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sexta-feira, 17 janeiro 2020 08:23

Cidadãos clamam por mais emprego e paz no mandato que ora inicia

Durante a cerimónia de investidura do segundo mandato do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, cidadãos ouvidos pela ‘’Carta’’ foram unânimes em afirmar que, no novo mandato que inicia, o PR deve apostar na criação de mais emprego e fazer os possíveis para que haja paz no país.

 

José Patrício, jovem, residente na cidade de Maputo, diz que para o próximo mandato espera que a economia moçambicana cresça para que tenha capacidade de competir com o resto dos países do mundo.

 

“Acredito que Moçambique tem potencial para ser uma das maiores e melhores nações do mundo, então tem tudo para chegar lá”, acrescentou.

 

Patrício explicou ainda que o mandato anterior foi de bastantes dificuldades visto que, durante os cinco anos, muitas coisas negativas aconteceram como a ocorrência dos ciclones Idai e Kenneth, os ataques na zona centro e dos malfeitores que têm feito das suas.

 

Por sua vez, Juvêncio José Júlio, também jovem, diz que para o próximo mandato espera que haja muitos avanços, apesar da tensão política e dos ataques que têm sido perpetrados na província de Cabo Delgado.

 

“Antes de mais nada, o elemento chave que precisa de ser revisto no início deste novo mandato é a paz para que tudo entre nos eixos. Este é um grande desafio para o Presidente da República”.

 

Paula Jakude, por sua vez, considera que o presidente deve pautar pela continuidade da boa governação. “Deve haver continuidade para a consolidação da paz efectiva e deve haver mais aposta no empoderamento da mulher para que mais mulheres possam estar em altura de responder pelo país.

 

“Sinto-me muito feliz em saber que mais uma vez uma mulher tomou posse como presidente da Assembleia da República, o que demonstra que o PR está a dar espaço às mulheres’’, referiu.

 

Catarina Sousa Baloi, de 42 anos de idade, mãe de sete filhos, apela ao Presidente da República que olhe para as estradas de modo que as mesmas estejam em melhores condições de transitabilidade.

 

“Nesta nova fase que se inicia, não queremos morrer de fome, por isso pedimos que os preços dos produtos nas lojas estabilizem e os salários melhorem e sejam mais dignos, para que os nossos filhos não morram de fome”.

 

Por seu turno, Isabel Vasco Janelane, de 47 anos de idade, apela para a criação de mais postos de trabalho, sobretudo para os jovens, como forma de reduzir o consumo de drogas e a bandidagem.

 

“Neste novo mandato, o Presidente da República deve ter apoio para trabalhar com os chefes de quarteirões e líderes dos bairros porque são eles que conhecem os principais problemas que afligem o cidadão”, acrescentou.

 

Para Paulo Cândido, de 18 anos de idade, as estradas precisam de ser reabilitadas. De igual forma, os prédios das principais cidades também carecem de reabilitação, sobretudo no que se refere à sua pintura.

 

“No mandato passado, o Presidente trabalhou mais para as restantes províncias do país e se esqueceu um pouco da capital”, lamentou. (Marta Afonso)

 

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