Segundo Mateus Simbine, director adjunto da UEU, a iniciativa enquadra-se no contexto da preservação da cultura moçambicana contemplando para além da dança, outras modalidades artísticas tais como: artes plásticas, pintura, desenho, leitura, entre outras, que constam do plano de actividades a serem desenvolvidas no presente ano lectivo.
“Nós pretendemos expandir a dança tradicional para todas unidades orgânicas da Universidade Politécnica e resgatar a cultura nacional, através da manifestação diversificada da dança tradicional. Hoje, o Chigubo, Zore, Kway, entre outras manifestações, foram as danças com maior destaque”, referiu o Director Adjunto da UEU.
Por sua vez, Gerquina Segredo, coordenadora do evento, disse que a iniciativa tem por objectivo promover intercâmbio cultural entre os vários grupos da cidade e província de Maputo, e constitui uma oportunidade para exibirem o melhor de si em termos de manifestações culturais.
“ Aqui pudemos ver danças como Chigubo, Nganda, Kway, entre outras. É gratificante assistir a esta exaltação da cultura moçambicana. Queremos um verdadeiro intercâmbio e um resgate permanente da nossa cultura”, disse Gerquina Segredo.
Eufórica, esteve Rosa Mafumo, dançarina do grupo Lwandle, disse após ter exibido dois números, nomeadamente a dança Zore, da província de Inhambane e Kway, de Maputo, que foi graças ao trabalho em grupo que conseguiram esta proeza, arrancando os aplausos da plateia.
“O nosso grupo trabalhou bastante e espero que a Universidade Politécnica abra mais portas para outros grupos de dança e que a iniciativa se alastre para outros pontos do país”, frisou Rosa Mafumo.
Importa referir que o evento denominado “Festa da Dança tradicional” tem uma periodicidade anual e é aberto a todos os grupos culturais interessados.(FDS)