Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

sábado, 07 setembro 2019 13:09

Papa comeu "vermelhão" grelhado com arroz de coco e doce de mandioca num voo da LAM seguro, fiável e confortável

Ontem, na sua viagem de Maputo para Antananarivo, num voo papal TM 8004, o Papa Francisco tomou como sobremesa doce de mandioca com leite de coco de Inhambane, numa oferta de catering da SMS pensada para moçambicanizar a refeição. Entre os pratos principais havia peixe e carnes (mais refeições especiais). O Papa optou pelo "vermelhão" grelhado com arroz de coco. 

 

 

Fonte da LAM disse que, apesar de ventos fortes em Maputo e em rota, “o voo, em cruzeiro estável, correu lindamente tanto em termos de embarque e desembarque como na descolagem e aterragem”.

 

O Santo Padre foi recebido à porta do avião pelo DG da LAM Pó Jorge, pelo Comandante Hilário Tembe e pela Chefe de Cabine Julieta Tamele, a assistente com mais tempo de casa. Eram 110 passageiros, mais de metade jornalistas.

 

O voo saiu da terminal VIP do aeroporto de Maputo às 12h20 e descolou para Sul às 12.45 locais, com previsão de 2h10 minutos. Aterrou em Antananarivo 30 minutos antes da hora prevista.

 

 

Durante o voo, um Cardinal o abriu espaço para Pó Jorge oferecer ao Papa uma escultura em sândalo representando o pássaro do emblema da LAM. O Papa convidou Pó Jorge a sentar-se ao seu lado e conversaram por 4 minutos.

 

Transportar o Papa não é para qualquer um. Habitualmente o Papa viaja na Alitália. Não conseguimos apurar por que razão o Vaticano optou pela LAM, cujos colaboradores tiveram de trabalhar vários meses para garantir a reputação e certificação necessárias para uma operação deste nível.

 

 A primeira aproximação do Vaticano à LAM aconteceu em Março e, desde lá, houve muita comunicação entre os operacionais do Vaticano/Alitália e os da LAM para a companhia moçambicana perceber e aprender os detalhes relativos à segurança, conforto e fiabilidade requeridas num voo papal.

 

 A LAM esforçou-se então para não defraudar. Esmerou-se em todos os aspectos do serviço, incluindo uma coisa inédita. Fez o “check in” do batalhão de jornalistas estrangeiros e o despacho de suas malas no Hotel Glória, num processo que decorreu desde 4 às 6 horas da manhã, permitindo aos jornalistas irem ao Estádio do Zimpeto e embarcarem sem demora logo que chegados ao aeroporto de Maputo.

 

 

Um “momento comovente” aconteceu no embarque em Maputo. À volta do avião estava o “Staff” técnico e comercial da LAM para ver o Papa a embarcar. Mas alguém  (pareceu ter sido o PR Filipe Nyusi) chamou os colaboradores da LAM, que foram aos saltos e gritos cumprimentar o Papa. (Carta)

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