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Actualizado de Segunda a Sexta

segunda-feira, 06 dezembro 2021 07:20

Congestionamento no Corredor de Maputo compromete negócios

Empresas sul-africanas de transporte rodoviário já acumularam este ano prejuízos de 1 bilião e 300 milhões de randes em receitas devido ao congestionamento no Corredor de Maputo

 

Os transportadores sul-africanos dizem que a crise no Corredor de Maputo se deve ao congestionamento no posto fronteiriço Lebombo/Ressano Garcia, causando atrasos extremamente longos no tempo de travessia da fronteira.

 

"Esses atrasos estão resultando em perda de confiança, perda de negócios e estão ameaçando a estabilidade e a sustentabilidade do comércio, transporte, empregos e criação de empregos na África do Sul", vincou Juanita Maree, presidente da Associação Sul-Africana de Transitários [SAAFF].

 

Entretanto, a mesma preocupação foi apresentada pelo Conselho de Minerais da África do Sul. 

 

Para a presidente da SAAFF, Juanita Maree, a crise no Corredor de Maputo faz com que as empresas de transporte de mercadorias estejam a operar no vermelho.

 

"O governo sul-africano precisa urgentemente de resolver os problemas no disfuncional Corredor de Maputo, que custou às empresas de transporte rodoviário locais 1 bilião e 300 milhões em receitas perdidas até agora", exortou Juanita Maree.

 

"Uma rede logística consiste em diferentes componentes e se você interromper um desses componentes, o impacto será severo. É isso que estamos a ver no Corredor de Maputo. Agora vemos em Maputo cerca de 1200 camiões diariamente ... Isso exige uma abordagem coordenada através da fronteira terrestre, caso contrário eles não podem fazer o carregamento contratual dos veículos", frisou a Presidente da SAAFF, sugerindo que o primeiro passo passa por uma reunião entre governos da África do Sul e de Moçambique.

 

Apontou que para já não está agendada nenhuma reunião conjunta para abordar os pontos críticos. "Um dos pontos problemáticos é abrir o Corredor de Maputo 24 horas por dia, sete dias por semana e ter certeza de que temos o pessoal de trânsito como trabalhadores essenciais", diz Maree, sublinhando que uma solução simples seria alargar um pouco o portão de saída em Lebombo para permitir que um camião possa parar e dar passagem a outros.

 

Uma declaração conjunta observa que o Corredor de Maputo se tornou uma rota comercial vital entre a África do Sul e Maputo e os parceiros comerciais internacionais da África do Sul.(Carta)

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