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É mais um acto repugnante que assola os cidadãos moçambicanos de origem asiática. Em causa o rapto, na manhã desta quinta-feira, de uma jovem de 19 anos de idade, de nome Safiyah Saleji, filha de um empresário beirense.
A vítima foi raptada junto à Faculdade de Economia e Gestão, da Universidade Católica de Moçambique (UCM), durante o intervalo de lanche. Ela estuda naquela instituição de ensino superior.
Segundo as testemunhas, os raptores faziam-se transportar numa viatura da marca Toyota Ractis, cinzenta. Tudo aconteceu durante o intervalo de mais uma aula, quando esperavam por badjias (pasteis feitos na base de feijão nhemba), tendo sido abordada, junto com a amiga, por dois homens munidos de arma de fogo.
Na ocasião, contaram as testemunhas, a vítima deixou cair o telemóvel, facto que permitiu que imediatamente se comunicasse à família. Sobre o sucedido, as autoridades dizem estar a trabalhar para trazer a vítima ao convívio familiar e esclarecer os contornos do rapto.
O crime de raptos já se tornou uma rotina, em Moçambique, com empresários nacionais de ascendência asiática a manifestarem a sua profunda preocupação perante a apatia do Governo no combate a este crime, que já flagela o país desde 2011. (O.O.)
