Já são seis, o total de escolinhas suspensas pela Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), em todo o país, por funcionarem à margem das leis vigentes, que proíbem a abertura de creches e escolinhas, no âmbito do combate à Covid-19.
Depois das cinco escolinhas suspensas na província da Zambézia, em Junho último, esta terça-feira, o porta-voz da INAE, Tomas Timba, anunciou a suspensão de uma escolinha na cidade de Maputo por violar as medidas decretadas pelo Governo, no âmbito do Estado de Calamidade Pública.
Segundo Timba, a referida escolinha foi flagrada com um conjunto de crianças no seu interior, o que viola as regras estabelecidas pelo Governo. A autoridade diz ter fiscalizado, de 17 de Julho a 07 de Agosto, um total de nove instituições de ensino pré-escolar.
De acordo com a INAE, no mesmo período, 90 estabelecimentos comerciais foram encerrados nas principais cidades do país (Maputo, Matola, Beira e Tete), por violação do decreto presidencial, de um total 1.982 estabelecimentos comerciais inspeccionados em todo o país.
No briefing dado aos jornalistas nesta terça-feira, Tomas Timba disse que a sua instituição continua a constatar a realização de eventos privados, desta vez, fora das cidades, o que impõe novos desafios, pois, são realizados em quintas privadas. Também continua havendo desrespeito em relação aos horários de funcionamento dos bottles stores e a transformação de residências em estabelecimentos de vendas e consumo de bebidas alcoólicas. (Marta Afonso)