Oito Chefes de Estado e de Governo tinham confirmado até sábado a presença na 43ª Cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a ter lugar na quinta-feira (17), em Luanda. O encontro decorre sob o lema "Capital humano e financeiro: Os principais factores para a industrialização sustentável da região da SADC”.
Estão confirmados os Presidentes de Moçambique, da República Democrática do Congo (RDC), da Namíbia, da Zâmbia, do Malawi, da África do Sul e do Botswana, além de outros convidados. Até quarta-feira, a organização terá a lista das presenças concluída.
A informação foi avançada em conferência de imprensa pelo presidente do Comité Permanente dos Altos Funcionários da SADC, Nazaré Salvador, assegurando que os 14 Estados-membros da organização participarão na Cimeira. O também embaixador adiantou, igualmente, que a ilha Seicheles será representada pelo Vice-Presidente, enquanto o Reino do Lesoto pelo seu pelo Primeiro-Ministro.
Nazaré Salvador informou que as Comores e Madagáscar não participarão da cimeira "porque estão sob sanções em função do não pagamento das quotas anuais”.
De acordo com o presidente do Comité Permanente dos Altos Funcionários da SADC, entre outras actividades, a cimeira dos Chefes de Estados e de Governo reserva homenagens a algumas figuras, assinatura de instrumentos jurídicos, discurso de encerramento que será proferido pelo Chefe de Estado, João Lourenço, já qualidade de Presidente em exercício da SADC, bem como a leitura do comunicado final da cimeira.
Em relação à agenda de trabalho submetida para a análise, aprovação e discussão na reunião do Conselho de Ministros, que iniciou este domingo, Nazaré Salvador destacou a eleição do presidente e vice-presidente da SADC, situação das contribuições dos Estados-membros, relatório do presidente cessante, implementação do plano estratégico, tendências globais, entre outros assuntos.
Entretanto, o ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António, enalteceu, este domingo, a determinação e a unicidade de esforços conjugados da missão da SADC em Moçambique, visando combater a ameaça do terrorismo e extremismo violento na província de Cabo Delgado.
"Aproveito esta sublime ocasião para dirigir uma mensagem de conforto aos governos e famílias dos soldados que pagaram o mais alto sacrifício", declarou Téte António ao discursar após tomar posse como presidente em exercício do Conselho de ministros da SADC.
"É este o espírito de sacrifício, de forte identidade e solidariedade que caracteriza a nossa região, e com o qual reafirmamos a nossa determinação para continuar a apoiar a República Democrática do Congo, com vista a restauração da paz e tranquilidade, na região Leste deste país irmão”, assinalou o chefe da diplomacia angolana. (Jornal de Angola)