A comunidade universitária #GeraçãoDemais é a mais recente aposta do Banco Único, que pretende acrescentar valor real a este segmento, estimulando valores e atitudes vencedoras, para que sejam bem-sucedidos tanto na vida académica, como na vida pessoal e profissional.
De acordo com o comunicado de imprensa enviado à “Carta”, com o lema #GeraçãoDemais, o Banco Único acredita haver algo que diferencia os melhores estudantes dos outros, por isso, pretende criar uma comunidade estudantil universitária que se distingue pela sua atitude e postura.
Para materializar esta comunidade, o Banco Único afirma ter criado um Manifesto que dá voz a esta geração, que revela os seus valores, atitudes e desafia os melhores a mostrarem o que os torna únicos. “Também foi lançado um conjunto de dicas dinâmicas e desafiadores, ao ritmo do hip-hop que representam a atitude que, quem é Demais deve ter. Paralelamente, para quem tem estes valores e atitudes vencedoras e se distingue dos demais recebe o Cartão Demais, que mais que um cartão este é um símbolo de uma geração”, garante o Banco, na nota de imprensa.
António Correia, Presidente da Comissão Executiva do Banco Único, citado no documento, diz ser “um enorme orgulho sermos mais uma vez inovadores”. “Acreditamos que esta é a geração que vai marcar o futuro e, mais uma vez, nós, Banco Único queremos estar ao lado e acrescentar valor real de quem tem o potencial de fazer a diferença, e são precisamente estes jovens que pela sua atitude irão, com certeza, fazer a diferença no futuro próximo de Moçambique”, considera.
Com o Cartão Demais, o Banco Único pretende alargar e diversificar cada vez mais a sua oferta de cartões, oferecendo soluções e benefícios dirigidos a cada segmento, compromisso assumido desde a primeira hora, e assim responder de forma eficaz às necessidades específicas dos seus Clientes. (Carta)
Localizado no distrito de Boane, província de Maputo, o Parque Industrial de Beluluane clama, neste momento, por mais vias de acesso para permitir maior e melhor fluxo de pessoas e bens das 35 empresas instaladas naquela zona franca industrial, construída há 19 anos.
“O número de trabalhadores no Parque subiu com o aumento de empresas em comparação à altura em que essas estradas foram construídas. Ademais, essas vias estão abertas para a comunidade e, por consequência, o tráfego aumentou”, disse há dias, em entrevista à “Carta”, o director-geral-adjunto da zona, Onório Manuel.
Numa conversa em que o jornal buscava os desafios, avanços e perspectivas do Parque, Manuel disse que, para além de preços competitivos de energia eléctrica, o Parque clama ainda por mais vias de acesso para satisfazer as necessidades dos investidores aí instalados.
Segundo o director-geral-adjunto daquela zona económica especial, a insuficiência de vias de acesso gerou um pensamento de desenvolvimento de um porto-seco no local, havendo já um potencial investidor que está a conduzir um estudo de viabilidade para construir a infra-estrutura, junto à linha férrea, que passa pela zona norte do Parque, ligando a vizinha ESwatini (antes Swazilândia), o porto de Maputo e o da Matola.
“A ideia é, com base nessa linha férrea, nós pormos um porto-seco para escoar mercadoria do Parque, mas não só, mesmo aquela que usa a Estrada Nacional Número 4 [EN4], com destino à Cidade de Maputo, poder ser desviada para o porto-seco e, daqui, toda a mercadoria iria de comboio para a cidade”, explicou a fonte.
Para além de destacar a importância da infra-estrutura dentro do Parque, Manuel disse que, com o porto-seco, se irá reduzir, igualmente, o tráfego que existe na EN4 provocado por camiões, bem como o congestionamento que existe no porto de Maputo.
Envolvendo o Parque, o Porto de Maputo, os Caminhos-de-ferro de Moçambique, o referido estudo de viabilidade está a ser levado a cabo pela “Chinese Overseas Infrastructures Development, Investiment Corporation” (COIDIC), e financiado pela Chine Africa Development Fund (CARD FUND).
Embora em decurso há mais de um ano, Manuel disse que, até agora, ainda não há datas do término. “O estudo está a correr e ainda não temos datas de término. São estudos complexos que envolvem não só o Parque, mas também países vizinhos (…) para aferir a quantidade de mercadoria com potencial para ser escoada a partir do porto-seco, a ser instalado no Parque Industrial de Beluluane”, justificou a fonte.(Evaristo Chilingue)
Foram capturados, no passado dia 08 de Agosto, na comunidade de “Década da Vitória”, no distrito de Massingir, província de Gaza, sete leões que aterrorizavam a população daquele distrito. A acção foi operacionalizada pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), através de um pedido formulado pelo Governo da Província de Gaza.
Segundo escreve a ANAC, a acção de intervenção serviu para mitigar o conflito homem-animal. A instituição revela que os leões ora capturados perseguiam residentes locais e impediam a realização de trabalhos dentro da Concessão de Massingir Safaris.
De acordo com a ANAC, o caso mais marcante foi de um cidadão que acabou encontrando a morte na sequência de uma perseguição e ataque por uma leoa. Para a ANAC, a leoa que matou o cidadão foi eutanaziada para evitar casos de reincidência e os restantes seis foram transferidos para uma área de conservação protegida por uma vedação eléctrica em Karingane, para futura reintrodução no Parque Nacional do Zinave, para além de terem colocado um colar transmissor a um macho, medida que visa monitorar os movimentos dos animais.
Segundo consta no comunicado recebido na nossa redacção, a operação teve duração de 16 horas, tendo decorrido dentro dos parâmetros normais para este tipo de intervenção. Os animais foram atraídos para o local pretendido por uma carcaça que serviu de isca, tendo de seguida sido imobilizados com recurso a tranquilizantes injectados por meio de equipamento apropriado e depois transferidos para o novo habitat.
No entanto, a ANAC diz que na mesma área está a decorrer uma operação semelhante, que consiste em retirar búfalos que têm destruído as culturas dos residentes no local. Os búfalos estão a ser realocados na Reserva Especial do Maputo (REM), onde supostamente existem condições ecológicas para a espécie. (Omardine Omar)
A Supertaça da UEFA 2019 apresenta o confronto Inglês entre o Liverpool, vencedores da Liga dos Campeõs UEFA, contra o Chelsea, vencedores da Liga Europa UEFA, marcado para Quarta-feira, 14 de Agosto de 2019.
Os subscritores da DStv podem acompanhar o jogo em directo no canal e SuperSport Máximo 1 e 3, com o pontapé de saída marcado para 21:00h.
Ambas equipas entraram em jogo nos respectivos encontros de abertura da Premier League 2019/20, jogando o Liverpool em casa com Norwich City, e o Chelsea fora de casa com o Manchester United no fim-de-semana, tendo ambos vivido emoções diferentes. O Liverpool venceu por 4-1 e o Chelsea saiu goleado de Old Trafford por 4-0.
Esta será a sexta aparição do Liverpool na Supercopa e a primeira desde 2005. É o tri-campeão do troféu (1977, 2001, 2005) e espera juntar-se aos gigantes Espanhóis do Real Madrid no registo de quatro títulos da Supertaça.
Os vermelhos mantiveram-se essencialmente na mesma em termos de equipa vencedora da final da Liga dos Campeões contra Tottenham Hotspur em Junho, com o técnico Jurgen Klopp insistindo que eles têm a força suficiente para competir ao mais alto nível novamente - embora não haja preocupação em termos de fadiga de longa duração na sua primeira opção de três avançados Mohamed Salah, Roberto Firmino e Sadio Mané, todos já tendo jogado em torneios internacionais da pré-época.
O Chelsea terá a sua quarta participação na Supertaça. A equipa Londrina venceu a competição na estreia em 1998, mas perdeu nas exibições seguintes em 2012 e 2013.
Os azuis tiveram uma pré-época de grande agitação, com a saída do técnico Maurizio Sarri para a Juventus e venda do craque Eden Hazard ao Real Madrid. Com a proibição de transferência imposta pela UEFA, o novo líder e lenda do clube, Frank Lampard, será forçado a colocar mais fé no sistema juvenil do clube do que normalmente seria o caso, mas felizmente o Chelsea tem alguns dos melhores talentos em ascensão na Inglaterra, exemplificado por Callum Hudson-Odoi.
Em termos de confrontos directos, o Liverpool e o Chelsea se encontraram em 172 partidas. Os vermelhos registaram 72 vitórias, contra 59 dos azuis, e 41 empates. Os encontros mais recentes das equipas aconteceram na última temporada da Premier League, tendo o Liverpool tirado quatro pontos do Chelsea graças ao empate em 1 a 1 em Stamford Bridge e vitória por 2 a 0 em Anfield.
Jogadores a acompanhar
Chelsea – Ross Barkley
O medio tacante Ross Barkely tem se esforçado para seguir com a promessa que demonstrou no Everton e a sua carreira no Chelsea tem sido de esforço para efeitos de consistência - tanto em termos da selecção na temporada XI e o nível do seu desempenho. No entanto, sob a orientação de um dos maiores meio-atacantes, Frank Lampard, o jovem de 25 anos esteve em belíssima forma durante a pré-temporada e a Supertaça da UEFA apresenta-se como uma oportunidade perfeita para estabelecer um marco para o resto da temporada.
Liverpool – Mohamed Salah
A maioria dos analistas esperava que Mohamed Salah estivesse lento no início da temporada 2019/20, despois de ter jogado efectivamente dois anos de futebol sem uma interrupção adequada (devido o Campeonato do Mundo do ano passado e o recém-concluído Campeonato Africano das Nações). No entanto, o avançado Egípcio pareceu enégico na partida do Liverpool frente ao City para Supertaça da Inglaterra e estará ansioso para evidenciar a sua boa forma com golos contra a sua ex-equipa, Chelsea, e para ajudar os vermelhos a ganhar a Supertaça pela quarta vez na história.
Principais confrontos do jogo
Jurgen Klopp v Frank Lampard
Jurgen Klopp atingiu o auge da sua carreira em Junho deste ano, quando a sua equipa, Liverpool, venceu o troféu da Liga dos Campeões da UEFA, mas pode-se apostar que o alemão estará determinado a ver a sua equipa a melhorar e a desafiar o Manchester City ao nível doméstico. Embora tais objectivos estejam além do novo treinador do Chelsea, Frank Lampard, o lendário do clube espera levar para casa a Supertaça UEFA.
Christian Pulisic v Trent Alexander-Arnold
Assinado em Janeiro deste ano antes de o Chelsea ter a proibição de transferência impostas pela UEFA, o atacante Christian Pulisic teve a difícil tarefa de substituir o Eden Hazard. O jovem americano tem grande potencial, mas actualmente é ainda um diamante por polir. Ainda assim, ele tem o ritmo e a habilidade para desafiar a maioria dos defensores e a sua batalha contra Alexander-Arnold Trent do Liverpool, que é indiscutivelmente um dos melhores laterais-direitos do mundo actualmente, deverá ser um fascinante confronto individual.
Tammy Abraham v Virgil van Dijk
Depois de uma prolífica temporada de empréstimo no Aston Villa em 2018/19, o jovem atacante Tammy Abraham retornou ao Chelsea e prepara-se para ser uma das melhores opções de Frank Lampard para liderar o ataque. Os atacantes dos azuis terão de enfrentar uma verdadeira prova de talento quando ele jogar contra o possante Holandês e defesa do ano na Inglaterra, Virgil van Dijk, que teve grande influência no sucesso do Liverpool.
Detalhes do jogo
2019 UEFA Super Cup
Liverpool v Chelsea
14 de Agosto de 2019, 21:00
Vodafone Park, Istambul, Turquia
Liverpool v Chelsea – Frente a frente
Jogos: 172
Vitórias do Liverpool: 72
Vitórias do Chelsea: 59
Empates: 41
(MULTICHOICE)
A decorrer em Quelimane, as formações têm a duração de 5 dias. Trata-se, por um lado, da formação de 50 monitores, maioritariamente jovens, cuja função é de, durante o ciclo eleitoral, observar, identificar e reportar todos os actos de violência eleitoral e, por outro lado, da formação de 38 membros de Comités distritais de Resposta e Reconciliação (CRRs), maioritariamente anciãos, incluindo mulheres, cuja função é de engajar os partidos políticos, os órgãos de administração eleitoral, os órgãos policiais e sociedade civil na resposta aos actos de violência reportados pelos monitores.
Os participantes são provenientes da cidade de Quelimane, Mocuba e Gurue e Milange. Ao nível nacional, a iniciativa é implementada em 20 distritos das províncias de Maputo, Gaza, Sofala, Manica, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado. Com a liderança nacional do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) esta é uma iniciativa, em forma de rede, que envolve a PNDH (Pressão Nacional para os Direitos Humanos), o CESC (Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil), o CEDES (Comité Ecuménico para o Desenvolvimento Social) e a ANDA (Associação Nacional para o Desenvolvimento Auto-Sustentado) e conta com um financiamento da USAID através da Counterpart International.
Intervindo na sessão de abertura, o primeiro vice-presidente da Comissão Provincial de Eleições, Dr. Orlando Mote, disse que “...aceitamos o convite com a convicção de que o Centro para a Democracia e Desenvolvimento vai através desta plataforma que lidera contribuir para a promoção de eleições gerais pacificas, credíveis e sem violência, de harmonia com a nossa missão de garantir que as eleições decorram de forma livre, justa e transparente, o que faz de nos parceiros da sociedade civil”.
Na sessão de abertura, o Prof. Doutor Adriano Nuvunga, director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) disse que a iniciativa visa promover um ambiente de confiança pública em prol de eleições gerais pacíficas, credíveis e sem violência, através de uma componente de monitoria e resposta à violência nas eleições. A violência eleitoral afecta maioritariamente a mulher e é uma das causas da abstenção eleitoral “... estudos mostram que a violência eleitoral acfecta mais as mulheres, tanto nas campanhas eleitorais, como nos actos de votação e serve como factor de dissuasão para não só as mulheres, mas também homens de grupos marginalizados de se fazerem às urnas para o exercício do seu direito constitucional de votar”, disse o Prof. Nuvunga. Falou ainda que infelizmente, ao longo dos anos, se tem notado situações de instrumentalização da juventude para a prática de violência em forma dos famigerados grupos de choque “...não pode haver coesão social, consolidação democrática e desenvolvimento numa sociedade onde os jovens são mobilizados a praticar violência, particularmente em processos eleitorais (...) os jovens são os agentes de transformação socioeconómica e os lideres da sociedade. Não podem se deixar instrumentalizar para actos de violência”, Prof. Nuvunga.
As duas formações terminam na sexta-feira, dia 16 de Agosto. De seguida, os participantes regressam aos seus distritos para iniciarem as actividades de monitoria e intervenção para a prevenção e mitigação de violência e conflitos eleitorais. (Carta)
A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) anunciou, na quarta-feira, 7 de Agosto, que a procura pelas acções emitidas no âmbito da oferta pública de subscrição, lançada pela empresa Cervejas de Moçambique (CDM), superou as expectativas, tendo atingido os 124,5 por cento.
Foram, no total, emitidas 36.762.972 acções, mas a procura ascendeu a 45.771.294 novas acções, revelando, assim, a apetência dos accionistas em investir na empresa, com recurso a instrumentos da bolsa.
O período de subscrição das acções, que representam, aproximadamente, 30,190 por cento do actual capital social da CDM e cuja oferta era dirigida exclusivamente aos accionistas da empresa, decorreu entre os dias 22 de Julho e 5 de Agosto, com o valor nominal unitário de 2,00 MZN (dois meticais).
Para a Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), esta oferta pública de subscrição, que constitui o segundo aumento de capital social através da emissão de novas acções efectuado pela CDM e a segunda maior operação de financiamento no País, vem reforçar o papel do mercado de capitais na economia moçambicana.
“Muitos cidadãos, incluindo empresários e investidores, não entendem o papel de uma bolsa de valores numa economia de mercado florescente, assim como no aprimoramento do clima de negócios e investimentos, no financiamento às empresas em condições mais vantajosas, na dispersão do risco de investimento, na diversificação da aplicação das poupanças e na viabilização de projectos exigentes em termos de capital”, sublinhou Salim Valá, presidente do Conselho de Administração da BVM.
Na ocasião, o director-geral da Cervejas de Moçambique, Pedro Cruz, explicou que a empresa recorreu ao mercado de valores mobiliários para materializar o projecto de construção da sua quarta fábrica, localizada na província de Maputo, distrito de Marracuene, localidade de Matalane.
Para Pedro Cruz, “esta operação simboliza a confiança e a aposta no desenvolvimento do mercado de valores mobiliários no País, bem como a vontade de partilhar os seus benefícios económicos com todos que intervêm na sua cadeia de valor, tais como os agricultores de milho e mandioca, os armazenistas e retalhistas, entre outros”.
A decisão, acrescentou o director-geral da CDM, baseou-se na contínua trajectória de crescimento da empresa, na estabilidade fiscal do País, assim como no quadro fiscal, que é propício ao investimento.
Esta operação foi estruturada e liderada pelo Standard Bank, que colocou o seu conhecimento e experiência ao serviço do mercado de valores mobiliários, em particular, e da economia nacional, no geral.
Segundo Chuma Nwokocha, administrador delegado do Standard Bank, mais do que estruturar e liderar acções deste género, o banco tem desenvolvido acções com vista à promoção da Bolsa de Valores de Moçambique como uma fonte alternativa de financiamento e de diversificação de fontes de rendimento para particulares e empresas, respectivamente, como é o caso do workshop promovido em Maio último.
“Ao longo destes 125 anos de operações em Moçambique, o Standard Bank já estruturou várias operações na área de mercado de capitais, tendo sido pioneiro na estruturação do papel comercial, um outro instrumento bolsista ainda pouco usado pelas empresas”, disse Chuma Nwokocha.
Importa realçar que a CDM é, actualmente, a empresa com maior peso na capitalização bolsista, com 23.2 por cento, e a que detém o título mais negociado no mercado da bolsa. (FDS)