Eis uma comunicação da Galp Moçambique, recebida na nossa redacção, a qual transcrevemos integralmente:
A Galp Moçambique tomou conhecimento de matérias publicadas nos jornais “Zambeze” e “Canal de Moçambique”, nas quais se afirma que a empresa realizou a importação irregular de combustível entre 2016 e 2021, que estará a liderar a pressão das gasolineiras sobre o Governo visando o aumento dos preços dos combustíveis, e que terá manipulado o volume das botijas de GPL (gás doméstico).
No sentido de repor a verdade dos factos, cumpre-nos prestar os seguintes esclarecimentos:
A Galp Moçambique cumpre com as suas obrigações legais e fiscais de forma transparente e responsável;
Assim, não procedeu a qualquer importação irregular de combustíveis, presumindo-se que as insinuações proferidas decorram de uma auditoria de rotina levada a cabo pela Autoridade Tributária que resultou numa alegada divergência entre o valor calculado e o efectivamente entregue pela Galp, a título de direitos aduaneiros e IVA, tendo esta prontamente prestado todos os esclarecimentos, e fundamentando nada ser devido;
A postura exemplar da Galp Moçambique enquanto contribuinte tem sido recorrentemente distinguida pela própria Autoridade Tributária, nomeadamente em Março deste ano, com diversos prémios, nomeadamente como maior Contribuinte na categoria de direitos aduaneiros no ano transacto;
As alegações, graves e falsas, são lesivas do bom nome da Galp Moçambique e do próprio jornalismo enquanto atividade idónea e honrada, uma vez que a Galp não foi em momento algum contactada pelos meios de comunicação social em questão;
Em relação aos preços dos combustíveis, a Galp Moçambique tem mantido uma via de diálogo franco e permanente com as autoridades nacionais para monitorar as oscilações das cotações no mercado internacional e encontrar soluções que permitam minimizar o impacto para os consumidores moçambicanos;
É um facto, reconhecido pelas próprias notícias, que têm sido as empresas distribuidoras, como a Galp, quem tem suportado financeiramente o esforço da estabilização dos preços no mercado nacional, acumulando défices desde março de 2021, período em que os preços do petróleo e dos combustíveis no mercado internacional duplicaram;
Apesar deste desequilíbrio, a Galp tem contribuído de forma activa para assegurar o normal abastecimento do mercado;
Sobre o GPL, a Galp Moçambique realizou grandes investimentos na sua cadeia logística, designadamente na renovação total do Terminal da Matola e numa nova linha de enchimento de garrafas completamente automatizada e com um sistema digital de controlo que assegura a correta calibragem, volumes e número de garrafas. O processo de enchimento de garrafas é objeto de um controlo rigoroso, não apenas interno, mas também da parte de entidades externas, como o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade-IP (INNOC), a DNHC, a ARENE e o INAE.
Por reconhecer o importante papel de um jornalismo rigoroso na promoção de uma sociedade moçambicana cada vez mais informada e esclarecida, a Galp repudia categoricamente este tipo de notícias sem qualquer fundamento ou aderência à realidade, e está disponível, como sempre tem estado, para todos os esclarecimentos que levem à verdade dos factos. Adicionalmente, e dada a gravidade das acusações, a Galp reserva o direito de defender a sua posição através todos os meios disponíveis, nomeadamente pela via judicial.
A Galp está presente em Moçambique há 65 anos, período ao longo do qual sempre pugnou por uma postura de seriedade, de qualidade de serviço, e de contributo para o desenvolvimento do País através do seu investimento, da criação de emprego e do apoio à actividade económica e ao bem-estar das famílias moçambicanas. Estes atributos são a nossa forma de estar e de ser em todos os países onde estamos presentes.
Galp Moçambique