“Reciclar e Reaproveitar” é o título da 24ª exposição dos alunos da Escola Nacional de Artes Visuais (ENAV), patente no Auditório do BCI, e cuja cerimónia de abertura teve lugar na quarta-feira (19), orientada pelo vice-ministro da Cultura e Turismo, Fredson Bakar. Com recurso a várias técnicas desde a colagem, impressão, corte e costura, estampagem entre outras, podem ser apreciadas nesta exposição mais de setenta obras.
Segundo o director da escola, Almeida Nhampa, “os alunos pretendem dar o seu contributo, chamando a atenção dos munícipes e da sociedade, em relação à poluição do meio ambiente, ao desmatamento, às queimadas descontroladas, entre outros males que afectam a nossa natureza”. O trabalho dos alunos consistiu no reaproveitamento de resíduos sólidos, transformados em objectos de arte.
O administrador do BCI, Luís Aguiar, por seu turno, afirmou que a exposição revela o que de melhor se fez e se faz em Moçambique, em matéria de artes plásticas. “Demonstra também como os jovens artistas assumem com determinação e responsabilidade o legado que lhes é transmitido, daí o carinho especial que o BCI lhes reserva” – disse.
Acerca dos 25 anos de parceria que o BCI e a ENAV selam este ano, Luís Aguiar realçou que “os laços entre estas duas instituições permitiram e permitem o lançamento e promoção de talentos que a ENAV forma, sendo um dos vários exemplos claros de intervenção social do Banco, no âmbito da sua política de responsabilidade social”.
Já o Vice-ministro da Cultura e Turismo saudou o BCI, “nosso parceiro, pela fidelidade no apoio incondicional que tem prestado à escola para a materialização dos seus planos e objectivos, e à cultura. Nós temos a felicidade de ter o BCI como nosso fiel parceiro do sector da cultura. São muitas acções que o BCI tem abraçado, e em que tem apostado. Entendemos que para o BCI a cultura é a sua causa”.
Num outro desenvolvimento, Fredson Bakar indicou que os trabalhos dos alunos foram expostos na perspectiva “de promover a pesquisa, a preservação, a valorização e a divulgação do património cultural, material e imaterial moçambicano. Por isso sentimo-nos honrados por participar nesta jornada de formação e de promoção das artes e cultura do nosso país”.
Refira-se que a exposição, com entrada livre, poderá ser visitada até ao dia 29 Outubro.