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Actualizado de Segunda a Sexta

sexta-feira, 29 janeiro 2021 08:18

Imigração ilegal: PRM instaura 63 processos disciplinares contra “Guardas-Fronteira” por corrupção

A Polícia da República de Moçambique (PRM) suspendeu e mandou instaurar 63 processos disciplinares contra agentes da Polícia de Guarda-Fronteira, afectos ao Primeiro Regimento da Polícia de Fronteira, localizado no distrito da Namaacha, província de Maputo, por estarem envolvidos em esquemas de facilitação de entrada e saída ilegal, do país, de cidadãos nacionais e estrangeiros.

 

A informação foi avançada esta quarta-feira pelo Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael, durante a cerimónia de empossamento e apresentação da nova equipa de direcção do referido regimento e da V Companhia de Macuácua.

 

No seu discurso de ocasião, Rafael manifestou o seu desagrado em relação ao envolvimento de agentes da Guarda-Fronteira no apadrinhamento das travessias ilegais de e para Moçambique, contrariando a sua principal e nobre missão, que é de defender a inviolabilidade das fronteiras moçambicanas. O facto, segundo Bernardino Rafael, propicia o surgimento de crimes transnacionais, como o terrorismo; tráfico de órgãos humanos, armas e drogas; e a consequente alteração da ordem social.

 

Referir que o número de cidadãos estrangeiros que entram no país, ilegalmente, tem vindo a aumentar, tal como tem aumentado o número de moçambicanos que tem entrado ilegalmente nos países vizinhos. Só na semana passada, 1200 pessoas foram deportadas da África do Sul e Eswatini, das quais 936 por imigração clandestina. (Carta)

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