Dois membros das FDS, um das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e outro da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) entraram em briga, que culminou com disparos, como forma encontrada por um dos comandantes para conter os ânimos.
Fontes contaram à ″Carta″ que a convivência das duas forças não tem sido boa, apesar de estarem a cumprir uma missão conjunta no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
O forte tiroteio junto dos quartéis das Forças de Defesa e Segurança, nomeadamente, das FADM e da UIR, na localidade de Salaué, posto administrativo de Metoro, distrito de Ancuabe, causou pânico à população, levando à fuga de algumas pessoas. Os disparos foram ouvidos por volta das 20:00 horas, da última sexta-feira (02), e a população suspeitou que se tratava de um ataque terrorista à aldeia, tendo como alvo as posições das duas forças de defesa e segurança, uma vez que estão próximas uma da outra.
No entanto, no sábado (03), a população ficou a saber que se tratava de uma briga entre dois membros das duas forças, que culminou com disparos.
Entretanto, os meios de propaganda do Estado Islâmico confirmam um ataque a uma aldeia de Macomia. Numa publicação tornada pública no último sábado (02), através do Al-naba, jornal de propaganda do Estado Islâmico, os terroristas reivindicaram a autoria de um ataque contra um quartel de militares moçambicanos, na aldeia Litandacua, posto administrativo de Chai, distrito de Macomia, em Cabo Delgado.
Segundo o jornal Al-naba, durante o ataque foi morto um elemento das Forças de Defesa e Segurança e outros fugiram, deixando alguns pertences, incluindo armas. Ainda na semana passada, mas sem indicar o local, os terroristas reivindicaram a decapitação de um cidadão numa aldeia do distrito de Muidumbe, norte de Cabo Delgado. (Carta)