A Comissão Política (CP) da Frelimo convocou para 19 de Julho próximo a III sessão extraordinária do Comité Central (CC) daquele partido a ter lugar na cidade da Matola, província de Maputo.
A decisão foi anunciada pela porta-voz da Frelimo, Ludomila Maguni, em conferência de imprensa, minutos após o fim da 28ª sessão ordinária da CP que teve lugar quinta-feira (20) em Maputo.
Ludomila Maguni disse que a III sessão extraordinária do CC terá como único ponto de agenda o debate e aprovação do manifesto eleitoral da Frelimo para as VII eleições gerais e V provinciais, a terem lugar a 09 de Outubro próximo.
“A agenda III sessão extraordinária do Comité Central indica a aprovação do manifesto eleitoral que nós iremos levar neste processo de eleições que se realizam este ano”, disse.
A CP, o órgão decisivo entre o intervalo das sessões do CC, segundo a porta-voz, avaliou de forma positiva o trabalho das brigadas centrais nas províncias e cidade de Maputo, na sua tarefa de assistir às sessões extraordinárias dos comités provinciais e da cidade de Maputo.
Recentemente, os comités provinciais e da cidade de Maputo elegeram os candidatos a deputados da Assembleia da República, a cabeças-de-lista para as eleições provinciais e a membros das assembleias provinciais.
Num outro desenvolvimento, a CP encoraja as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique (FDS), da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM, sigla em inglês), incluindo as Forças de Defesa do Ruanda (FDR) e da Força Local a continuarem firmes no combate ao terrorismo que assola alguns distritos da província nortenha de Cabo Delgado.
Por isso, acrescentou a porta-voz, “a CP saúda a todos os segmentos da sociedade envolvidos em acções de solidariedade multiforme em apoio às famílias vítimas deste fenómeno”.
Aliás, a CP apela às populações das zonas afectadas pelo terrorismo a continuarem vigilantes e a colaborar com a Força Local e com as autoridades locais para denunciar qualquer suspeita de movimentação de terroristas.
Nos últimos meses, os ataques terroristas reduziram bastante, o que permitiu o retorno de mais de 95 por cento das populações às suas zonas de origem. Os ataques terroristas em Cabo Delgado provocaram cerca de 1.400 mil deslocados internos e centenas de mortos. (AIM)