As autoridades judiciárias e ambientais na província de Cabo Delgado defendem a comercialização imediata da madeira que havia sido ilegalmente exportada para a República Popular da China, em Dezembro passado.
Segundo Noélia Madeira, Magistrada do Ministério Público, a sua instituição, em coordenação com a Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA) e outras entidades, recomendam que a madeira seja vendida em hasta pública “o mais rápido possível” para evitar que se deteriore.
A tese foi defendida esta semana, em Pemba, quando se apresentava os últimos sete contentores de madeira recuperada pelas autoridades moçambicanas, após terem “sumido” do Porto de Pemba, em Dezembro último. No total, 76 contentores de responsável, a venda daquele recurso florestal não coloca em causa o normal decurso do processo nº 16/P/02/2020 aberto contra nove arguidos (oito indivíduos e uma empresa), entre eles, seis funcionários da Autoridade Tributária de Moçambique, um chinês proprietário da empresa que exportou a madeira e um colaborador da referida empresa. A acusação já se encontra no Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado. (O.O.)