A Fenix Construction Services, uma companhia sul-africana que está trabalhando no projeto de liquefação do gás do Rovuma, confirmou em comunicado que “insurgentes" atacaram um dos veículos da empresa a cerca de 4 km ao norte de Mocimboa da Praia. O veículo transportava 14 passageiros. Destes, oito foram mortos e três ainda estão desaparecidos. Os três restantes escaparam sem ferimentos, disse a Fenix.
Um dos três que escapara para a vila de Quelimane dirigiu-se a Palma a 28 de Junho. Os atacantes estavam vestidos de maneira semelhante à das Forças Armadas de Moçambique, de acordo com o comunicado. Na altura, Mocímboa estava sob ataque das forças de Ahlu Sunna Wal Jamaa (ASWJ). Os insurgentes abriram fogo contra o veículo, matando o motorista e os restantes 7.
A ASWJ não parece ter direcionado directamente os funcionários da Fenix. O ataque foi lançado às 4 horas da manhã de 27 de junho. O número de mortos por esse ataque não é claro, mas parece incluir Horácio Charles, que servia de ligação entre as forças de segurança e as empresas estrangeiras de energia. O comandante Charles foi enterrado na semana passada em Maputo. O Daily Maverick da África do Sul citou fontes dizendo que o Dyck Advisory Group (mercenários) liderou um contra-ataque com três helicópteros. (Energy Voice)