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quarta-feira, 10 maio 2023 06:30

África Subsaariana regista 26 milhões de pessoas vivendo com HIV-SIDA de 38 milhões em todo o mundo

hiv min

O continente africano registou uma redução em cerca de 44% em relação ao número de novas infecções pelo HIV e de 55% em relação ao número de óbitos relacionados com a doença.

 

No entanto, embora se registem estes avanços, o continente ainda tem um longo caminho por percorrer visto que os dados estatísticos da ONU SIDA, referentes a 2021, apontam que de 38 milhões de pessoas que vivem com o HIV-SIDA em todo o mundo, cerca de 26 milhões estão na África Subsaariana.

 

A informação foi partilhada nesta terça-feira, pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, no âmbito da cerimónia de abertura da 17ª Conferência Internacional de Pesquisa sobre Tratamento, Patogénese e Prevenção do HIV em Regiões com Escassez de Recursos –INTEREST 2023.

 

Segundo Maleiane, esta situação revela que o HIV-SIDA continua um grande desafio de saúde pública em todo o mundo com enfoque para o continente africano.

 

Para o governante, os resultados do Inquérito Nacional sobre o Impacto do HIV-SIDA (INSIDA) 2021 demonstram que Moçambique registou progressos assinaláveis, entre 2015 e 2021, sobre o roteiro de prevenção designado 95%: 95%:95%, que significa 95% dos seropositivos conhecem o seu sero estado, 95% dos que conhecem o seu sero estado estão em tratamento anti-viral e 95% dos que estão em tratamento atingem a supressão viral, no entanto, muitas pessoas ainda vivem com a doença no país, que constitui uma das causas de morte.

 

Participam da conferência 45 países e espera-se que sejam discutidas as mais recentes evidências científicas sobre HIV em África e identificadas soluções científicas para controlar a doença até 2030. (Marta Afonso)

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