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sexta-feira, 31 janeiro 2020 07:47

Falsificação de documentos e tráfico de drogas levaram a expulsão de 17 estrangeiros em 2019

No decurso do ano 2019, 17 cidadãos estrangeiros foram expulsos da República de Moçambique por cometimento de diversas infracções migratórias, contra 53 expulsões que aconteceram em 2018, o que representa uma redução em 68%.

 

A informação foi partilhada esta quinta-feira, pelo Porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), Celestino Matsinhe, durante o seu habitual briefing com a imprensa. Na ocasião, Matsinhe explicou que a estes cidadãos expulsos foi adicionalmente aplicada a medida de interdição de entrada a Moçambique por um período de 10 anos.

 

Segundo a fonte, as principais infracções cometidas pelos estrageiros foram a imigração clandestina, a falsificação de documentos e o tráfico de drogas. Entretanto, as nacionalidades dos cidadãos expulsos foram as seguintes: portuguesa (cinco), colombiana (três), marroquina (dois), angolana (um), francesa (uma), britânica (uma), nigeriana (uma), turca (uma), búlgara (uma) e maliana (uma).

 

Por outro lado, no que concerne a cidadãos nacionais, na mesma época em análise foram deportados 14.800 moçambicanos, o que representa uma redução comparando a igual período de 2018, em que foram registados 43.130 casos. A principal razão da deportação destes cidadãos é a falta de documentos de viagem e o país que mais deportou cidadãos nacionais é a vizinha África do Sul, com 13.800 deportados, equivalendo a 94.25%.

 

Porém, o porta-voz do SENAMI explicou que, neste momento, foi apertado o cerco nas direcções que fazem a emissão de vistos e nos postos fronteiriços para que todos os cidadãos que foram interditados a sua entrada entrem no país antes do cumprimento do prazo de interdição. (Marta Afonso)

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