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quinta-feira, 16 maio 2019 06:14

Mais de 1200 antigos combatentes formados em cursos profissionalizantes

No âmbito da melhoria da empregabilidade dos cidadãos moçambicanos, em particular os jovens e as mulheres, o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), através do Instituto Nacional de Emprego, IP (INEP) e do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), tem implementado, no País, diversas medidas de promoção do emprego que resultaram na formação, entre 2015 e 2018, de 1242 antigos combatentes e seus dependentes em cursos profissionalizantes e de gestão de pequenos negócios.

 

 

A este grupo foram atribuídos 406 kits de ferramentas de auto emprego de diferentes especialidades pelo INEP aos formandos que se destacaram durante a formação com vista à criação do auto-emprego e de mais postos de trabalho sustentáveis e geradores de renda.

 

Ao grupo foram, ainda, atribuídos, em parceria com instituições do Estado e privadas, estágios pré-profissionais nas diferentes áreas de formação, nomeadamente culinária, serralharia, carpintaria, pintura civil, corte e costura, pedreiro de construção civil, mecânica-auto, refrigeração e canalização.

 

Na província de Inhambane, por exemplo, António Gulela, residente no povoado de Mafassane, no distrito de Inharrime, beneficiou de um kit de ferramenta de corte e costura após a conclusão do curso, e, hoje, trabalha na sua residência como alfaiate, tendo como clientes os residentes da aldeia e zonas circunvizinhas.

 

Actualmente, confecciona uniforme escolar e roupas de capulanas para diversos eventos e cerimónias. Ambiciona criar uma cooperativa de alfaiates com outros beneficiários e conta com o apoio dos técnicos do INEP, IP na criação dos estatutos da agremiação.

 

Já na província da Zambézia, concretamente na cidade de Quelimane, Cacilda Eugénio foi formada pelo IFPELAC na área de mecânica-auto, tendo, em 2017, beneficiado de um estágio pré-profissional na empresa Rover Zambézia.

 

Fruto do desempenho demonstrado durante os três meses de estágio, Cacilda Eugénio foi contratada em Outubro do mesmo ano e, hoje, com o salário que aufere, consegue sustentar a sua família.

 

Na cidade da Beira, província de Sofala, três formandos receberam um kit de ferramenta de pedreiro de construção civil em 2017 e, actualmente, exercem as suas actividades no bairro da Manga Mascarenha, onde realizavam pequenas obras em residências.

 

Com o crescimento do volume de negócio, contrataram mais sete trabalhadores, totalizando 10 membros. O grupo sonha em comprar um espaço para montar um estaleiro para a venda de material de construção civil. (Carta)

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