A firma escreveu o seguinte:“A Privinvest iniciou uma arbitragem contra três entidades de projecto, em Moçambique (ProIndicus, EMATUM e MAM), por sua quebra de contratos de fornecimento com empresas do grupo Privinvest”.
Birnbaum, que disse estar a responder como “porta-voz”, adiantou que a Privinvest está em busca de uma compensação por perdas causadas pelas acções das entidades do projecto.
“Arbitragem é a forma contratualmente especificada de resolução de disputas sobre os contratos de fornecimento. A Privinvest cumpriu seus compromissos contratuais, dentro das suas possibilidades, e tomou medidas extraordinárias para ajudar a tornar os projectos bem-sucedidos. As entidades de projecto moçambicanas, por outro lado, falharam em atrasar o acordo. Como estes são procedimentos em curso, não seria apropriado fazer comentários adicionais neste momento”, disse a fonte.
A uma questão da “Carta”, se o libanês Jean Boustani, detido em Nova Iorque (EUA) em conexão com o calote bilionário que asfixia Moçambique, teria algum grau de parentesco com o franco-libanês Iskandar Safa, o “todo-poderoso” CEO da Privinvest, Birnbaum disse: “Esteja ciente de que nem a Privinvest, nem o seu CEO são partes dos procedimentos nos EUA de que você faz referência. Dois funcionários da Privinvest foram nomeados como réus. A Privinvest leva esses assuntos a sério, mas rejeita qualquer alegação de que tenha agido indevidamente com relação aos contratos de fornecimento”, terminou Jeffrey H. Birnbaum, Presidente das Relações Públicas do Grupo BGR, uma empresa com escritórios em Washington e Austin (EUA), Pequim (China) e Londres (Inglaterra).
Uma breve pesquisa sobre Birnbaum indica, no seu percurso, vastos anos de jornalismo, cobrindo a Casa Branca, repórter no Congressiona e tributário do Wall Street Journal, correspondente sénior da Time Magazine, Fortune Magazine e colunista do Washington Post. (Alice Maineque)