No decurso do ano 2019, 17 cidadãos estrangeiros foram expulsos da República de Moçambique por cometimento de diversas infracções migratórias, contra 53 expulsões que aconteceram em 2018, o que representa uma redução em 68%.
A informação foi partilhada esta quinta-feira, pelo Porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), Celestino Matsinhe, durante o seu habitual briefing com a imprensa. Na ocasião, Matsinhe explicou que a estes cidadãos expulsos foi adicionalmente aplicada a medida de interdição de entrada a Moçambique por um período de 10 anos.
Segundo a fonte, as principais infracções cometidas pelos estrageiros foram a imigração clandestina, a falsificação de documentos e o tráfico de drogas. Entretanto, as nacionalidades dos cidadãos expulsos foram as seguintes: portuguesa (cinco), colombiana (três), marroquina (dois), angolana (um), francesa (uma), britânica (uma), nigeriana (uma), turca (uma), búlgara (uma) e maliana (uma).
Por outro lado, no que concerne a cidadãos nacionais, na mesma época em análise foram deportados 14.800 moçambicanos, o que representa uma redução comparando a igual período de 2018, em que foram registados 43.130 casos. A principal razão da deportação destes cidadãos é a falta de documentos de viagem e o país que mais deportou cidadãos nacionais é a vizinha África do Sul, com 13.800 deportados, equivalendo a 94.25%.
Porém, o porta-voz do SENAMI explicou que, neste momento, foi apertado o cerco nas direcções que fazem a emissão de vistos e nos postos fronteiriços para que todos os cidadãos que foram interditados a sua entrada entrem no país antes do cumprimento do prazo de interdição. (Marta Afonso)