O tempo corre. O mais hediondo crime parece ter acontecido ontem. Foi em 2000. A sangue frio. Bárbaro. Ele seguiu os seus instintos e cumpria seu papel. Investigar a corrupção, expor a ganância atrelada no bem público, defender o Estado mais do que a Frelimo. Por isso foi assassinado. O jornalismo moçambicano nunca será melhor. O roubo do património público ganhou impunidade. O Estado está cada vez mais privatizado. Nunca ninguém lutou como Cardoso contra isso. Seu jornalismo era de excelência. Sua mocambicanidade ferrenha. Era cultor da "Frelimo limpa", a samoriana, que deixa saudades. Carlos Cardoso vive! (Mmosse)