Depois de na semana passada ter sido visto em Vilankulo (Inhambane) a caminho do Bazaruto, numa jornada sol e praia, piloto britânico visitou o campo de refugiados de Maratane (Nampula), e ficou profundamente tocado pelo que viu.
Nas suas redes sociais, Hamilton mostrou imagens do seu encontro com refugiados, incluindo estudantes.
O piloto ouviu histórias de vida e aprendeu sobre as dificuldades enfrentadas pela população local. “A força, o espírito e a resiliência das pessoas que conheci ficarão comigo pelo resto da vida”, escreveu o piloto.
Hamilton é conhecido pelo seu activismo e já se manifestou sobre diversas causas sociais. O piloto destacou a importância da solidariedade global e da necessidade de ajudar aqueles que mais precisam.
Eis as suas palavras:
“Grato pela oportunidade de me encontrar com refugiados que vivem no Assentamento de Refugiados de Maratane no norte de Moçambique. O pais abriga mais de 710.000 pessoas deslocadas, incluindo 25.000 refugiados. Poder conhecer algumas dessas pessoas não é uma experiência que eu leve. Quer tenham sido deslocados devido a conflitos ou desastres naturais, eles lutam por si mesmos, pelas suas famílias e pelas suas histórias todos os dias. A força, o espírito e a resiliência das pessoas que conheci ficarão comigo para o resto da minha vida, assim como a compaixão daqueles que trabalham no terreno para defender e proteger as suas vidas todos os dias. Todas as nossas vidas estão conectadas, e nós compartilhamos tudo. Alegria e dor, triunfo e luta. O nosso apoio um pelo outro tem de se estender globalmente”.
Nas vésperas da retomada da Fórmula 1 neste próximo final de semana, com o GP da Holanda, é caso para dizer que Lewis Hamilton encontrou dois motivos para recarregar suas baterias em Moçambique: turismo e acção social. (Carta)