Nesta época festiva, os canais SuperSport vão levar até a casa dos telespectadores uma grande variedade da acção futebolística de cortar a respiração com o melhor futebol do velho continente a contar para Serie A, La Liga, Liga Inglesa, uma acção sem fim que incluirá alguns dos melhores duelos do mundo. Ao todo, a SuperSport vai transmitir quase 200 partidas em directo até ao final do próximo mês de Janeiro de 2021.
A DStv lançou a sua promoção da época festiva com o kit inicial HD Single a ser vendido ao preço de 1.999MT e inclui uma mensalidade do pacote DStv Família de 1.000MT. Esta é uma boa altura para se juntar a família DStv e passar as festas com melhor do entretenimento.
A transmissão dos jogos inclui os melhores comentários em Português, análise apurada dos lances, sinal em qualidade digital garantida a mais de 25 anos, tudo para proporcionar ao telespectador uma experiência de visualização única.
A partir desta semana, serão transmitidos mais 60 jogos em directo a contar para a Liga Inglesa de Futebol. Em termos de destaque, o jogo Tottenham x Liverpool, Klopp X Mourinho, no dia 16 de Dezembro, pode ser considerado um dos jogos mais esperados da temporada colocando frente a frente os actuais líderes do campeonato inglês de futebol. Outras partidas de destaque nos próximos dias inclui o Arsenal X Chelsea no dia 26 de Dezembro a contar para o tradicional Boxing Day e Everton X Manchester City no dia 28 de Dezembro. É caso para dizer que a luta pelos quatro primeiros lugares será bastante renhida até ao fim da presente época.
Outro destaque nas terras de sua majestade vai para as partidas dos quartos de final da Taça Carabao ou Taça da Liga Inglesa, tendo como uma das partidas de cartaz o Arsenal contra o Manchester City no dia 22 de Dezembro, em directo na DStv.
Em Janeiro, há jogos da terceira ronda da Taça de Inglaterra que incluem partidas complicadas com equipas do segundo e terceiro escalão a se oporem frente a equipas com Manchester United, Everton e Tottenham Hotspur.
Na LaLiga, serão transmitidos mais de 50 jogos agendados de 21 de Dezembro a 12 de Janeiro. O líder Atlético de Madrid terá um teste complicado no dia 21 de Dezembro contra o segundo classificado Real Sociedad.
Na Serie A serão mais de 50 partidas nas próximas semanas para deliciar os Clientes. A Juventus de Ronaldo caminha em quarto lugar, mas terá a confiança tranquila na manutenção do campeonato com os jogos contra o Parma e a Fiorentina no início do novo ano.
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Passam quase 11 meses, desde que foram instalados os primeiros órgãos de representação do Estado nas províncias (representados pelo Secretário de Estado) e de governação descentralizada provincial (representados pelo Governador da província), criados no âmbito da aprovação do novo pacote de descentralização, adoptado no contexto dos entendimentos entre o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o antigo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, com vista à “pacificação” do país.
Entretanto, até hoje, ninguém está claro em relação à competência específica de cada um dos órgãos instalados nas províncias, havendo, em algumas ocasiões, disputas de “protagonismo” entre as principais figuras: Secretário de Estado (nomeado pelo Presidente da República) e Governador da província (eleito).
Em conversa com “Carta” em relação à falta de clareza nas atribuições de cada um dos órgãos, o cientista político e investigador do Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África (EISA), Egídio Guambe, defendeu que a mesma “não vai existir”, pelo facto de o modelo adoptado não corresponder ao problema levantado, que era o da “redistribuição do poder”, pelo que, faltará sensatez, por parte do Chefe de Estado, em “assumir que isto está errado e recuar”.
“O modelo da descentralização, nos moldes em que foi desenhado, não corresponde ao problema levantado, o qual se estava à espera que, em cada província, se calhar os partidos políticos da oposição pudessem ganhar, o que não se viu. Penso que a solução poderia ter sido, dependendo dos resultados, redividir a distribuição dos postos dentro da estrutura político-administrativa existente. Por exemplo, no Governo da província, o primeiro a ser votado podia nomear o Governador; o segundo podia nomear, se calhar, um Director de Serviço ou Chefe de Secretaria, num sentido de que a nossa administração está tendo dificuldades de se emancipar”, disse a fonte, sublinhando que “a clareza não vai existir” porque “as receitas das soluções foram mal desenhadas”, optando-se por “redistribuir supostamente o poder sem necessariamente tocar na estrutura-base existente”, facto que criou a figura de Secretário de Estado.
“O Secretário de Estado, nos moldes em que foi constituído, assim como o Governador, nunca vão operar devidamente. Existirá muita tensão porque foram criados como uma resposta mal entendida. Não existe uma ideia bem estruturada do pressuposto de interesse público. Cortou-se o contacto com a sociedade”, defende o académico, para quem não se irá recuar por “uma questão de vergonha”.
“O que vai dificultar o recuo é o facto de o actor principal que incentivou que se avançasse com estes moldes de reforma, o Presidente da República, pelo cariz político moçambicano, não vai ter coragem suficiente de assumir que isto está errado e recuar. É certo que, nas próximas eleições [de 2024, em que serão eleitos os Administradores dos distritos], vamos até ao nível dos distritos, por uma questão de vergonha, de não reconhecimento mesmo. Não me parece haver sensatez para poder reconhecer que o problema não é nenhuma lacuna legislativa, porque isso existe em todo o lado e em toda a legislação. As lacunas legislativas são naturais e normais, o mais importante é haver princípios de interpretação. É preciso haver um agente administrativo que dá sentido e alcance aos aspectos legais. Portanto, em 2024, teremos a eleição dos administradores, mas na mesma perspectiva clientelista”, atirou o Oficial de Programas Sénior no EISA.
Para Guambe, se, em 2024, tivermos um candidato presidencial a ser eleito a Presidente, “com sensatez e lucidez própria”, terá duas soluções: recuar deste figurino de descentralização ou melhorar a performance, pois, “não há clareza, por exemplo, se as autarquias irão ou não continuar, pois, a legislação autárquica não foi revogada”.
Lembre-se que, na semana finda, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, em visita à província do Niassa, disse que não podia haver dúvidas em relação às atribuições dos representantes do Estado naquela parcela do país. Segundo o Governante, “questões de relacionamento e de não clareza de quem faz o quê só nos distraem do nosso foco”. (A.M.)
Moçambique conta, desde semana finda, com 25 novos médicos especialistas, formados nas áreas de anatomia patológica, anestesia e reanimação, cirurgia maxilo-facial, cirurgia geral, dermatologia e obstetrícia, medicina legal, medicina interna, oftalmologia, oncologia, pediatria e pneumologia. A informação é avançada pelo Hospital Central de Maputo (HCM), na sua página oficial.
Segundo o Ministro da Saúde, Armindo Tiago, citado na nota publicada pela maior unidade sanitária do país, o perfil epidemiológico de Moçambique exige que se tenha formação ajustada à realidade nacional, que está orientada a resolver os problemas dos pacientes.
Para Armindo Tiago, diz a nota, a pandemia do novo coronavírus trouxe enormes desafios para o sector da saúde, destacando-se a necessidade de se priorizar a formação em áreas consideradas intensivas (pneumologia e medicina interna), como forma de responder à demanda.
Na perspectiva do dirigente, é preciso também se implementar um programa acelerado de formação médica, voltada às necessidades do país e que permita formar mais especialistas nos próximos anos, em número suficiente para cobrir o actual défice, que se situa em 2.500. Aliás, o governante avança, sem especificar o horizonte temporal, que, nos próximos anos, cada unidade sanitária existente no país deve ter, no mínimo, um especialista. (Marta Afonso)
O Banco Único inaugurou, na passada sexta-feira, um novo espaço de trabalho, constituído por escritórios modernos, onde a qualidade de vida dos seus colaboradores esteve por detrás do investimento efectuado pelo Conselho de Administração daquele que é o sexto maior banco do país, na actualidade.
Na ocasião, Elsa Graça, CEO Interina do Banco Único, afirmou que o espaço está inspirado nos conceitos “Agile”, em que os colaboradores se sentem confortáveis, podendo “conviver e trabalhar”.
“O sucesso e inovação são proporcionais à satisfação dos colaboradores. O mundo, o mercado estão em constante mudança, pelo que, devemos proporcionar ambientes que estimulem a criatividade e a abertura ao mundo, com espaços verdes e de convívio, que facilitem a mobilidade entre projectos e entre áreas”, disse.
Segundo Elsa Graça, a ampliação do espaço visa incentivar a criatividade e fomentar novas ideias de forma constante. De acordo com a fonte, a preocupação do Banco Único é ser cada dia mais digital, uma aposta que, depois dos seus produtos e serviços, tem agora um espaço digital que reflecte o alinhamento com a tendência de futuro no modo de trabalhar e tornar a empresa mais madura.
De referir que o Banco Único foi inaugurado, em 2011, estando, neste momento, em oito cidades moçambicanas e com mais de 600 colaboradores. No momento, o Banco Único, que tem como maior accionista o NEDBANK, é o banco moçambicano internacionalmente mais premiado, contando com um portfólio de perto de 50 distinções internacionais. (Carta)
Moçambique anunciou, este domingo, o registo de mais duas mortes causadas pela Covid-19, elevando o total para 142 óbitos, desde a eclosão da pandemia do novo coronavírus, no país. As duas vítimas mortais (de sexo feminino com 70 e 83 anos de idade) foram registadas no último sábado, na cidade de Maputo.
No que tange aos novos casos, o Ministério da Saúde (MISAU) informou haver mais 142 infectados, dos quais 82 estão na cidade de Maputo, 42 na província de Maputo, cinco na província de Inhambane, quatro na província de Cabo Delgado, três na província de Nampula, dois na província de Gaza, dois na província de Manica, um na província da Zambézia e outro na província de Tete. Assim, o país conta com um cumulativo de 16.954 casos positivos do novo coronavírus, dos quais 1.990 estão activos.
As autoridades da saúde anunciaram ainda o registo de uma alta e um novo internamento, na cidade de Maputo, o que deixa o país com 26 pacientes hospitalizados, devido à doença. Referir que mais 23 pessoas recuperaram da doença, todas na província de Cabo Delgado, aumentando para 14.818, o cumulativo de pessoas que recuperaram da Covid-19, em Moçambique. (Marta Afonso)
O escritor moçambicano Mia Couto venceu o Prémio Jan Michalski de literatura, pela edição francesa da trilogia "As Areias do Imperador", publicada este ano em França, com tradução de Elisabeth Monteiro Rodrigues, anunciou a fundação suíça.
O júri do prémio reconheceu "a excecional qualidade da escrita" de Mia Couto, que conjuga, "subtilmente, oralidade e narração literária e epistolar, contos, fábulas, sonhos e crenças, no seio da realidade histórica de Moçambique, no final do século XIX, na luta contra a colonização portuguesa".
"Sem nenhum maniqueísmo, o autor prima pela empatia com os protagonistas, que se confrontam com a desumanidade da guerra, atribuíndo-lhes uma força épica, em concordância com a rica natureza africana", concluiu o júri, presidido por Vera Michalski e composto pelo ensaísta francês Benoît Duteurtre, as escritoras Alicia Giménez Bartlett, de Espanha, e Siri Hustvedt, dos Estados Unidos, o novelista ucraniano Andrei Kourkov, o poeta polaco Tomasz Rozycki, além dos autores Carsten Jesten, do Canadá, e o 'rapper' francês Jul.
A trilogia "As Areias do Imperador", composta pelos romances "Mulheres de Cinza", "A Espada e a Azagaia" e "O Bebedor de Horizontes", centra-se nos derradeiros dias do chamado Estado de Gaza, o segundo maior império de África, no final do século XIX, dirigido por um africano.
Ngungunyane (Gungunhana) foi o derradeiro de uma série de imperadores notáveis, que detinham o poder sobre quase metade do território de Moçambique.
Derrotado em 1895 pelas forças portuguesas, comandadas por Mouzinho de Albuquerque, Ngungunyane foi deportado para os Açores onde veio a morrer em 1906. Em 1985, os seus restos mortais foram trasladados para Moçambique.
Na trilogia, Mia Couto retoma os factos conhecidos e personagens reais, que combina com ficção, centrando-se na jovem moçambicana Imani Nsambe, educada por missionários, que serve de intérprete às diferentes fações em confronto, ligada por um amor impossível ao militar português Germano de Melo.
A obra tem por suporte a investigação do autor sobre extensa documentação existente em Moçambique e Portugal, assim como testemunhos recolhidos em Maputo e Inhambane.
O título, "As Areias do Imperador", remete para a lenda, segundo a qual, em vez das ossadas de Ngungunyane, foram torrões de terra, areias, que regressaram ao seu país.
A trilogia, publicada pela francesa Métailié, com o título "Les sables de l’empereur", foi editada em Portugal pela Caminho, entre 2015 e 2017.
O prémio Jan Michalski de Literatura combina o valor de 50 mil francos suíços (45.687 euros) com "uma obra de arte escolhida e encomendada em homenagem" ao laureado.
Criado pela Fundação Jan Michalski, para distinguir obras da literatura mundial, publicadas em francês, o prémio é atribuído a Mia Couto, cerca de um mês após a publicação do seu novo romance, “O Mapeador de Ausências”, que começou por ser uma homenagem à cidade da Beira, mas acabou por se tornar uma viagem ao passado do autor e às “ausências” que o marcaram para sempre, como disse á agência Lusa.
“O Mapeador de Ausências” tem como narrador Diogo Santiago, um prestigiado e respeitado intelectual moçambicano, que se desloca à sua cidade natal, Beira, nas vésperas do ciclone Idai que a arrasou em 2019.
Traduzido em mais de 30 línguas, vencedor do Prémio Camões em 2013, Mia Couto foi igualmente distinguido com o Prémio Vergílio Ferreira, em 1999, com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas, em 2007, e com o Prémio Eduardo Lourenço, em 2011, pelo conjunto da carreira.
"Terra Sonâmbula" foi eleito um dos doze melhores livros africanos do século XX, e "Jesusalém" esteve entre os 20 melhores livros de ficção mais publicados em França, na escolha da rádio France Culture e da revista Télérama.
Para o Prémio Jan Michalski de Literatura, além de Mia Couto eram finalistas o franco-britânico Philippe Sands, pelo livro "Retour à Lemberg", e a norte-americana Fran Ross, por "Oreo", editado em Portugal pela Antígona.
Sands tem publicado em Portugal "Estrada Leste-Oeste - As Origens do Genocídio e dos Crimes Contra a Humanidade" (Vogais).
Mia Couto sucede à autora israelita Zeruya Shalev, distinguida pelo romance "La douleur", editado em Portugal pela Elsinore. (Lusa)