O Centro de Integridade Pública (CIP) defende a realização de uma consulta popular e diz que a comissão criada pelo Governo para avaliar a viabilidade das eleições distritais em 2024 em Moçambique não tem tempo nem legitimidade para fazê-lo.
Em entrevista à DW África, o Investigador do CIP, Ivan Maússe, lança uma crítica ao facto de a comissão criada pelo Parlamento na semana passada, em Maputo, ser composta apenas por membros do partido no poder, e defende a realização de um referendo para trazer à tona a vontade dos cidadãos.
Entretanto, Maússe diz ainda que a não realização das eleições distritais, como previsto na Constituição da República, poderá pôr em causa o processo de paz em Moçambique. A fonte defende que a sociedade civil deve envolver-se no debate sobre a descentralização distrital, porque este é um mecanismo que vai “devolver o poder do povo”. (Carta)