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segunda-feira, 17 junho 2019 08:20

Exxon Mobil avança para fazer prospecção em três poços na bacia de Angoche e Zambeze

Com vista a dar assistência à perfuração de dois poços, mais um opcional, nos blocos em prospecção de petróleo e gás offshore (em mar) da bacia de Angoche A5-B e Zambeze Z5-C e Z5-D (bacia do Zambeze), a Exxon Mobil Mozambique Limitada (EMML) avança, buscando serviços de agenciamento de carga e desembaraço aduaneiro e de instalações e serviços shorebase.

 

De acordo com anúncios publicados na última sexta-feira (14), o âmbito de trabalho do primeiro concurso inclui a prestação de serviços internacionais de embalagem, consolidação, preparação de carga e transporte de mercadorias para Moçambique, por via marítima, aérea e terrestre, bem como transporte doméstico de carga dentro do país. “Serviços aduaneiros, quarentena e embarcação, serviços de agência e outros solicitados pela empresa, em Moçambique”, acrescenta o anúncio.

 

A Exxon Mobil afirma que o início deste trabalho está previsto para Outubro de 2019 e irá exigir pessoal, devidamente qualificado, licenciado e competente, no país, principalmente na assistência de perfuração pela empresa. O concurso sobre instalações e serviços shorebase para assistência aos blocos de exploração referidos inclui o fornecimento de infra-estruturas, nomeadamente, cais de atracação de navio, aéreos de deposição, armazenagem, equipamentos de apoio e serviços por pessoal, devidamente qualificado e competente para oferecer a base de apoio de operações offshore de perfuração.

 

Para este anúncio, a Exxon Mobil frisa que as propostas são convidadas, em particular, a partir de Nacala, Beira, Quelimane e Pemba, com uma meta de início prevista para Abril de 2020. Refira-se que os três blocos, em que a EMML se prepara para perfurar dois blocos, mais um opcional, foram atribuídos, em Outubro, a um consórcio liderado pela Exxon Mobil, após um concurso internacional, lançado pelo Governo moçambicano, em 2014, em Londres.

 

Além da Exxon Mobil, com 40 por cento de participação, o consórcio para prospecção inclui a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos com 20 por cento, a Rosneft com 20 por cento e a ENI e Qatar Petroleum, com 10 por cento cada. (Evaristo Chilingue)

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