A empresa Águas da Região Metropolitana de Maputo, SA (AdRMM) insta a sociedade moçambicana sobre os graves impactos que a recente crise pós-eleitoral causou às infraestruturas públicas de abastecimento de água.
Incidentes de destruição, incluindo danos em lojas, condutas principais, painéis eléctricos, muros de vedação e materiais de escritório, geraram prejuízos financeiros significativos, totalizando aproximadamente 200 milhões de meticais, até à primeira quinzena de Janeiro de 2025.
A destruição compromete directamente a qualidade e a continuidade do abastecimento de água potável, expondo as comunidades ao risco de doenças e atrasando investimentos em projectos de expansão e reabilitação da rede.
Além disso, a recuperação dos danos exige recursos que poderiam ser alocados para melhorias e ampliação dos serviços, retardando ainda mais os esforços para prover água potável a áreas sem acesso ao serviço.
Diante desse cenário, a AdRMM reforça a necessidade de se proteger as infraestruturas de toda cadeia de abastecimento de água e apela aos consumidores a contribuírem para a continuidade do serviço de provisão de água remunerando os seus consumos, assegurando-se assim, a sustentabilidade do sistema de abastecimento de água.
“A vandalização de bens públicos afecta não apenas o funcionamento das infraestruturas, mas também a saúde pública e o desenvolvimento social. Cada acto de preservação é um passo essencial para garantir água potável de qualidade para todos e o progresso das comunidades,” destacou João Francisco, director de Manutenção da AdRMM.
A AdRMM está ciente da necessidade de maior expansão do serviço de abastecimento de água às comunidades e reafirma o seu compromisso em trabalhar junto às autoridades e à sociedade no geral, para promover a consciencialização sobre a preservação dos recursos e continuar a fornecer água de forma contínua e segura.(Carta)