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A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) pretende, a partir de 2022 que se avizinha, passar a apresentar anualmente um Índice de Conteúdo Local sobre grandes empresas que operam no país.
A informação foi anunciada esta quarta-feira (15) pelo Director Executivo da CTA, Eduardo Sengo, durante o Briefing do Fim de Ano do sector privado. Objectivamente, a CTA pretende, com o Índice, estabelecer um indicador para aferir o estágio do conteúdo local em Moçambique; monitorar a evolução do conteúdo local nos grandes projectos; reactivar o debate sobre o conteúdo local em Moçambique e contribuir para a participação das Pequenas e Médias Empresas nos grandes projectos.
Perante empresários, governantes e diplomatas, Sengo explicou que, para efeitos do Índice, deverá ser “a proporção entre o valor dos bens produzidos e dos serviços prestados no país para execução dos contratos dos grandes projectos, e o valor total dos bens utilizados e serviços prestados para esta finalidade”.
Para colectar a informação, a CTA vai recorrer a inquéritos aos empresários, nomeadamente, sobre volume de aquisições de bens e serviços localmente; volume de importação de bens e serviços; volume total de aquisições de bens e serviços, bem como sobre a política de contratação de mão-de-obra nacional e estrangeira.
O Director Executivo da CTA explicou que, para a primeira edição do Índice, serão considerados os anos de 2019 e 2020. Terminou a sua intervenção afirmando que os resultados da primeira edição do Índice serão publicados na Conferência Anual do Sector Privado-CASP, prevista para Março de 2022, onde serão premiadas as empresas que se destacaram em termos de performance no Índice. (Evaristo Chilingue)
