre 2008 e 2020, passando de 15% para apenas 2,5%, respectivamente.
No mesmo mês de Agosto, a conjuntura económica global manteve-se condicionada pelo surto da Covid-19, com o número total de casos a superar os 20 milhões no dia 9. Os EUA mantêm-se como o país com o maior número de casos (mais de 5.5 milhões) e exibe ainda uma tendência ascendente. Seguem-se o Brasil, a Índia, a Rússia e a África do Sul. Em termos per capita, EUA e Brasil ocupam posições cimeiras.
Face aos prejuízos acima mencionados e não previamente antecipados, espera-se que a Exxon proceda com cortes adicionais, nas despesas dos próximos anos, entre 10 biliões a 15 biliões de dólares, apesar de não ter revisto em baixa o valor dos seus activos em função da queda das cotações internacionais de combustíveis. (Carta)
O ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita visitou, quarta-feira, 23 de Setembro, o Parque de Armazéns da Agility, implantado numa área de 29 hectares, no distrito de Marracuene, na província de Maputo. Trata-se de um investimento orçado em 150 milhões de dólares norte-americanos e que vai gerar cerca de 650 postos de emprego. O empreendimento, segundo o ministro Carlos Mesquita, contempla três fases, sendo que na primeira já tem investidos 42 milhões de dólares norte-americanos e que de acordo com o seu plano de desenvolvimento estratégico, poderá ser expandido para as zonas centro e norte do país, nomeadamente Beira e Nacala. O parque de armazéns vai consolidar a diversidade de trabalhos da indústria transformadora, alimentar, vestuário e outros bens e ainda uma área específica para providenciar serviços diversos que serão prestados dentro do empreendimento.
“Respondendo às orientações do Presidente da República, para acelerar o processo da industrialização no país, para nós como Indústria e Comércio, este investimento global vai dar resposta à procura que a zona sul, particularmente o grande Maputo está a necessitar para fazer-se a consolidação de tudo que é resultado de produção num único ponto. Aqui será feito o processamento e a distribuição adequada de forma competitiva para o mercado da cidade e província de Maputo. Também serão criadas condições para que os produtos sejam certificados aqui através do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) e que possam ser levados aos mercados internacionais dentro dos padrões exigidos”, referiu o ministro Carlos Mesquita.
Por sua vez, Clávio Macuácua, gestor comercial da Agility disse que o empreendimento, cuja execução encontra-se a 95 por cento da primeira fase, vai responder aos esforços do governo no desenvolvimento de infra-estruturas.
“A fase subsequente do projecto terá um investimento de 50 milhões de dólares norte-americanos, para dar resposta às novas necessidades do mercado no que diz respeito às infra-estruturas. É importante começarmos a pensar que a partir deste ponto é possível exportar para vários pontos ou países ao nível do Médio Oriente e igualmente para a Europa”, explicou o gestor Comercial, Clávio Macuácua.
É de salientar que, o empreendimento está localizado a aproximadamente 18 quilómetros do Porto de Maputo.
A Nova Época de Futebol 2020/2021 está ao rubro e os amantes do futebol podem estar preparados para desfrutar das emoções das melhores ligas nos novos canais temáticos da Supersport, tudo para oferecer uma experiência de visualização única aos Clientes.
A 3ª jornada da La Liga marca o regresso do Barcelona e o Sevilla, dois clubes que regressam tarde a acção por conta da sua participação nas competições Europeias da época passada, nomeadamente a Liga dos Campeões da UEFA e a Liga Europa. O Barcelona regressa com a missão de fazer esquecer o desfecho desastroso da época 2019/2020.
O confronto do Barça agora sob comando do holandês Ronald Koeman com o Villareal colocará frente a frente dois dos mais empolgantes jovens e atacantes nascidos no continente africano, de um lado Ansu Fati no Barcelona e a estrela nigeriana do Samuel Chukwueze, no Villareal, este último que deve continuar seu desenvolvimento agora sob o comando do experiente treinador Unai Emery.
Depois de um arranque em falso na jornada passada com o nulo frente a Real Sociedad, o actual campeão Real Madrid desloca-se ao Estádio Benito Villamarin para enfrentar o Real Betis. O Los Verdiblancos tem sido uma equipa fantástica nos confrontos com o Real, tendo derrotado a equipa de Zinedine Zidane por 2 a 1 no último jogo entre as duas equipas realizado em Março ultimo (antes da suspensão da temporada passada devido ao avanço da pandemia da COVID-19), estendendo a sua invencibilidade na rivalidade entre ambas equipas para três jogos.
“Conhecemos a qualidade do Real Madrid, é campeão por um motivo”, disse o treinador do Betis, Manuel Pellegrini. “Será um jogo altamente técnico, decidido nos pequenos pormenores, mas devemos aproveitar ao máximo as nossas qualidades.”
Um dos aspectos em destaque neste confronto é o futuro do avançado argelino Aissa Mandi, que se recusou até agora a assinar o prolongamento do seu contrato com o clube de Sevilha devido a uma possível transferência para o Liverpool ou Nice. Seu estado incerto significa que Pellegrini pode optar por não colocá-lo em campo.
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Detalhes da transmissão e jogos da La Liga
Sexta-feira, 25 de Setembro
21:00: Eibar v Athletic Bilbao – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
Sábado, 26 de Setembro
13:00: Deportivo Alaves v Getafe – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
16:00: Valencia x Huesca – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
18:30: Elche v Real Sociedad – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
21:00: Real Betis v Real Madrid -Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
Domingo, 27 de Setembro
12:00: Osasuna v Levante – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
16:00: Atletico Madrid v Granada – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
18:30: Real Valladolid x Celta Vigo – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
21:00: Barcelona v Villarreal – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
Segunda-feira, 28 de Setembro
21:00: Cadiz v Sevilla – Em Directo no SuperSport La Liga, SuperSport Máximo 2 e SuperSport GOtv La Liga
Um aterro sanitário está a nascer a menos de meio quilómetro da paradisíaca praia de Macaneta, o principal cartão-de-visita do distrito de Marracuene, na província de Maputo. A situação, dizem os moradores, dura há quatro anos, isto é, desde a inauguração da ponte sobre o rio Incomati, que liga a vila-sede do distrito de Marracuene àquele ponto turístico.
Segundo os moradores, durante a construção da ponte sobre o rio Incomati, a empresa chinesa CRBC (China Road and Bridge Corporation) retirava areia fina naquela localidade, facto que originou a criação, primeiro, de um areeiro e depois de um aterro sanitário.
Localizado numa área residencial – pela via que dá acesso a algumas estâncias turísticas, como Pesane Lodge, Praia do Peixe e Maria Guest House – o referido aterro sanitário tira sono aos moradores daquela localidade, que dizem não compreender como as autoridades locais e distritais continuam a “fechar os olhos” para a situação que periga as suas vidas e que coloca em causa a qualidade do turismo naquele ponto do país.
À “Carta”, os moradores dizem que a situação é ainda mais preocupante pelo facto de o lixo depositado no local não ser produzido em Macaneta, mas na vila-sede do distrito de Marracuene, de onde é retirado em tractores.
A nossa reportagem contactou, telefonicamente, o Administrador do distrito de Marracuene, Shafee Sidat, que nos remeteu ao Chefe da Localidade de Macaneta, Fernando Nhassengo. Contactado, Nhassengo mostrou-se pouco colaborativo, tendo exigido a nossa presença no seu Gabinete de trabalho para abordar o assunto, alegando ser “sensível”.
A “Carta”, refira-se, pretendia saber se o aterro é legal ou não e o que estava sendo feito para restaurar a beleza daquela área. (Carta)