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quinta-feira, 08 agosto 2019 06:59

Assinatura do Acordo de Paz Definitiva: Brazão Mazula exorta empenho de todos para pacificação do país

O académico e antigo Reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Brazão Mazula, defende que o processo de pacificação do país não pode ficar nas mãos de políticos, pois, estes já fazem a sua parte. Na óptica do primeiro Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) “é necessário que todos façamos a nossa parte para que a paz seja efectiva”.

 

O académico manifestou as suas ideias, esta terça-feira, em Maputo, durante o seu discurso na palestra sobre Integridade dos processos eleitorais, organizada pelo Instituto para a Democracia Multipartidária-IMD.

 

No seu breve comentário, momentos antes da Assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo, entre os Presidentes da República e da Renamo, Mazula afirmou que a instabilidade no país se manifesta após as eleições, porque “depois deste processo, as pessoas lavam a cabeça com sentimento de missão cumprida e se esquecem de fazer um acompanhamento com sabedoria, ética e transparência”.

 

“Podemos afirmar que estamos perante a terceira edição do Acordo Geral de Paz e, para que o mesmo prevaleça, todos temos a responsabilidade de levar avante este acordo”, advertiu o académico.

 

Adiante, salientou que a assinatura do Acordo dá um ambiente de tranquilidade, entretanto, “o mais importante é que não nos esqueçamos que, com as eleições que se avizinham, a CNE e o STAE (Secretariado Técnico de Administração Eleitoral) não se devem deixar corromper para que esta paz prevaleça”. (Marta Afonso)

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