O montante destina-se ao alívio do HIV/Sida em Moçambique, a partir do mês de Outubro do corrente ano até Setembro de 2023, no âmbito de um plano conhecido por COP22. Com este novo financiamento, o investimento dos EUA na resposta ao HIV/Sida em Moçambique eleva-se para 4,9 mil milhões de dólares desde 2004.
De acordo com um comunicado da Embaixada dos EUA, pretende-se com o plano operacional levar Moçambique a alcançar as metas das Nações Unidas contra o SIDA (UNAIDS), 95-95-95, onde 95 por cento das pessoas que vivem com o HIV estão conscientes do seu estado, 95 por cento das pessoas dos que testaram positivos estão em tratamento e 95 por cento das pessoas em tratamento têm uma carga viral indetectável, o que pode ajudar a controlar a epidemia do SIDA.
O plano COP22 visa essencialmente acelerar esforços para identificar e tratar crianças, adolescentes, homens jovens, populações vulneráveis, e outras pessoas a viver com HIV bem como uma melhor qualidade de implementação e experiência do paciente a nível local e parcerias reforçadas com o governo, parceiros multilaterais e a sociedade civil.
“O plano COP22 representa o nosso compromisso comum de alcançar o controlo da epidemia, colocando 1,9 milhão de moçambicanos em tratamento que salve vidas nos próximos 18 meses”, referiu o Embaixador dos EUA em Moçambique, Peter H. Vrooman.
Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, Moçambique regista uma média diária de 364 novas infecções de HIV-SIDA. (Marta Afonso)