Segundo Evelina Gomane, o corpo da malograda apresentava sinais de queimaduras provocadas por um incêndio que consumiu parte da cama, onde se encontrava. A procuradora disse que os resultados preliminares da autopsia demonstram que não foi suicídio, levantando-se a hipótese de ter sido um "homicídio". Explicou que os trabalhos de investigação continuam no terreno para o esclarecimento do caso.
Evelina Gomane afirmou que os investigadores já estão a trabalhar com os funcionários do Município de Maputo para se buscarem possíveis motivações por detrás do homicídio. Mas, repisou, a investigação foi alargada à vizinhança e à família, “porque pode-se estar a focar numa perspectiva quando estamos a deixar alguns elementos importantes de lado”. Refira-se que Célia Cumbe morreu carbonizada na sua residência localizada no Bairro da Matola “C”, numa altura que estava a ser feita uma pré-auditoria às contas da autarquia pelo Tribunal Administrativo. (Omardine Omar)