Director: Marcelo Mosse

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Pela segunda vez consecutiva, o Moza Banco é eleito o melhor Banco regional da África Austral pela revista African Banker, numa gala que premeia os melhores do sector financeiro no continente africano todos os anos.

 

Anualmente, a “African Banker Magazine” – uma prestigiada publicação Africana de especialidade na área financeira – em cooperação com a IC Events e Business in Africa Events, atribuem prémios a personalidades e Bancos que têm impulsionado o desenvolvimento do sector financeiro e a rápida transformação do continente africano.

 

O objectivo é reconhecer o excelente trabalho de quem tem impulsionado o crescimento e a criação de novas oportunidades económicas para cidadãos e comunidades em todo o continente africano. É nesse sentido que o Moza Banco foi, pela segunda vez consecutiva, distinguido com o prémio de Melhor Banco Regional da África Austral. O reconhecimento foi atribuído com o alto patrocínio do Banco Africano de Desenvolvimento durante a reunião anual desta instituição.

 

Os prémios reconhecem “os campeões que África precisa, eles reflectem a nova geração de africanos e servem como exemplos e modelos para os futuros gestores do continente”, referiu Omar Ben Yedder, Director do IC Publications Group, que publica a revista African Banker.

 

Moza, o melhor banco regional da Africa Austral.

Duas toneladas de alimentos, incluindo arroz, farinha, feijão, óleo alimentar, sal, mas também sabão e purificadores de água, angariados pelos colaboradores da Galp em Moçambique, foram entregues hoje de manhã a crianças órfãs da localidade de Mutua, na Beira, pela Associação Filadélfia, através do seu programa Arroz, Feijão e Peixe.

 

Estes bens foram angariados através da iniciativa “Todos os Passos Contam”, que a Galp promoveu nos diversos países em que está presente, e em que os quilómetros contabilizados por voluntários em atividades como a corrida, caminhadas ou passeios de bicicleta, foram convertidos em alimentos.

 

Para além do projeto em Mutua, a Associação Filadélfia opera em nove pontos da província de Sofala, distribuindo diariamente cerca de mil refeições.

 

O objectivo da Galp Moçambique era atingir uma meta conjunta de 5.500km, a qual acabou por ser larga e rapidamente ultrapassada pela mais de uma centena de voluntários inscritos.

Quem transita para a próxima fase?

 

Os telespectadores do SuperSport em DStv e GOtv terão uma final da fase de grupos emocionante, com os jogos do Grupo F do Euro 2020, quando Portugal enfrentar a França em Budapeste e a Alemanha enfrentar a Hungria em Munique, na noite de hoje, quarta-feira, 23 de Junho de 2021.

 

SuperSport é a sua #CasaDoDesporto e o destino final para os amantes do “Desporto Rei”. Vamos dar uma olhada mais de perto na fase de grupos do torneio.

 

O “Grupo de Morte” tem sido imprevisível até agora, com a Alemanha vencendo a actual campeão Europeu, Portugal, e a Hungria empatando com a campeã Mundial França no final de semana passado para deixar tudo para jogar na rodada final na noite de hoje.

 

A França lidera o grupo e está em melhor posição para garantir a progressão, mas Portugal será um adversário difícil em Budapeste, pois pretende recuperar do triunfo por 4-2 nas mãos dos alemães.

 

“Eu sabia que se não desse o nosso melhor, não conseguiríamos vencer. Nosso objectivo é nos classificarmos para a próxima fase e ainda temos um pouco de margem de manobra com os nossos quatro pontos, embora tivéssemos gostado de ter saído deste jogo com seis”, disse o treinador do Les Bleus, Didier Deschamps.

 

O seleccionador de Portugal, Fernando Santos, quer ver a sua equipa sacudir a derrota que sofreram no final de semana, dos seus ombros e erguer a cabeça: “Teremos de olhar para este jogo e agora o que temos de fazer é limpar as nossas cabeças, pois temos um jogo muito importante contra a França”.

 

Em Munique, a Alemanha terá como meta uma vitória sobre a Hungria, que está em último lugar, para garantir uma vaga na fase a eliminar. Os Derr Mannschaft melhoraram muito com a vitória sobre Portugal, agora que os jogadores finalmente se adaptaram ao sistema 3-4-3 do técnico Joachim Low, que lhes permite sobrecarregar as laterais.

 

“Precisávamos desesperadamente desses três pontos e temos nosso destino em nossas próprias mãos novamente. Mas não devemos perder o foco, a Hungria é muito difícil de jogar contra”, alertou o atacante alemão Thomas Muller.

 

O seleccionador da Hungria, Marco Rossi, que vai querer ver a sua equipa conquistar a primeira vitória e possivelmente chegar às oitavas de final, disse: “Sabíamos que haveria momentos difíceis durante o jogo, quando as coisas não correram como queríamos, mas nós estamos trabalhando para lidar com isso. Possuímos jogadores comprometidos e que trabalham duro todos os dias para se aprimorarem. Temos nossos limites, mas realmente é um bom presságio para o futuro.”

 

Agnelo Laice, Director Geral da MultiChoice, afirmou que “tem sido um campeonato repleto de emoções e de surpresas. No “grupo de morte” muito ainda está por decidir. Era expectável que assim fosse por integrar o actual campeão Europeu e também o campeão do Mundo, sem desprimor para a Alemanha que é sempre um tradicional favorito.

 

É, pois, uma enorme satisfação para a MultiChoice levar o melhor do conteúdo desportivo para melhores de lares nacionais. A totalidade dos jogos do Euro estão disponíveis nos pacotes Família e os clientes GOtv podem assistir a partir do pacote PLUS!”

 

Nenhum concorrente pode competir com a cobertura do SuperSport. Os nossos telespectadores em DStv e GOtv podem ver todas as suas estrelas europeias favoritas que disputam a glória da UEFA Euro 2020 a partir do dia 11 de Junho até 11 de Julho de 2021.

 

Detalhes dos Jogos

 

Quarta-feira, 23 de Junho

 

21:00: Portugal vs France – AO VIVO, SuperSport Euro 2020, posição 602 na DStv e posição 38 na GOtv

 

21:00: Germany v Hungary – AO VIVO, SuperSport Máximo 360, posição 603 na DStv e posição 35 na GOtv

Tendo identificado a necessidade de conter a tendência, especialmente à de declínio da cultura de leitura nas instituições Primárias e Pós-primárias em todo o continente, o UBA Moçambique SA (Banco UBA), juntamente à sua fundação UBA Foundation, criou o projecto Read Africa (Leia África), projectado para ressuscitar a cultura de leitura e impulsionar a educação financeira entre nossos jovens em todo o continente africano.

 

Este ano o projecto iniciou no dia 16 de Junho 2021, unindo-se às comemorações do dia da criança africana num evento digital (online), aberto para o público. No dia 21 de Junho, realizou-se a doação de livros na Escola Primária Completa 16 de Junho e EPC do Alto Maé. Escolas, estas, que contam com uma média de 2,000 alunos. Respeitando as medidas de prevenção contra a Covid-19, o evento foi realizado em grupos reduzidos nas escolas, onde se abordou vários temas em torno da educação financeira e também da Literatura Moçambicana.

 

Neste ano, a obra literária escolhida e oferecida às escolas, para incentivar a cultura de leitura foi o O gato e o escuro”, um conto infante escrito por Mia Couto e ilustrado pelo artista, também Moçambicano, Luís Cardoso.

 

O Director de Marketing do Banco UBA, Dan Gobe, junto da sua equipe, explicou de forma interactiva a importância da leitura em nossas vidas, como despertar esta paixão, tanto em contos, como em livros informativos e educativos. A medida que África torna-se mais digital, temos que garantir a preservação dos melhores princípios para a nossa sociedade. A cultura de literatura e leitura devem tornar-se grandes pilares nesta fase de educação. Por isso criamos este projecto que não só molda as crianças para o futuro mas também ajuda a afastá-las das distracções das redes sociais, entre outras.”

 

O Director-Geral do UBA, Rotimi Morohunfola, mencionou que este projecto é anual e estamos a implementar em toda África. Esperamos que crie um impacto positivo na sociedade em geral e que incentive mais parceiros a juntarem-se a esta causa. Nos próximos meses, pretendemos realizar os eventos em Nampula e Beira e futuramente abranger as demais províncias."

 

Concebido e implementado, em 2011, pela UBA Foundation (Fundação UBA), o projecto alicerça-se na disponibilização de Literatura em língua Portuguesa, Inglesa e Francesa, de preferência por escritores locais, para a partilha com estudantes de escolas primárias, e pós-primárias por toda a África.

 

O United Bank for Africa Plc é uma instituição financeira Pan-africana líder, que oferece soluções financeiras a mais de 25 milhões de clientes, em mais de 1.000 escritórios comerciais e pontos de contacto com o cliente. O UBA está presente em 20 países africanos e 3 mercados internacionais, Estados Unidos da América, Reino Unido e França, conectando pessoas e empresas em toda a África, explorando a vasta gama de soluções para individuais, MPMEs, Banca Corporativa, Comércio Internacional, Serviços de Remessa e diversos outros serviços.

 

No âmbito da sua estratégia de inclusão e desenvolvimento do empreendedorismo dos jovens, o Millennium bim lançou, no mês de Maio, a iniciativa “Juventude com Ideias para Moçambique”, premiando as três (3) melhores ideias de empreendedorismo aplicável no cenário da pandemia da Covid-19 no nosso país.

 

“Juventude com ideias para Moçambique” veio consolidar, uma vez mais, a estratégia de investimento e o compromisso do Millennium bim para com os jovens moçambicanos, através da promoção de iniciativas que visam despertar, e celebrar, o seu engenho e pensamento criativo. Por outro lado, reforça o trabalho que o Millennium bim tem levado a cabo nos últimos tempos para criar soluções que maximizem a comodidade dos clientes, evitando as suas deslocações e garantindo uma maior satisfação no uso das plataformas digitais, tendo presente o actual contexto da pandemia da Covid-19.

 

Participaram no concurso cerca de 140 jovens moçambicanos com idades compreendidas entre 21 e 30 anos. Os 3 vencedores com as melhores ideias de empreendedorismo, aplicáveis ao contexto local, foram seleccionados pelos internautas da plataforma Facebook do Millennium bim. Cada um dos três laureados recebeu do Banco um prémio monetário de 20.000,00 MZN (vinte mil Meticais).

 

Os vencedores, nomeadamente, Edilson Arantes, da Cidade de Maputo, com um projecto de mercado móvel, com recurso a uma viatura adaptada, que leva diversos produtos de primeira necessidade aos Clientes; Joel das Neves Salvador, de Quelimane, Província da Zambézia, com uma solução de entrega de produtos alimentares ao domicílio; Daniel Langa, da cidade de Maputo, com a criação de um sistema de bicicletas partilhadas, através de estações digitais inteligentes, foram reconhecidos pela sua criatividade e inclusão do cidadão comum.

Durante a premiação, Edilson Arantes confessou ser “um privilégio estar entre os distinguidos num contexto em que se buscam ideias e soluções, sendo que, numa última análise, estas visam o desenvolvimento”.

 

 

Para Joel das Neves Salvador, este reconhecimento do Banco será um meio importante para alavancar a eficiência dos esforços empreendidos, uma vez que “irá contribuir para minimizar os impactos da propagação da pandemia da Covid-19, através de soluções modernas e o uso de recursos disponíveis na nossa cidade”, afirmou o vencedor. Já Daniel Langa salientou que “esta é uma solução moderna que irá incrementar valor às acções previstas no que respeita à mobilidade e circulação de pessoas nas vias públicas”, dando ênfase aos projectos do Governo já em implementação neste sector.

 

 

Por sua vez, Albino Andrade, administrador do Millennium bim, explicou a filosofia adjacente ao lançamento do concurso “Juventude com Ideias para Moçambique”: “Com esta iniciativa, pretendemos estar cada vez mais com os jovens, desafiando-os a, através das suas ideias, contribuírem para o desenvolvimento do país, com modelos de negócio baseados no mundo digital, com forte utilidade para a população.

 

O Millennium bim tem no seu ADN a inovação, pelo que, vemos com imenso gosto a forte adesão por parte dos jovens, bem como a qualidade das propostas apresentadas. Parabéns aos jovens vencedores”.

 

O Millennium bim, no contexto actual da pandemia da COVID19, tem investido e reforçado a sua oferta de soluções mobile, visando permitir aos seus Clientes o acesso, sem saírem de casa, a um conjunto de serviços bancários com rapidez, segurança e comodidade.

No dia 15 de Junho de 2021, o Centro de Integridade Pública (CIP) realizou uma Conferência  de Imprensa onde divulgou os resultados de uma pesquisa denominada “Exploração sexual  de reclusas na cadeia de N´davela”. Desse estudo, que teve a duração de seis meses, foram  destacados os seguintes aspectos: 

 

  1. Algumas reclusas de Estabelecimento Penitenciário para mulheres de Maputo (Cadeia de  N´davela) são sujeitas a exploração sexual; 
  2. A exploração sexual configura uma estrutura articulada que envolve guardas prisionais  e que está organizada desde a identificação das mulheres e raparigas que poderão ser  sujeitas a violação sexual, a transporte das reclusas, ao recrutamento de clientes e à  existência de uma casa sinalizada onde se pratica a exploração sexual; 
  3. Que havia um largo conhecimento da prática do crime, dado que é grande a distância  entre as celas e a porta de saída, sendo a vigilância apertada. 
  4. Que a recusa demonstrada por algumas das mulheres em se conformar com a violação  teve como resultado o espancamento e como consequência a “conformação” com a  exploração sexual; 
  5. Que as reclusas não denunciaram a situação de que eram vítimas por medo de represálias  e porque numa situação de confronto e citamos algumas das suas frases “ninguém iria  escutar as vozes de mulheres que cometeram crimes”. 

 

A Senhora Ministra cujo sector é responsável pelas prisões decidiu organizar uma visita à cadeia  no dia imediatamente a seguir à conferência de imprensa. 

 

A comunicação da visita de Vossa Excelência à cadeia de N´davela deixou-nos extremamente  preocupadas e indignados porque como é do conhecimento de todos, as reclusas na situação de  cumprimento de uma pena não iriam denunciar os seus algozes expondo-se a formas de violência  que não são sequer imagináveis.  

 

Uma visita após uma denuncia fundamentada de uma prática que configura a existência de uma  rede de criminosos na instituição de que Vossa Excelência é a máxima responsável só pode ter  como motivação o silenciamento da exploração sexual das reclusas, satisfazendo, de igual modo,  as vozes que de imediato se levantaram contra o crime organizado numa instituição prisional. 

 

O Ministério da Justiça tem os meios para averiguar, no recato que o desmantelamento de uma  rede de criminosos carece, as denúncias que a pesquisa largamente expõe, sob pena de não obter  nenhuma comprovação, tal como prevemos e o tempo o confirmará.  

 

A agravar a situação os jornalistas convidados a entrevistar as reclusas, foram retirados da sala,  porque os guardas prisionais promoveram um encontro, à porta fechada, com as presas, tendo,  nessa altura, os jornalistas presentes decidido abandonar o recinto, dado que esta situação foi  percebida como um acto intimidatório.

 

Senhora Ministra  

 

Excelência 

 

Nós, organizações da sociedade civil, estamos diariamente a receber denúncias da violação de  direitos humanos das mulheres. Temo-nos organizado para levar à barra da justiça os criminosos.  Infelizmente quando o alvo das nossas denúncias são pessoas com poder ou instituições como é  o caso da Escola Prática da Polícia em Matalana, a justiça substitui-se por operações cosméticas  de propaganda e “faz de conta” sem que sejam repostos os direitos das ofendidas. 

 

Senhora Ministra  

 

Excelência  

 

Não nos compete a nós julgar as suas metodologias de trabalho como governante. Contudo,  gostaríamos de lhe chamar atenção que não estamos convencidas que o desmantelamento de uma  rede criminosa se faça através do anúncio prévio das estratégias que o Estado irá pôr em prática,  alertando os bandidos e pondo em risco a vida e os direitos das reclusas e dos investigadores.  

 

O Centro de Integridade Pública é uma organização da sociedade civil que tem comprovado  ao longo de muitos anos a seriedade e a profundidade que coloca nas suas pesquisas. Estamos  convictas que o estudo produziu evidências suficientes sobre a existência de uma rede que  permanente e sistematicamente viola direitos humanos das mulheres reclusas. Exigimos  assim, responsabilização aos mandantes e executores do crime hediondo e a proteção da(o)s denunciantes e pesquisadores ao abrigo da lei de proteção das vítimas, denunciantes e  testemunhas (lei 15/2012 de 14 de Agosto). Estaremos alertas sobre quaisquer represálias que  se exerçam sobre as reclusas, a(o)s denunciantes, ao CIP e seus investigadores e agiremos em  conformidade.  

 

Estamos de acordo com o CIP quando propõem que a Comissão de Inquérito deve ser independente  e ter “plenos poderes, para agir sem qualquer tipo de pressão/interferência”. 

 

Como dirigente de um sector tão importante como é a justiça e, também como mulher e ser  humano, esperávamos mais da si, Excelência. 

 

Permita-nos finalizar parafraseando Vlado Herzog:  

 

“Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos contra as atrocidades praticadas contra  outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados” . 

 

Maputo, 18 de Junho de 2021 

 

A Coordenação da Comissão Instaladora 

 

Maria José Arthur