Os hospitais registam a falta de medicamentos, com destaque para o paracetamol e as seringas médicas. A questão foi levantada nesta quinta-feira, pelos deputados, no segundo dia da Sessão de Perguntas ao Governo.
Em resposta a esta inquietação, o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, explicou que a falta de medicamentos no país se deve aos impactos causados pela pandemia da Covid-19, que influenciou a disponibilidade global de produtos farmacêuticos, reagentes e artigos médicos.
“O concurso para aquisição de kits de medicamentos para as unidades sanitárias, adjudicado em 2019, cuja previsão de entrega era 2020, até ao momento, do lote ainda não foram entregues 14.855.000 kits. Da mesma forma, o concurso das seringas e luvas lançado em 2020 com a previsão de entrega de seis meses, até aqui, as seringas e luvas ainda não chegaram ao Serviço Nacional de Saúde”, referiu o Ministro da Saúde.
Sendo assim, Tiago garantiu que uma das medidas para garantir que os medicamentos e outros produtos farmacêuticos cheguem a tempo e horas em Moçambique passa pela revisão do sistema de procurement e o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para melhorar a instalação e o controlo da indústria farmacêutica. (Marta Afonso)