Enquanto o maior partido da oposição garante que os 90 membros da auto-proclamada Junta Militar da Renamo já aderiram ao processo de DDR (Desarmamento, Desmobilização e Reintegração), o Comando Distrital da PRM (Polícia da República de Moçambique) em Vanduzi, província de Manica, diz ter recebido sete armas de fogo de fabrico caseiro, entregues por igual número de ex-membros da Junta.

As sete armas foram entregues, semana finda. Segundo os supostos ex-membros da Junta Militar, as armas eram usadas nas incursões que o grupo fazia no distrito de Marínguè, na província de Sofala.

Os supostos ex-membros da Junta Militar garantem que entregaram as armas, depois de ouvirem o apelo reiterado do Presidente da República, Filipe Nyusi, sobre a necessidade de se entregar as armas às Forças de Defesa e Segurança (FDS). Dizem ainda se sentirem aliviados por terem entregue aquele material bélico sem terem sido capturados.

Segundo o porta-voz da Polícia, em Manica, desde o fim dos ataques armados na zona centro do país, a PRM já recuperou 11 armas de fogo e 405 munições. Em conexão com o caso, nove pessoas enfrentam processos criminais.

Entretanto, há dias, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) disseram que a JMR elegeu um novo líder, porém, não avançaram o nome do novo líder, o número de membros e muito menos o local onde este foi eleito. (O. Omar)