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sábado, 02 fevereiro 2019 14:13

China fecha negócio com consórcio Anadarko para ter gás de Moçambique

O consórcio liderado pela petrolífera Anadarko para extrair gás natural no norte de Moçambique vai vender 1,5 milhões de toneladas anuais, por um período de 13 anos, a um dos maiores importadores chineses, anunciou hoje em comunicado.  Os termos constam do contrato assinado entre o consórcio e o novo cliente, a CNOOC Gas and Power Singapore Trading & Marketing, "um importante ator global na área de energia num dos maiores mercados de gás natural liquefeito (GNL) do mundo, em franco crescimento", disse Mitch Ingram, vice-presidente executivo da Anadarko para o pelouro Internacional, Águas Profundas e Pesquisa.

 

O contrato "dá ao maior importador de GNL da China acesso aos recursos de gás de classe mundial da Mozambique LNG", a entidade comercial de propriedade conjunta dos coinvestidores da Área 1 de Moçambique.

 

As reservas de gás "estão estrategicamente localizadas ao largo da costa leste de África e fornecerão à China uma fonte limpa de energia nos próximos anos", destacou Ingram. O contrato junta-se a outros, numa "crescente lista de clientes na região da Ásia e Pacífico, demonstrando o excelente progresso que estamos a ter em direção ao nosso objetivo declarado de tomar uma decisão final de investimento durante o primeiro semestre deste ano", acrescentou.

 

O vice-presidente executivo da Anadarko espera anunciar mais contratos "num futuro próximo".

 

O projeto Mozambique LNG, operado pela Anadarko, será o primeiro empreendimento de GNL a desenvolver-se em terra, na Península de Afungi, província de Cabo Delgado, em Moçambique. A fábrica, cujas infraestruturas de apoio estão em construção, será composta inicialmente por dois módulos capazes de produzir 12,88 milhões de toneladas por ano (MTPA) de GNL, destinado à exportação. (Lusa)

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