Depois neutralizaram um casal que saía de Chitoio em direção a Litandacua, numa distância de 5 kms quilómetros. O homem tentou fugir mas foi atingido por um tiro na perna e de seguida decapitaram-no na presença da esposa. A mulher foi obrigada a servir de guia dos homens, tendo-os conduzido até ao bairro Chitoio, onde largaram-na e começaram a queimar as casas. De acordo com uma fonte, apercebendo-se da situação, os moradores fugiram até a mata, onde passaram a noite toda, regressando apenas com a presença das forças de defesa e segurança, que chegaram ao local por volta das 20 horas. As forças foram vistas a seguir no encalço dos insurgentes.
O ataque a Chitoio aconteceu numa altura em que o governador provincial, Júlio Parruque, pernoitava na vila de Macomia, para dia seguinte, 4ª feira, deslocar-se a Mucojo e Quiterajo, nas aldeias de Namaneco e Naúnde, para prestar solidariedade com vítimas de ataques recentes. Na tarde desta 4ª feira, a região de Nguida, no distrito de Macomia, ficou em pânico. A população teria-se-ia apercebido de que havia um grupo de pessoas estranhas nas machambas próximas da aldeia, o que mobilizou homens com flechas e catanas para fazerem a patrulha na região, explicou uma fonte daquela aldeia.
Na sua primeira incursão na aldeia Litamanda, em Junho deste ano, os insurgentes tinham morto três pessoas, ferido gravemente uma e incendiado 40 casas. Entretanto, na noite de terça-feira, uma pessoa foi encontrada morta no distrito de Macomia, no bairro da Ceta, na vila sede. Fontes garantem que a morte deste indivíduo não está relacionada com a insurgência, embora na aldeia vizinha de Muagamula, a 7 kms do centro, uma mulher tenha sido maltratada. (Saíde Abibo)