Apesar da chegada de novo contingente do exército às regiões afectadas pela insurgência em Cabo Delgado, os atacantes não desarmam. Ontem, a aldeia de Ingoane, na localidade Pangane, no posto administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, foi atacada. Uma informação ainda preliminar dá conta de uma vítima mortal, decapitada, e 5 casas queimadas, para além do saque a uma barraca e fogo ateado sobre outra. Ingoane dista cerca de 65 km da distrital de Macomia e situa-se a 8 e 16 km das posições das Forças de Defesa e Segurança localizadas respectivamente em Cogolo e Mucojo-sede.
A agência internacional de rating, Moody’s, considerou ontem que a reestruturação dos títulos de dívida e o que acontece com a dívida comercial, em Moçambique, para além da relação com o FMI, serão as grandes questões de 2019. “A curto prazo, há a questão da reestruturação dos títulos de dívida, ver se a reestruturação é completada ou não segundo os termos apresentados, e depois disso, saber o que acontece com o resto da dívida; Moçambique tem um nível de dívida bastante elevado, e depois há a questão do Fundo Monetário Internacional, e tudo isso serão as grandes questões para 2019”, disse Lucie Villa, analistas que segue o nosso país na agência.
Mais uma frota de 5 autocarros de 70 lugares, transportando militares, foi vista ontem nas regiões de Metoro e Silva Macua em Ancuabe, Unguia em Meluco, e em Macomia, na província de Cabo Delgado. A frota era composta por autocarros das transportadoras “Angolano” e “Khurula Investimentos”.
A Polícia moçambicana foi chamada a apoiar a sua congénere sul-africana como forma de reduzir as longas filas que se registavam no trânsito do lado da RAS na fronteira de Ressano Garcia, desde a madrugada de sábado. Segundo o porta-voz da "operação Bwerane", Osvaldo Correia, o constrangimento era resultado da entrada em Moçambique de trabalhadores migrantes, nomeadamente mineiros. Eles passavam horas à fio sem ser atendidos. Isso levou ao congestionamento da N4 numa extensão de quase 7 kms desde a fronteira em direção a Komatiport.
Um dossier de 51 páginas que expõe alegados desmandos das autoridades distritais de Palma – que vêm sucedendo desde 2015 – foi enviado a Filipe Nyusi. Porém, o mesmo ainda não conheceu resposta do PR. Isso levou a que os signatários pedissem a intervenção de organizações internacionais. No documento, eles apresentam vários casos de violação de direitos humanos e assassinatos.
Numa (longa) missiva publicada na sua ultima edição online, o ‘CanalMoz’ acusa o ‘Notícias’ de censura. Pelo que se lê na publicação, “a edição de quarta-feira, 26 de Dezembro de 2018, que devia eleger a ‘figura do ano’, não estará na rua, porque a mesma não foi impressa. A impressão devia ter sido feita na gráfica da ‘Sociedade Notícias’, mas os gestores da gráfica receberam alegadas ‘ordens superiores’ para devolverem o cheque do ‘Canal de Moçambique’, que já havia sido entregue ao Departamento Comercial. Numa acção que interpretamos como censura e intolerância política contra o ‘Canal de Moçambique, sem qualquer tipo de explicação, os gestores da gráfica da ‘Sociedade Notícias’, que é sustentada por fundos públicos, rejeitaram o cheque porque receberam ordens para não imprimir o jornal”.
A festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo foi marcada, este ano, por sangue nas estradas nacionais, provocado por 10 acidentes de viação que resultaram em nove óbitos e um ferido. Este é o balanço preliminar do período de Natal (entre os dias 24 e 25 de Dezembro), apresentado ontem em Maputo, pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia de Moçambique (PRM), Inácio Dina.
Os esforços do governo provincial de Cabo Delgado têm sido reduzidos ao fracasso sempre que este procura dar resposta à situação de vulnerabilidade que algumas famílias dos distritos de Macomia, Palma, Mocímboa da Praia e Nangade enfrentam, desde que tiveram início os ataques protagonizados por homens armados, há quase 14 meses.
Dez pensionistas do Sistema de Segurança Social, da província de Nampula, receberam igual número de cadeiras de rodas, oferta da delegação provincial do INSS, no âmbito do Programa de Acção Sanitária e Social do presente ano.
O Plano de Desenvolvimento da Exxon Mobil no quadro da monetização do gás do Rovuma foi recentemente chumbado pelo Instituto Nacional de Petróleo (INP). O facto foi avançado pela STV, na passada sexta feira, numa entrevista com Carlos Zacarias, o PCA do INP. Uma fonte do INP falou à “Carta” no fim de semana sobre o assunto. Basicamente, o Plano da Exxon, submetido em Julho, foi chumbado porque não respondia a determinados requisitos legais, disse a fonte.