Melita Matsinhe e amigos propõem aos amantes da poesia um sarau cheio de luz, dizendo poemas de vários poetas. Desfilarão na noite poemas de autoras moçambicanas de várias gerações, autores latinos e portugueses numa autêntica festa da palavra. O piano será um condimento aliciante para viver a magia neste recital. O luar é a ignição dos poetas, preenchendo-lhes a alma.
(16 de Julho, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite-Couto)
Sinopse: Juliana, menina de 9 anos, residente no bairro das Mahotas, leva sem autorização do irmão mais velho, uma bolinha de ténis muito especial para ele e vai à rua para brincar. Nas brincadeiras, Juliana mete a bolinha numa casa, a casa mágica, conhecida por comer crianças ou mesmo transformá-las em pedras. Juliana escolhe enfrentar a casa para evitar a fúria do irmão. É uma peça de teatro para o público infantil, cheia de mistério e magia, onde os adultos também podem se deixar aventurar. Usam técnicas circenses, e de narração oral para envolver mais o público.
Ficha Técnica:
Texto e encenação: Estreanty Langa
Interpretação: Cesária Vuende, Diana Macome e @Orlando Timane.
Duração: 40 minutos
(13 de Julho, às 10h:30min na Fundação Fernando Leite Couto)
A Escola de Música Mungu não se limita somente em lecionar, mas também contempla nas suas atividades, a pesquisa e extensão. Nesta ordem de ideias, este Recital também insere-se nas atividades de extensão da Escola, cujo objetivo é desenvolver uma interação entre a comunidade e a Escola, vice-versa. O Recital será a apresentação de Guitarra Clássica à solo do estudante Emílio Sérgio Nhangale (de nome artístico, Tony Nhangale), ele interpretará obras escritas ou arranjadas para este instrumento, desde o período renascentista até ao moderno, ele também interpretará arranjos obras de compositores nacionais por ele mesmo feitos.
(13 de Julho, às 16Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
O Gato e o Escuro é uma peça de teatro infantil adaptada do conto infantil, adaptado pelo escritor Mia Couto e faz parte de uma colectânea de histórias e mitos de tradição oral que são recriados e ilustrados por escritores e pintores do país, com o objectivo de revelar a riqueza do imaginário moçambicano e aproximá-lo das suas crianças em formato de conto. "O gatinho preto nem sempre foi dessa cor, antes era amarelo com pintas, tal que se chamava Pintalgato. O por do sol fazia a fronteira entre o dia e a noite, a mãe do gatinho se afligia de dia, só de pensar que o seu filho passasse além do pôr de algum sol. O filho fingia obediência, mas quando o Pintalgato chegava no limite da fronteira espreitava o lado de lá, no mundo estranho proibido. Seus olhos brilhavam tanto, até que um dia atreveu-se a passar totalmente para o outro lado, repetindo por vários dias, até que se transformou num gatinho preto".
Texto original: Mia Couto.
Encenação: Fernando Macamo.
(13 de Julho, às 17 Hrs no Centro Cultural Franco-Moçambicano)
Exibição do Documentário de Chico Carneiro e Luís Girard seguido de uma conversa aberta com a Associação Moçambicana das Trabalhadoras de Sexo.
Sinopse: Quem é Vanda? É um confronto com as múltiplas dimensões de um ser humano cuja atitude, experiências e visões de mundo são de uma autenticidade e espontaneidade surpreendentes. O filme conta-nos de forma fascinante e direta as vivências de uma profissional do sexo, sob o fundo do histórico mercado Ver-o-Peso, em Belém do Pará, norte do Brasil. Evento Restrito à maiores de 18 anos.
(11 de Julho, às 18 Hrs no Centro Cultural Português)
De Mónica Monteiro com Maria Bethania, Mia Couto e José Eduardo Agualusa. Um documentário que trata de temas como a importância da literatura na resiliência à colonização, a conexão com idiomas nativos e tradições orais e a influência de escritores brasileiros em Angola e Moçambique.
(09 de Julho, às 18Hrs no Museu Mafalala)