O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) atingiu no último quinquénio (2020-2024) a marca dos 2.610.356 beneficiários e 179.797 contribuintes. A informação foi tornada pública esta quinta-feira (01), na cidade de Maputo, pelo vice-Ministro do Trabalho e Segurança Social, Rolinho Farnela, na abertura da Reunião Nacional do INSS, um evento de dois dias em curso na capital moçambicana sob o lema “Por uma Segurança Social mais Inclusiva”.
Segundo Farnela, no mesmo período, o INSS também conseguiu superar em quase 10 mil contribuintes a meta de trabalhadores por conta própria (TCP).
“Quanto aos trabalhadores por conta própria, durante o período foi prevista a inscrição de 20.000 trabalhadores por conta própria, tendo sido inscritos até Março de 2024 um total de 29.818, correspondentes a uma execução em cerca de 149,1 por cento, facto que demonstra a preocupação desta categoria de trabalhadores em estar abrangida pela Segurança Social”, disse.
No cumulativo, o INSS conta com 51.196 trabalhadores por conta própria, dos quais 8.948 são activos. A fonte destaca igualmente a construção de mais de 30 infra-estruturas do INSS pelo país para a prestação de serviços de segurança social aos moçambicanos.
“Ao longo do quinquénio foram construídas e inauguradas duas delegações provinciais e 10 delegações distritais, 25 postos de atendimento em todas as delegações e nos locais de maior concentração de trabalhadores, principalmente os trabalhadores por conta própria, com vista a prestar todo o apoio necessário para inscrição e pagamento de contribuições, permitindo que a maior parte dos serviços ao nível central e local estejam a funcionar em instalações próprias, reduzindo consideravelmente os custos de administração”, referiu.
Disse que a modernização e informatização do Sistema no INSS tem tido um impacto positivo causando, entre outras, a redução do tempo de resposta às solicitações de prestações concedidas pelo sistema, gestão autónoma da situação do beneficiário, através da plataforma Meu número INSS, disponibilidade ininterrupta dos sistemas, garantia de continuidade de negócios em casos de ocorrência de incidentes, entre outras.
“Gostaríamos de destacar ainda a aprovação do Regulamento de Segurança dos Sistemas de Informação do INSS (RESSI) que regula o uso de tecnologias de informação e comunicação por forma a garantir a protecção à confidencialidade, integridade, disponibilidade e à gestão de risco associada à segurança da informação, bem como à implementação de mecanismos para impedir ataques cibernéticos aos dispositivos, salvaguardando os interesses do INSS”, sublinhou.
Na ocasião, Farnela desafiou o INSS a implementar mais reformas com impacto tangível nos contribuintes, trabalhadores e pensionistas, bem como mobilizar os trabalhadores por conta própria para que se inscrevam e paguem efectivamente as suas contribuições. (AIM)