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quinta-feira, 19 março 2020 06:34

Covid-19: MNE moçambicana diz que SADC vai adotar “medidas mais gravosas” para minimizar impacto

Os países da África Austral vão tomar medidas mais gravosas para minimizar o impacto económico e social da eclosão da Covid-19 na região, anunciou a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique.

 

"Os países da região estão a tomar estratégias para que esta situação não nos apanhe em contramão e, à medida em que ficamos a saber de novos desenvolvimentos, vamos tomar outras medidas, mais gravosas", declarou Verónica Macamo.

 

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique falava momentos após a sessão de abertura do Conselho de Ministros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), uma reunião que foi feita por videoconferência, no âmbito das medidas de prevenção à Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

 

Verónica Macamo disse que a Covid-19 esteve entre os principais temas da reunião e garantiu que os governos regionais estão em contacto permanente para acompanhar a evolução da doença.

 

"Está claro que na SADC que temos de olhar com destaque para a componente de prevenção", declarou a chefe da diplomacia moçambicana, sem, no entanto, avançar quais serão as medidas específicas que os países vão adotar.

 

Integram a SADC, além dos lusófonos Angola e Moçambique, também a África do Sul, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícia, Namíbia, Essuatíni, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Seicheles.

 

Mais de 30 países africanos reportaram casos de Covid-19, com mais de 400 casos confirmados no continente, principalmente no Egito, Magrebe e África do Sul, país que faz fronteira com Moçambique, segundo a consultora EXX África.

 

Apesar de não existir ainda um caso confirmado em Moçambique, o país elevou o estado de alerta e reforçou as medidas de prevenção, anunciou, no sábado, o chefe de Estado, Filipe Nyusi.

 

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.

 

Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.

 

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.(Lusa)

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