O escritor moçambicano Alex Dau encontra-se no Brasil, até ao final deste mês, a promover o seu novo livro de contos, publicado naquele país pela editora Nandyala. A obra intitula-se “O galo que não cantou”. Esta colectânea publicada pela editora Malê (do Brasil) e pela Fundza (de Moçambique) vai, segundo uma nota de apresentação da obra, contribuir para a promoção da literatura moçambicana no Brasil, e, também, divulgar em Moçambique a literatura de alguns dos principais autores da literatura brasileira contemporânea. Alex Dau participa nesta antologia com texto “Menina Teresinha”, uma história de uma menina de quinze que enfrenta tamanhos desafios para cuidar do pai doente. Alex Dau é tido como um autêntico representante da sua geração de escritores. Produtor cultural, videomaker e activista sócio-ambiental, Dau revela por meio de suas histórias, a realidade de um Moçambique contemporâneo, postado diante do impasse entre suas raízes africanas ancestrais e um presente tecnológico e globalizado. Alex Dau, tem textos espalhados pela imprensa nacional e internacional. Para além, de “O galo que não cantou” é autor de “Reclusos do tempo”, “Heróis de palmo e meio” e “ Habitante do inóspito”. Como video maker tem realizado filmes documentários com cunho identitário moçambicano, sua estadia no Brasil também abrangerá actividades ligadas à sétima arte.
(02 à 05 de Março, no Brasil)
O filme retrata o dilema de uma mulher que está grávida de seis meses e descobre que o seu bebé foi diagnosticado com Síndrome de Down e um problema no coração. Seguido de conversa com a Psicóloga Dra. Dália Matsinhe. O filme é de 2016, será interpretado em Alemão com legenda em Português e tem 102´.
(05 de Março, das 19 às 21Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
Inserido no Ciclo de Cinema da Mulher, este documentário destaca experiências da vida de mulheres negras depois da descolonização em África e nas Antilhas, questionando os clichês e a identidade das mesmas. Duração: 129’. Idioma: Francês com legenda em Português
(04 de Março, das 19 às 21Hrs no Centro Cultural Franco Moçambicano)
Nesta obra o autor mostra-nos a diferença entre (geralmente nos confundimos e pensamos que trata da mesma coisa) , entre Mhamba, celebração em memória, missa e deposição de flores, diz–nos que vivemos numa época em que as pessoas não se preocupam em pesquisar as suas origens, para perceber a sua própria realidade e identidade, imitam e repetem hábitos e modos de vida sobre a qual não têm conhecimento profundo. Por outro lado, fala-nos da importância da mulher para o homem e do amor. Lamenta o facto de alguns casais viverem no sofrimento oprimindo-se um a outro por ignorância em relação ao objectivo que levou Deus a dar uma mulher para o homem (como osso dos seus ossos).
(04 de Março, às 18Hrs no Auditório do BCI)
Conversa com a autora dos romances “O Inspector de Xindzimila” e “Romeu é Xingondo e a Julieta é Machangana” a respeito das suas inspirações, realizações e planos literários. O romance O INSPECTOR DE XINDZIMILA será pretexto para uma conversa com a prosadora Virgília Ferrão. Esta é a segunda publicação desta jovem autora depois da estreia com ROMEU É XINGONDO E A JULIETA É MACHANGANA em 2005. Nesta obra Virgília Ferrão narra a história de um jovem que «regressa à sua terra natal, a pequena e pacata vila Xindzimila. Dionísio já sabia que teria de enfrentar o seu pai e uma antiga mágoa guardada». A obra despoletará certamente uma tertúlia que nos permitirá reflectir sobre as leituras possíveis do romance desta autora e outras produções literárias.
(28 de Fevereiro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
Cameron Ward vem directamente de Cape Town para o primeiro especial Jazz na hora de ponta de 2019. Cameron é membro da banda Masekela desde os 21 anos e sente-se pronto para se estabelecer como artista internacional. Com ambições de um dia ocupar o seu lugar entre os gigantes da música sul-africana. Já aclamado como favorito do público norte-americano e europeu por seu carisma e proezas musicais, Ward aperfeiçoou e dominou suas ideias de improvisação perspicácia solo e vocal e habilidades de guitarra por quase uma década tocando em clubes de jazz e festivais em todo o mundo ao lado de Masekela.
(28 de Fevereiro, às 18Hrs em Maputo)