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terça-feira, 11 maio 2021 07:36

Covid-19: MISAU reitera ainda não ter detectado variante indiana em Moçambique

Numa altura em que a variante indiana já circula na vizinha África do Sul, o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, reitera ainda não ter sido detectada esta variante entre os novos infectados pelo novo coronavírus no país.

 

“O que estamos a fazer, neste momento, é que parte das nossas amostras também vamos testar para as variantes que são descritas e, nos próximos tempos, quando tivermos os resultados, podemos dizer se já temos ou não a circulação da variante indiana”, explicou o governante, esta segunda-feira, à margem da cerimónia de homenagem ao pessoal da saúde afecto ao Hospital Geral da Polana Caniço, o centro de referência para o internamento de doentes com Covid-19.

 

Em conversa com os jornalistas, Armindo Tiago reiterou que, neste momento, os cidadãos devem manter e reforçar as medidas de combate à Covid-19 existentes no país, enquanto o Governo cria condições para que a maior parte da população em risco seja vacinada.

 

“Estamos perante uma doença que é nova, que ainda não temos certeza sobre o seu comportamento epidemiológico. Moçambique já teve duas ondas, os outros países já estão na terceira, o que quer dizer que o investimento feito deve ser preservado para eventual aumento do número de casos no país”, acrescentou.

 

“Qualquer país, no mundo, tem a possibilidade de ter variantes e esta variante indiana é apenas a que está descrita, mas pode haver até uma variante moçambicana, desde que se faça investigação”, sublinhou.

 

Refira-se que, na mesma ocasião, o Ministro da Saúde anunciou que todos os profissionais de saúde e agentes de saúde contratados para trabalhar na linha da frente, no âmbito do combate à Covid-19, poderão ingressar em cursos de especialidade em cuidados intensivos sem precisar de fazer exame.

 

“Fizemos um encontro com a Associação e com a Ordem dos Médicos e chegamos à conclusão de que esses jovens bravos e corajosos merecem ser reconhecidos de outra forma e vamos garantir que os médicos, os enfermeiros possam entrar para os cursos de especialidade em cuidados intensivos sem precisar de exame”, assegurou. (Marta Afonso)

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