A Tanzânia assumiu ontem (1) a presidência do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (AUPSC, na sigla em inglês) para o presente mês. A Presidência da Tanzânia termina no próximo dia 31 de Março, com a realização de uma sessão para considerar dois itens da agenda, nomeadamente, um briefing actualizado sobre a Missão militar da SADC em Moçambique (SAMIM) e o resultado do trabalho de campo na República Democrática do Congo (RDC).
A informação consta de um comunicado disponibilizado ao 'Daily News' pelo Embaixador da Tanzânia na Etiópia e Representante Permanente na União Africana (UA), Innocent Shiyo.
De acordo com o comunicado, a Tanzânia propôs sete itens a serem incluídos no programa para o presente mês, dos quais, um será realizado ao nível ministerial, e outros seis ao nível de Embaixadores.
Parte da agenda a ser discutida, inclui a implementação da Estrutura Continental de Prevenção de Conflitos Estruturais (CSCPF), que envolve a Avaliação de Resiliência de Vulnerabilidade Estrutural do País (CSVRA) e a Estratégia de Mitigação de Vulnerabilidade Estrutural do País (CSVMS).
O Conselho de Paz e Segurança da UA adoptou a Estrutura Continental de Prevenção de Conflitos Estruturais (CSCPF) como uma ferramenta robusta de alerta antecipada e resposta para orientar os esforços estruturais de prevenção de conflitos na África.
O comunicado refere ainda que no próximo dia 14 de Março, o Conselho de Paz e Segurança da UA vai realizar uma sessão aberta sobre Mulheres, Paz e Segurança em África.
“Esta reunião vai enfatizar o impacto desproporcional do conflito e da insegurança nas mulheres, reiterar o compromisso do Conselho de Paz e Segurança da UA em enfrentar esses desafios e oferecer uma ocasião para rever oportunidades e lacunas nas iniciativas em andamento e áreas para novas intervenções”, revela o comunicado.
Em particular, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana deverá realizar uma missão de campo à República Democrática do Congo (RDC) com vista a obter informação em primeira mão no terreno e manifestar solidariedade com os congoleses. (Carta)