Catorze (14) caçadores furtivos e exploradores ilegais de madeira foram condenados a penas que variam entre quatro a seis anos de prisão por prática de diversos crimes ambientais na zona tampão do Parque Nacional da Gorongosa (PNG).
De acordo com Cesar Tite, Juiz Presidente do Tribunal Judicial do Distrito de Cheringoma, província de Sofala, os condenados estavam envolvidos no corte ilegal de madeira e abate de animais protegidos, como elefantes, búfalos, leões e pangolins.
Na leitura da sentença, o Juiz afirmou que o grupo é composto de membros da comunidade que, com recurso a armas de fogo e armadilhas, abatiam animais protegidos para depois traficar os seus troféus.
Afirmou ainda: "é preciso incentivar as comunidades a encontrar outras formas de renda, de ganhar a vida (…)". Entretanto, Cesar Tite exortou as comunidades que ficam no interior das coutadas e das fazendas particulares para que se retirem e reassentadas em zonas onde não há conflito com a lei. (Carta)