Cerca de 8.4 milhões de cidadãos foram diagnosticados malária nos primeiros oito meses deste ano, contra 7.1 milhões de casos notificados em 2021. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, no distrito de Marracuene, na província de Maputo, pela vice-Ministra da Saúde, Farida Urci, durante a campanha de lançamento da pulverização Intra-Domiciliária contra a malária (PIDOM).
A campanha, que já decorre desde o mês de Outubro, sob lema “Vamos Proteger as Nossas Famílias da Malária, Colabore com as Equipas da PIDOM”, prevê abranger pelo menos 7 milhões de pessoas durante a presente época chuvosa.
A vice-Ministra indicou que serão pulverizadas contra o mosquito mais de 1.7 milhão de residências e a campanha prevê abranger 37 distritos do país, dos quais todos da cidade de Maputo, dois nas províncias da Zambézia, cinco em Cabo Delgado, oito em Inhambane e seis em Gaza.
Na ocasião, Urci manifestou a sua insatisfação pela existência de um número considerável de famílias que se recusa a abrir as suas portas para dar lugar à pulverização contra a malária.
“Não constitui verdade que os inseticidas usados para pulverização atraem mais insectos, baratas, percevejos, entre outros, bem como aumentam mais os mosquitos. Adiram à campanha porque o seu efeito na morte dos mosquitos acontece a curto e médio prazo, num período mínimo de seis meses”, garantiu. (Marta Afonso)