Foi lançada nesta segunda-feira (18) no país uma plataforma cuja finalidade é partilhar informação facilitando o reencontro entre familiares desaparecidos. A plataforma, criada em Genebra, opera pelo movimento internacional da Cruz Vermelha, pode ser acedida em https://familylinks.icrc.org/Pages/online-tracing.aspx
Os usuários poderão colocar nela informações como: “procura-se, ou estou aqui”. As vítimas que se encontram nos centros de acomodação instalados em diferentes pontos das províncias afectadas poderão beneficiar do apoio facultado por voluntários que se encontram nesses locais, para passar informação aos seus parentes que estão longe deles.
Durante uma conferência de imprensa realizada ontem em Maputo, Titos Queirós, Director de Programas na Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), divulgou outros dados sobre os estragos do ciclone IDAI. Segundo ele, na capital provincial do Niassa, Lichinga, para além de 12 escolas que ficaram sem tecto, há 181 famílias espalhadas em três pontos de acomodação instalados naquela cidade, que precisam urgentemente de apoio em material de higiene, mantas e outros bens de primeira necessidade.
Titos Queirós realçou o facto de Beira ser a grande prioridade, acrescentando que naquela segunda maior cidade do país agora quase totalmente ‘desfigurada’ foram activados 122 voluntários. Titos disse que, ao nível do Movimento Internacional da Cruz Vermelha, estão a ser envidados todos os esforços para manter em funcionamento o Hospital Central da Beira, neste momento a única unidade sanitária que acolhe maior número de pacientes. (Marta Afonso)